Cid avisa: O meu partido(PSB) tem conversado com outros partidos (além do PT)

"A legislação é sábia. A definição de candidaturas é para acontecer no mes de junho. Os partidos estão trabalhando. O meu partido tem feito mobilizações, conversado com outros partidos".
"Se a gente quer manter a aliança, é razoável que a gente preserve espaços, que um não queira engolir o outro". 
 "...e defendo um nome que possa inspirar na população de Fortaleza esperança de solução de muitos dos problemas que a cidade tem na area da saúde, da educação, urbanismo transito. São esses os principios que norteiam a minha posição e que tenho defendido junto ao meu patido".
São frases pinçadas de entrevista dada por Cid Gomes, governador do Estado antes de começar, ontem, a reunião com as cabeças coroadas de seu governo. Por mais que acene pro PT que não vai aceitar qualquer um pra dar continuidade à coligação, os trabalhadores insistem em botar as costas da parede dizendo que ou é o que ela quer ou não tem namoro. 

Heitor denuncia que Promus pagou R$ 100 mil por mês de propina a diretor do Bradesco



REPRODUÇÃO DE DOCUMENTO

Suposto e-mail enviado por Valadares para diretor do Bradesco, confirmando o pagamento de R$ 100 mil "PF" (por fora)


A informação foi obtida através de e-mails trocados entre o empresário Luiz Antônio Valadares, genro do secretário estadual da Casa Civil, Arialdo Pinho, e Fernando Perrelli, diretor da Bradesco Promotora
O deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou nesta quinta-feira (3) que a empresa Promus pagou R$ 100 mil por mês de propina ao diretor da Bradesco Promotora, Fernando Perrelli, para ter exclusividade no controle de todas as operações de empréstimos consignados para servidores públicos estaduais. 

Essa informação foi obtida através de e-mails trocados entre o empresário Luiz Antônio Valadares, genro do secretário estadual da Casa Civil, Arialdo Pinho, e Perrelli, que chegaram até Heitor por intermédio do também empresário Augusto Borges, dono da Bom Crédito – que era uma das credenciadas pela Promus para vender consignados a funcionários do Estado.
"Isso nos deixa arrepiados. A custa do servidor público a Promus garante em e-mail propina de R$ 100 mil ao senhor Perrelli. É dinheiro muito fácil que chega às suas contas. Um dinheiro que cai na conta bancária como o vento sopra no topo da colina", protestou Heitor Férrer durante pronunciamento na sessão de hoje da Assembleia Legislativa. 
Deputados da oposição se mostraram indignados com a revelação. "Esta indecência de botar "pf" (por fora) no documento já caracteriza desvio comportamental e improbidade. A coisa se tornou indefensável. Por muito menos, através de escuta telefônica, o (contraventor Carlinhos) Cachoeira está preso. Esse documento que Heitor nos trouxe é o mais sério de todos, assina o atestado de esculhambaria, mistura de esculhambação com outra coisa", bradou o deputado Fernando Hugo (PSDB)

Já o deputado Roberto Mesquita (PV) reclamou da "letargia" da Assembleia em relação à polêmica dos consignados. "Queria ver até onde vai o limite da Casa do Povo de não se indignar, de não ouvir ninguém, de não querer saber de nada. Desta forma não estamos blindando o Governo, estamos dizendo "Governo, você é culpado e não quer que ninguém apure. Até vamos suportar essa situação em que o Governo está cada vez mais encurralado?", ressaltou.
Ao ser questionada sobre o e-mail, a assessoria de imprensa do banco em São Paulo disse que "não teve acesso ao e-mail mencionado para poder atestar a sua autenticidade". Na resposta, o banco disse ainda que "tem inteira confiança nos seus executivos, que obedecem a rígidos padrões de comportamento ético e de governança no exercício de suas funções".
Com informações do Povo

Heitor Férrer destampa escandalo novo na Promus com um diretor do Bradesco


Heitor voltou a abordar a questão dos créditos consignados, relatando o conteúdo de e-mails que registram acordos feitos entre o Bradesco e a empresa Promus, contratada pela ABC, para operar com exclusividade os empréstimos consignados dos servidores públicos.  
Segundo Heitor, qualquer modelo que continuar com exclusividade de bancos estará perpetuando a injustiça e a corrupção no Estado. “Estou com o caso de uma professora no meu gabinete que nunca assinou um contrato com um banco, e está pagando dois empréstimos via cartão único. Entendam que ela não reclama de juros, e sim de um empréstimo que não foi feito. É mais uma vítima desse absurdo”, concluiu o deputado.
Em aparte, os deputados Fernando Hugo (PSDB)  e Roberto Mesquita (PV) registraram sua indignação diante dos relatos.  “A coisa se tornou indefensável. Enquanto o povo se endivida, a Promus garante uma propina de R$ 100 mil ao mês”, ressaltou Fernando Hugo. 
Segundo heitor Férrer havia uma espécie de mensalão para o Diretor do Bradesco pago pela Promus: Eram cem mil reais por mês, gradou o deputado.

