As reinações da Izolda




Educação: Estado construirá mais 41 escolas e 80 ginásios

A solenidade acontece nesta quarta-feira (06), às 09 horas, na Secretaria da Educação do Estado. O investimento nas obras é no valor de R$ 240 milhões, com recursos do Governo Federal.

        O início do ano letivo nas escolas públicas estaduais será celebrado nesta quarta-feira (06), às 09 horas, no pátio interno da Secretaria da Educação, no Cambeba. Além da solenidade que reunirá o Governador Cid Gomes, a secretária da Educação Izolda Cela, diretores de escolas e professores, o evento marcará o anúncio de uma série de ações para a Educação do Estado. Durante o evento, haverá o anúncio de 120 obras de grande e médio porte, destinadas às escolas da rede estadual. O investimento é de R$ 240 milhões, com recursos do Governo Federal. No conjunto de obras que será anunciado, estão 41 escolas e 80 ginásios. Das unidades de ensino, quatro são de Educação Profissional, no valor total de R$ 48 milhões, e vão beneficiar os moradores de São Gonçalo do Amarante, Forquilha, Caridade e Alto Santo. Esse último município, através de um consórcio, também sediará o atendimento dos jovens de Ererê e Iracema.

        Acontecerá ainda a assinatura de ordens de serviço para a construção de 26 ginásios, totalizando R$ 14 milhões, e mais R$ 51 milhões para a construção de 18 escolas de ensino médio. O Governador também assina os termos de compromisso para a construção de 54 ginásios (investimento de R$ 24 milhões), mais 19 escolas de ensino médio (investimento de R$ 56 milhões) e 29 academias de ginástica, com investimento de R$ 1,5 milhão.

        Para potencializar o ensino e a aprendizagem, professores e escolas passarão a contar com 16.302 tablets, com investimento de R$5 milhões. Todas as unidades de ensino terão carteiras escolares renovadas, dentro de um mesmo padrão. A mudança começou na Capital e agora se estende às escolas que funcionam como extensões no Interior. Serão 230 mil carteiras escolares, o que resulta em 100% das carteiras renovadas e representa investimento de R$ 42,2 milhões.

        Os investimentos em educação feitos pelo Governo do Estado tem rendido excelentes resultados para os alunos. Atualmente, o Ceará tem a melhor média de desempenho nos alunos de ensino médio do Norte e Nordeste e o campeão brasileiro das Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), é o cearense de Várzea Alegra, Ricardo Oliveira da Silva, que também particpará na solenidade.

Calma, gente

Nada justifica as incúrias que se abateram sobre o sistema elétrico brasileiro.
Nada mesmo.
Mas se tivesse acontecido aqui este apagão de mais de 30 minutos na final do Super Bowl americano, já teria gente pedindo o impeachment do presidente, fosse FH, Lula ou Dilma. Calma, gente!

Convite sobre a mesa

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Pra insultar a quarta feira

VERSOS ÍNTIMOS

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos

PMDB pega fogo

Baixa votação de Alves atiça briga do PMDB com PT  
A baixa votação obtida pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, eleito presidente da Câmara com apenas 22 votos além do necessário, azedou ainda mais o clima entre PT e PMDB rumo a 2014. Os peemedebistas atribuem grande parte da responsabilidade pelo desempenho considerado ruim a traições de petistas, apesar do acordo entre os dois partidos para que Alves fosse o presidente da Casa, e relacionam esse comportamento à próxima disputa presidencial.

Tá no Valor

PSB quer protagonismo em 2014

Não que o PSB esteja completamente cindido em torno dessa ideia, mas o governador do Ceará, Cid Gomes, não absorve a argumentação dos que acham que a candidatura de Eduardo é o caminho mais célere do sucesso à frente. Quer apoiar o governo e ponto. A grande maioria do partido, porém, nos Estados que governa e nas prefeituras importantes que conquistou, defende o ponto de vista que o PSB está na sua hora de entrar em campo, no melhor estilo "quem não joga não conquista torcida".

