Pais registram B.O por demora no atendimento


“Um grupo de pais decidiu agir contra a demora no atendimento dos filhos doentes no Centro Pediátrico da Unimed, no Joaquim Távora. Ontem, enquanto os pequenos aguardavam a vez para consulta médica, alguns pais se dirigiram até o 2º Distrito Policial (DP) para denunciar a superlotação na unidade de saúde privada.
O grupo registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) e deve entrar com uma ação cível contra o hospital. Durante todo o fim de semana, houve muita insatisfação na espera por atendimento. Muitas crianças apresentavam sintomas parecidos com o da dengue.
O motorista Demóstenes Avelino, 35, faz parte do grupo de pais que se dirigiu ao distrito policial. Ele diz que levou a filha com febre alta por volta das 9 horas da manhã de ontem ao centro pediátrico. Passava do meio-dia e ainda não havia previsão de atendimento. “Restavam 48 crianças na frente”.
Ele foi ao 2° DP, voltou e a situação continuava a mesma. A consulta só aconteceu às 15 horas. “Eu tive que bater na porta do médico e entrar. Minha filha estava com 39 graus de febre”, justifica. Segundo o motorista, o cenário era desolador. “Tinha criança vomitando no chão e outras chorando. Com a demora, muitos pais ficaram estressados. Estava pior que hospital público”.
Segundo os pais das crianças doentes, o descontentamento também atinge os profissionais de saúde. “Entendemos que eles estão cansados com a alta demanda e merecem ser melhor remunerados. Nossa crítica é contra a Unimed”, pontua Demóstenes. Ontem, quatro pediatras faziam o atendimento. Quando O POVO foi à unidade de saúde, no fim da tarde, eram quase 50 crianças na fila de espera.
Na noite do último sábado, uma viatura do Ronda do Quarteirão chegou a ser acionada – diante da superlotação do centro pediátrico. De acordo com um funcionário, que preferiu não se identificar, a situação é a mesma há alguns dias.O POVO tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Unimed, mas ninguém atendeu ao telefone nem houve resposta ao e-mail encaminhado.”

Penso eu - Deu no eliomar

Oito partidos políticos lançam Átila Câmara pré-candidato a prefeito de Maranguape



                               Será nesta segunda-feira, dia 7, às 10 horas, em ato no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa,  sob a presidência do jornalista Macário Batista, o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Maranguape do jovem vereador Átila Câmara (foto), filho do ex-prefeito Pedro Câmara que governou a cidade duas vezes.  Confirmaram presenças os deputados Roberto Cláudio, Presidente do Poder   - aliás do mesmo partido do candidato -  PSB  -  Raimundo Gomes de Matos (federal tucano) e Lucilvio Girão Sales, PMDB, dois maranguapenses da gema e fortes lideranças políticas daquela  cidade. Oito presidentes municipais de partidos políticos da futura  coligação, também, prestigiarão o ato. 
                               O evento será secundado com entrevista coletiva à imprensa pelo vereador que na Câmara Municipal de Maranguape há se destacado com propostas de interesse da população, notadamente  na área de educação. 
                              Com larga tradição em política na terra de Chico Anísio e Capistrano de Abreu, Atila Câmara é filho do ex-prefeito Pedro Câmara que já governou Maranguape por duas vezes. Numa delas Pedro tinha como vice-prefeito o atual deputado federal Raimundo Gomes de Matos cujo partido, o PSDB, é hoje presidido por Francisco Antônio Jóca  e que empresta irrestrito apoio à candidatura. 
                               A candidatura de Átila nasceu das bases com o eleitorado maranguapense instando-o a ser candidato a sucessão  do atual prefeito municipal, George Valentim que poderá ser seu adversário, a depender de obtenção de registro da candidatura em razão dele ter suas contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas da União e por via de consequência ser apanhado na Lei da Ficha Limpa.
                             Para o deputado estadual Lucilvio Girão Sales o nome de Átila  foi consenso dentre os partidos políticos que o apoiam e hoje é quem "reúne mais condições políticas eleitorais junto ao eleitorado de minha cidade para sagrar-se prefeito municipal nas eleições deste ano". Para o deputado Girão, Átila além de ser "jovem e talentoso, tem em torno de seu nome a capilaridade junto ao eleitorado jovem e através de seu pai, o ex-prefeito Pedro Câmara consegue penetrar no eleitorado adulto em razão das duas excelentes administrações levadas a efeito pelo seu pai  e descende de uma tradicional família política  de Maranguape, a família Câmara".
                              Já o deputado federal Raimundo Gomes de Matos com autoridade de seu quinto mandato e na condição de ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Pedro Câmara, a quem  o sucedeu como prefeito, o filho de "Pedirnho Câmara,  o vereador Átila reúne todas as qualidades para ser um bom  prefeito principalmente duas: a  competência para administrar  a 8a. cidade do Ceará e a humildade em seus atos que se exige de  todo homem público." , Aliado a isso, frisou ainda  Gomes de Matos, " ele vem de uma tradicional família de políticos de Maranguape - os Câmaras -  que desde o século passado  tem  expoentes na administração seja  municipal, estadual e federal lembrando mais recentemente  que  o seu tio,  ex-prefeito Antônio Botelho Câmara, foi eleito em 1958, o melhor prefeito do Brasil em razão da excelente administração levada a efeito em nossa cidade".