AL aprova duas mensagens do Executivo e licença para deputado


VotaçãoFoto: Paulo Roch

A Assembleia Legislativa aprovou na manhã desta quinta-feira (03/05) dois projetos de lei do Poder Executivo. O de nº 02/12, que acompanha a mensagem de nº 7.355, altera o artigo 29 da Lei Complementar n° 98/11, mudando a nomenclatura da Corregedoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública do Estado do Ceará para Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública do Estado.
Já  o segundo,  nº 03/12, que acompanha a mensagem n° 7.359, dispõe sobre a extinção do Fundo Estadual de Desenvolvimento Institucional do Ceará (Funedins), órgão de natureza contábil-financeira. Também foi aprovado o projeto de lei n°01/12, de autoria do deputado Sérgio Aguiar (PSB), que considera de utilidade pública a Associação de Desenvolvimento Sustentável de Icaraí (Adesi), localizada no município de Amontada.
Foi aprovado ainda o projeto de resolução de n°08/12 de autoria da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa. A matéria concede licença ao deputado Vanderley Pedrosa (PTB) para tratar de interesse particular pelo período de 120 dias. O deputado Perboyre Diógenes (PMDB) vai assumir a titularidade.

Licitação da AMC gera nova discussão na Câmara e na AL

Um documento apresentado pela Citéluz no processo licitatório para prestação de serviço da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) suscitou novo debate ontem na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Fortaleza. Segundo o deputado Fernando Hugo (PSDB), a empresa apresentou um documento não traduzido para o português por um tradutor juramentado, ligado à Junta Comercial do Estado do Ceará, conforme exigia o edital da AMC. 
Na Câmara Municipal, o assunto foi destacado pelo vereador Carlos Mesquita (PMDB). Em posse do mesmo documento, o peemedebista confirmou a denúncia do tucano. Ele, porém, sugeriu ao líder do governo, vereador Ronivaldo Maia (PT), que a Prefeitura e a AMC, por meio do presidente Fernando Bezerra, viessem a público informar a “desqualificação” da Citéluz do processo licitatório e restabelecer o “crédito político junto à sociedade”.
Para o deputado Fernando Hugo, o Ministério Público e o Tribunal de Contas devem investigar o caso, uma vez que a comissão de licitação da Prefeitura desconsiderou o item e habilitou a empresa.



Penso eu - Mas que coisa! Todo dia tem um rolo com essa tal de AMC!!!