Os partidários da tese de que não há volta atrás na candidatura Eduardo até admitem que a força do Ceará é fundamental, mas esperam levar Cid e Ciro Gomes para a tese majoritária de ser hora de aproveitar o candidato com juventude, que representa renovação e demonstrou capacidade de gestão, para ampliar o Brasil do PSB. Convicção há no PSB de que os partidários da outra tese - apoie-me em 2014 que te ajudarei em 2018 - não concedem qualquer garantia. "O PT jamais abrirá mão da cabeça de chapa, e na fila do PT já há uns 10 pensando em 2018", diz um especialistas nessa aliança

Tá no Estadão

Quem sabe faz a hora
DORA KRAMER *
 Para quem esperava de 300 a 400 votos, como dizia às vésperas da eleição a cúpula do PMDB, os 271 votos que fizeram de Henrique Eduardo Alves presidente da Câmara mostraram a existência de um espaço de discordância.

Inútil na dinâmica interna, pois não retira a legitimidade da escolha, o resultado aquém da expectativa põe um tijolo na construção da estratégia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para se diferenciar junto ao público externo.

Sem alardes nem confrontos, conseguiu atrair 165 votos para o deputado Julio Delgado, candidato do PSB. Sem eles, o candidato oficial do PMDB poderia até ter ultrapassado a previsão m ais otimista.

Campos não assumiu o patrocínio da candidatura de Delgado. Nem precisava. Deixou que 'passasse' na Câmara como iniciativa da bancada do partido, que obviamente teria recuado a um simples sinal dele, e no Senado atuou de forma explícita na orientação dos quatro votos do PSB contra Renan Calheiros.

Não alterou o resultado, não comprou briga com ninguém, andou com equilíbrio na corda bamba de quem é da base governista e, para todos os efeitos, um soldado do projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Candidato a vice na chapa? Só se mudar de ideia e desmentir o que vem dizendo: 'Não tenho temperamento para vice'.

Por intermédio do candidato do PSB Campos pôde se fazer representar na tribuna no discurso de condenação 'às práticas que envergonham o Parlamento' e que são condenadas pelo público pagante.

Isso lhe rende votos para uma eleição futura? Serve como credencial autom ática para 2014? Dá a visibilidade de que necessita para além das fronteiras de Pernambuco? Tem repercussão forte o bastante fora do mundo político? Afasta Campos do governo?

Nada disso ocorre necessariamente nem de imediato, mas o conjunto de atitudes vai compondo uma atmosfera de alternativa e preparando um terreno que, mais à frente, pode ou não ser usado como arena eleitoral.

Eduardo Campos nesse episódio fez exatamente o contrário do que fazem os tucanos em sua trajetória paulatina de desconstrução de imagem.

Tinham uma posição mais confortável que o pernambucano, pois, sendo de oposição, não estariam presos a compromissos com o governo. Trocaram a chance de fazer um gesto de afirmação partidária pelo pragmatismo em seu sentido mais deletério, associando-se à tese de que a mão suja faz parte da atividade política.

Na Câmara o PSDB aderiu ao pacto bilateral entre PT e PMDB para não ficar sem ass ento na Mesa Diretora e no Senado o partido foi ambíguo: orientou voto em Pedro Taques, deu votos a Calheiros. Seu pretendente à Presidência da República, Aécio Neves, omitiu-se durante a votação em que até pemedebistas apontaram a anomalia contida naquela eleição. Entre inúmeras, perderam mais uma.

Confinado. Circular por aí normalmente já se sabia que o senador Renan Calheiros não poderia. Vários colegas dele por muito menos o fazem com receio de ouvir desaforo. Tampouco pareceu que a restrição de movimentos fosse um problema para Calheiros.

Protestos também não o abalam. Interessava-lhe apenas voltar à cadeira mais poderosa do Senado e desfrutar de suas prerrogativas.

O que não se sabia é que Calheiros não pode circular nem pelas cercanias do Congresso. Pelo visto, não é exagero supor que fique difícil para ele vencer os poucos metros que separam o gabinete da presidência do plenário sem se arriscar a depara r com algum grupo de visitantes disposto a repetir os adjetivos a ele dirigidos por manifestantes ao pé da rampa do Congresso que preside: 'Ladrão', 'safado', 'sem vergonha'.

Ouviu, sorriu e foi em frente com a leveza dos que não têm nome nem reputação a zelar.  (* O Estado de S.Paulo)