As pernas curtas da mentira


Na terça, Congresso decidirá se
abre processo contra Demóstenes

Randes Nunes/Fotoarena/Folhapress
FotoSENADOR DEMÓSTENES TORRES
Os parlamentares do Conselho de Ética do Senado devem anunciar, amanhã, terça (8), às 9h30, se apoiarão ou não o relatório preliminar de Humberto Costa (PT-PE), que propõe a abertura de um processo de cassação contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ele é acusado de quebra de decoro parlamentar por aparecer em escutas da Polícia Federal (PF) negociando com o bicheiro Carlinhos Cachoeira – fato que gerou a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso. No mesmo dia, a CPMI do Cachoeira ouvirá o primeiro depoimento do caso: do delegado da PF, Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela investigação da Operação Vegas, que desvendou os esquemas chefiados por Cachoeira.

Deu no Claudio Humberto


Juras de amor

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) e o tucano Tasso Jereissati vivem lua de mel. Têm o mesmo inimigo: o governador Cid Gomes.
O informante cearense de CH adora o fuxico, até que...cê sabe.

Ministro reage a protecionismo da Argentina: ‘se fizermos igual, eles vão perder mais do que nós’


O ministro Mendes Ribeiro (Agricultura) elevou o tom no embate que trava para reverter medidas protecionistas impostas pela Argentina a produtos brasileiros. “Nesse processo, se fizermos igual, se adotarmos aqui o mesmo modelo, eles vão perder bem mais do que nós”, disse, em entrevista ao blog.
“Minha defesa agora vai começar, claramente, a mostrar que a qualidade está acima de tudo”, afirmou o ministro, referindo-se ao controle sanitário a que são submetidos os produtos que entram no Brasil pelos portos, aeroportos e postos de fronteira.
Perguntou-se a Mendes Ribeiro se o endurecimento sanitário é mera cogitação ou será efetivamente adotado. E ele: “Já estamos tendo problemas. Foi bloqueada a entrada da pera e da maçã procedentes da Argentina. Detectou-se algum problema que a defesa sanitária considerou que merecia um exame mais profundo.”
Segundo o ministro, autoridades do governo argentino o procuraram para pedir que “tivesse o maior cuidado possível” com o bloqueio das frutas. “Eu respondi que não estou fazendo por birra, mas porque realmente a defesa constatou problemas. A questão foi levantada na delegacia [do ministério] no Rio Grande do Sul.”
É resultado da nova política?, indagou o repórter. Mendes Ribeiro respondeu na linguagem do futebol: “Numa situação em que o jogo endurece, a tendência do zagueiro é entrar mais firme nas jogadas. Chega com mais garra, com mais determinação, com vontade de ganhar o jogo.”
De acordo com Mendes Ribeiro, o controle da entrada de produtos estrangeiros no Brasil tornou-se mais eficaz. A estrutura de fiscalização foi regionalizada. O time da Agricultura passou a atuar em parceria com os governos estaduais. O ministro diz que o modelo foi testado com êxito na ofensiva contra entrada no Brasil de gado infectado com febre aftosa no Paraguai. “Agora, trancou-se a pera e a mação da Argentina.”
As restrições do governo de Cristina Kirchner aos produtos brasileiros tornou-se mais explícita em fevereiro, quando a Argentina suspendeu a concessão de licenças automáticas para importações. “Nossos produtos estão retidos na fronteira. O importador argentino compra e, na hora de entrar, é barrado”, queixa-se o ministro.
A situação é especialmente delicada na suinocultura. O Brasil exportava para a Argentina uma média mensal de 3,5 mil toneladas de carne suína. Submetidas ao surto protecionista do vizinho, as vendas caíram para cerca de 500 toneladas por mês. Incomodado, Mendes Ribeiro voou para Buenos Aires em 16 de março.
Encontrou-se com o ministro da Agricultura argentino, Norberto Yauhar. “Eu disse a ele que ninguém escolhe vizinho. Nós não escolhermos, mas somos. É melhor que a gente conviva em harmonia.” Um dos acordos celebrados nesse encontro, previa que a Argentina liberaria uma cota mínima de importação de 3 mil toneladas mensais de carne suína brasileira. A coisa vigoraria já no mês de março.