MP pede investigação do Tribunal de Contas


 laura raquel
laura@oestadoce.com.br

O promotor de Justiça Ricardo Rocha solicitou, ontem, ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que investigue as emendas parlamentares ao orçamento da Prefeitura de Fortaleza, entre 2009 e 2011. A ação surgiu após a denúncia sobre a liberação de verbas para associações e entidades filantrópicas indicadas pelos parlamentares. 
O MP também encaminhou uma notificação ao presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Acrísio Sena (PT), para que, além de se manifestar sobre o fato, alguns documentos sejam disponibilizados pela Casa. Segundo a denúncia protocolada, em 17 de abril, a prestação de contas destes recursos foi realizada por meio de notas fiscais frias e recibos falsos. “Iremos aprofundar as investigações no sentido de descobrir se as denúncias são verdadeiras ou não”, disse o promotor Ricardo Rocha.
CÂMARA
Na Câmara, o vereador João Alfredo (PSol) defendeu a transparência das emendas. Ele ressaltou que, anteriormente, já havia solicitado a publicação das emendas parlamentares no site da CMF. “Queria dizer que a melhor forma de não pairar nenhuma suspeição sobre nós é disponibilizar as emendas”, salientou, acrescentando que “a transparência acaba com as suspeitas de que os valores destinados às emendas estão sendo colocados no bolso”.
Carlos Mesquita (PMDB), por sua vez, relembrou a emenda aprovada, do vereador Salmito Filho (PSB), que obriga a Prefeitura a executar 1% da receita prevista do orçamento participativo e 0,01% do valor correspondente às emendas parlamentares. Portanto, segundo ele, “o vereador não deve responder por nada. Ele apenas indica, o que não significa dizer que a Prefeitura irá liberar”. Para Salmito Filho, a Casa não estaria sendo alvo de denúncia e suspeição se a prefeita Luizianne Lins tivesse cumprindo a lei que tornou impositivo 1,41% do orçamento municipal. “O que ela fez é um desserviço da prefeita à Cidade e à Câmara Municipal”, criticou.
Citado na denúncia, Adail Júnior (PV) voltou a se defender. Ele classificou a situação como um “fato político” e uma “calúnia requentada” dos seus adversários políticos. Em 2011, segundo ele, nenhuma entidade recebeu recurso. Além disso, para que a Prefeitura libere os valores destinados a cada organização é feita uma fiscalização rigorosa na documentação, reforçou.
ASSEMBLEIA
O assunto também foi comentado na Assembleia Legislativa. O deputado Carlomano Marques (PMDB) informou que, antes de tecer qualquer comentário, iria procurar o promotor Ricardo Rocha para não ser “injusto” com a Câmara Municipal. Para o líder do governo na Casa, deputado Antônio Carlos (PT), o termo “mensalão” é injusto e desqualifica a classe política e a Câmara dos Vereadores. (colaborou Anatália Batista).

Prefeito de Santana do Cariri é afastado

Os vereadores de Santana do Cariri afastaram, na manhã de ontem, o prefeito Geraldo Eriberto Werton Cruz (PSD) por suposto crime de improbidade administrativa. Após realizarem uma investigação, os parlamentares apuraram que o gestor permitiu que o secretário de Finanças, José Mauro Dias, trocasse cheques por dinheiro da conta da Prefeitura. A denúncia que gerou a apuração dos fatos partiu do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Juracildo Fernandes da Silva.

Durante a sessão, na Câmara Municipal, a matéria pegou a bancada da situação de surpresa. O vice-presidente da Casa, Antônio Rodrigues de Meneses (PT), disse que o prefeito infringiu a Lei de Responsabilidade Fiscal. "Para que Geraldo Eriberto estivesse de acordo com o que manda a legislação, seria necessário que os cheques estivessem nominais à empresa e à pessoa sacadora", afirmou.

A Câmara de Vereadores da cidade enviou um ofício ao prefeito solicitando informações que esclarecessem a ação do secretário. No entanto, passado um prazo de 60 dias sem resposta do gestor, a Casa resolveu aplicar a Lei 12.550, que prevê o afastamento ou cassação de mandatos por crime político administrativo.

Acusações
O prefeito Geraldo Eriberto defendeu-se das acusações, alegando que não há nada de irregular em sua administração. Conforme justificou, alguns estabelecimentos que fornecem serviços à Prefeitura não aceitam pagamentos em cheques. Então, quando isso ocorre, diz o prefeito, o secretário de Finanças vai até o banco e saca a quantia da conta da Prefeitura para o pagamento da divida em espécie.

Decisão

No caso, o cheque estava destinado ao pagamento de uma revisão feita no carro utilizado no Programa Pró-cidadania, que foi enviado a NewLand, em Juazeiro do Norte. O prefeito afirmou que já está recorrendo à justiça sobre o caso.

"Não existe nenhum fato no município que justifique meu afastamento. Já acionei meus advogados, e eles estão recorrendo à Justiça. Eu estou tranqüilo quanto a decisão judicial a meu favor", revelou o gestor.

Após a sessão plenária, a Câmara Municipal de Santana do Cariri enviou uma cópia da ata da sessão que afastou o prefeito para a comarca local, as agências bancárias, a Justiça Federal e o Tribunal de Contas. A Justiça ainda deverá julgar se o pedido de afastamento do prefeito Geraldo Eriberto pelos vereadores é coerente.

Penso eu - Num passado recente o prefeito saiu e voltou correndo pra Prefeitura mesmo com a apresentação de centenas de cheques na mesma situação ou, pior, assinados pelo vice com o titular no exercício do cargo. O TCM havia passado por lá e dito que não havia nada de irregular. O Prefeito afastado é sogro do Presidente do Tribunal de COntas dos Municípios e seu vice, o filho, é cunhado do Presidente.