“O ministro me deu garantias”, recorda Mendes Ribeiro. “Ele foi para a imprensa dizer que tinha feito um acerto comigo. Depois, mudou tudo. O Moreno atravessou a conversa”. O Moreno a que se refere o ministro é Guillermo Moreno, secretário de Comércio Interior da Argentina. Suborna-se ao ministro argentino da Economia, Hernán Lorenzino, a quem se atribui a política protecionista que infelicita os exportadores brasileiros.
“Encontrei de novo com o ministro Norberto Yauhar na Bolívia [em 17 de abril, numa reunião do Conselho Agropecuário do Sul]”, conta Mendes Ribeiro. “Ele me garantiu que o nosso acordo estava valendo. Agora, eu soube que o secretário [Guillhermo] Moreno fez uma reunião com importadores. Parece que está liberando a importação de 2,8 mil toneladas de suínos do Brasil.”
Parece ou já liberou? “A notícia que temos é que ele chamou os importadores e parece que liberou essas 2,8 mil toneladas”, o ministro repetiu. “Torço para que o rompante tenha passado.”
Manuseando um documento que anotava o balanço das “licenças de importação” da Argentina referentes à sua área, Mendes Ribeiro disse que há um “saldo pendente” de US$ 8,5 milhões. “É isso que eu estou atrás.”
A política de nariz torcido da Argentina não afeta apenas a agropecuária brasileira. Na quarta-feira (2), o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, divulgou um dado que dá ideia da proporção que a encrenca assumiu: no mês de abril, as exportações do Brasil para o seu vizinho mais ilustre despencaram 27,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Mendes Ribeiro explicou que, a despeito da queda, a balança comercial entre os dois países continua sendo superavitária para o Brasil. Porém, isolando-se a agricultura dos outros setores, “a Argentina leva uma vantagem muito grande”. Nessa conta, disse o ministro, os argentinos amealham superávit de cerca de US$ 3,5 bilhões.
Vem daí a convicção de Mendes Ribeiro de que, numa briga com o Brasil, a Argentina tem pouco a ganhar. Segundo o ministro, chegou-se a mencionar que os argentinos almejavam uma paridade do tipo “um dólar para cá, um dólar para lá”. Como assim? “Diziam para os importadores: vocês só vão receber carne suína do Brasil se tiverem condições de vender para lá um dólar para cada dólar que entrar na Argentina. Essa conta não fecha.”
Por quê? “Se eu agir da mesma maneira, eles terão um prejuízo enorme. Só o trigo que a Argentina vende para o Brasil corresponde a três vezes mais do que todo o comércio que temos daqui para lá.” O ministro insinua que o poder de reação do Brasil não se restringe ao troco sanitário.
Mendes Ribeiro raciocinou alto: grande consumidora da carne suína brasileira, a Rússia “pede ao Brasil que compre trigo russo. Só de pensar, já dá uma confusão danada na Argentina. Temos que ter muita cautela ao tratar desses assuntos. Mas, para mim, parece óbvio que temos que ser mais duros.”
Mendes Ribeiro não lida com a Argentina sozinho. Move-se em articulação com outros dois ministros: Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Antonio Patriota (Relações Exteriores). O titular da Agricultura disse que vai procurar os colegas nos próximos dias para afinar a viola.

Manchetes desta segunda feira


Globo: Socialista derrota Sarkozy e fala em recomeço na Europa
Folha: França elege presidente socialista
Estadão: Após 24 anos, França elege socialista
Correio Braziliense: Os sem-direção
Valor: Juro baixo traz cenário inédito para aplicações
Estado de Minas: Minas de contrastes
Jornal do Commercio: Melhor para o Leão (Págs. 1 e Esportes)
Zero Hora: Ensino e emprego seguram os jovens no interior do Estado

Peladão no PV dá sono na TV


Fortaleza e Ceará protagonizaram um jogo ruim e o placar refletiu exatamente a disposição dos times em campo: 0 a 0. O