Ensina a Policia : Se for assaltado, não reaja.
Pois bem; como não reagir a um assalto assim na sua conta de luz-
Energia 32,08
TRansmissão 1,74
Distribujição 14,61
Encargos setoriais 3,40
Tributos (ICMS,PIS,COFINS) 23,65
Iluminação pública Municipal 7,85.
Como não reagir, seo Zé?
Opinião
O que o Senado quer
LUIZ GARCIATodo colegiado, ou quase todo, alimenta o vício do coleguismo em graus variados. É uma consequência, dizem os observadores benevolentes, da convivência diária. Já os pessimistas definem o fenômeno como uma espécie de pacto de proteção mútua.
Quem quiser que escolha a sua definição do fenômeno. Ele acaba de ocorrer no Senado Federal, que reconduziu à sua presidência, por voto secreto (o que pode, quem sabe, ajudar a explicar o fenômeno), o político alagoano Renan Calheiros, do PMDB.
Se alguém na plateia já esqueceu — o que, no Senado é absolutamente impossível que tenha acontecido —, o político alagoano, cinco anos atrás, o que não é tempo suficiente para apagar a memória dos senadores, foi forçado a renunciar ao cargo debaixo de uma desmoralizante acusação, nunca desmentida.
Ele tivera uma amante, Mônica Veloso, e com ela uma filha (o que não é considerado pecado vergonhoso, no Senado Federal ou na sociedade em geral), que recebia uma pensão de R$ 12 mil mensais da empreiteira Mendes Júnior. Como a moça jamais prestara qualquer serviço a essa poderosa firma, resta ao pessoal da arquibancada decidir se a empreiteira tem uma política generosa de amparo a mães solteiras, ou se pagava uma dívida — de natureza não revelada, mas sujeita a definições alarmantes — com o pai da criança.
O caso amoroso é apenas um detalhe na biografia de Renan. Aventuras extraconjugais não são raras na vida pública. Mas a pensão paga pela empreiteira certamente provoca uma séria desconfiança de relações peculiares — para usar um eufemismo ingênuo — entre o senador-amante e a Mendes Júnior. Ele enfrenta, no momento, uma denúncia do procurador-geral da República, que o acusa de ter usado notas fiscais frias para justificar o seu patrimônio pessoal.
Os problemas pessoais de Renan talvez causem menor indignação na opinião pública do que algo que o Senado fez na semana passada: por 56 votos contra 18, o que matematicamente inclui votos da oposição, ele ganhou a presidência da Casa pela segunda vez (no primeiro mandato, foi forçado a renunciar sob acusações de corrupção).
Lamentavelmente, dirão os pessimistas, o Senado escolheu um presidente que acha que merece ter.
A pensão paga pela empreiteira certamente provoca uma séria desconfiança de relações peculiares — para usar um eufemismo ingênuo — entre o senador-amante
luiz garcia
* Texto publicado no Globo de hoje
Não pode dar certo comprar cara pra vender barato
A Petrobrás perdeu até o senso
Escrito por
Carlos Alberto Sardenberg
Sabe qual a melhor coisa que poderia acontecer para a
Petrobrás? Uma forte queda do preço internacional do petróleo. Isso
derrubaria também as cotações da gasolina e do diesel, produtos que
estão quebrando a estatal brasileira. Como não há produção interna
suficiente desses combustíveis, a companhia tem que importá-los. Como o
governo Dilma segura os preços internos para conter a inflação, a
Petrobrás se vê na situação esdrúxula de comprar caro e vender barato –
que perdura mesmo depois do reajuste anunciado na última terça. Prejuízo
na veia.
Guerra besta
Ameaça direta
Boca grande, o PMDB ataca na Petrobras
PMDB cobiça a diretoria da Petrobras
A diretoria internacional da Petrobras é alvo de uma disputa política até agora silenciosa entre a presidência da estatal e o PMDB. A pasta era ocupada pelo partido e está informalmente vaga desde abril de 2012, quando a presidente Maria das Graças Foster afastou três diretores que chegaram aos cargos por indicação política. Depois das eleições no início do mês para as presidências da Câmara e do Senado, vencidas pelo PMDB com larga vantagem, intensificaram-se as pressões para que o cargo seja preenchido por um indicado do partido. Também duas diretorias da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), vagas desde o ano passado, são cobiçadas pelo grupo de peemedebistas vitoriosos. Graça Foster acumula a presidência e o comando da Diretoria Internacional desde julho. As informações são do Estadão.Opinião
Meu caro senador, por Cacá Diegues
Cacá Diegues, O Globo
Parece absurdo falar de ética em pleno carnaval, uma festa dita bárbara, com fama de tudo permitir sem restrição alguma. Não é bem assim. Como o carnaval foi inventado por seres humanos em sociedade, há sempre um contrato de comportamento mútuo entre os que desfrutam dele.
Experimente, por exemplo, namorar a mulher do passista de sua escola, enquanto vocês desfilam. Ou tocar o pandeiro fora do ritmo do animado bloco de sua rua. Experimente interromper o baile à fantasia para propor uma oração em memória de ente querido.
Nem sempre os acordos morais se baseiam nos mesmos preceitos, eles devem respeitar inúmeras circunstâncias. Mas está necessariamente fora do alcance dessas circunstâncias aquilo que chamamos de direitos humanos, um conjunto de princípios universais que devem valer para qualquer época, espaço, regime, cultura, religião, o que for.
É a incorporação desses direitos humanos em nossa cultura que nos causa horror quando lemos no jornal, como se deu essa semana, que o xeque saudita Fayan al-Ghamdi maltratou, torturou e estuprou sua filha de 5 anos, para se vingar da mulher que o abandonara.
Não há interpretação de hadith (preceitos religiosos deixados pelo profeta) que justifique o direito de um pai matar a filha e que o criminoso se livre da justiça ao pagar 50 mil dólares de indenização à mãe da menina.
Acho que já escrevi aqui, nesse pé de página, que é uma ilusão pensarmos que todo homem nasce livre. Como qualquer outro animal social, já nascemos dependendo uns dos outros. Primeiro de nossos pais e de nossa família, depois da tribo a que pertencemos ou da escola que vamos frequentar. E finalmente da sociedade em que estamos inseridos, com seu estado, suas leis, seus hábitos, sua cultura.
A liberdade não é uma condição natural do ser humano. Ela é uma conquista que fazemos no tempo, o exercício de nosso desejo num acordo de respeito ao desejo e consequente liberdade do outro e de cada um.
Segundo Karamazov, criado por Dostoievski, a perspectiva de liberdade é uma angústia que muitas vezes não suportamos e desejamos nos livrar dela, depositando-a aos pés do primeiro tirano sedutor que aparecer.
Igualmente nada natural é a igualdade entre os homens. O mito da igualdade absoluta gerou os piores regimes que a humanidade moderna conheceu, em nome de raça, classe ou religião. Os homens são e serão sempre singulares e portanto diferentes entre si.
É essa diferença que, uma vez respeitada e absorvida, faz a humanidade se desenvolver e construir uma civilização mais justa. Somos iguais perante a mesma lei moral, mas cada um inventa seu destino.
Mas a diferença não pode ser pretexto para a opressão. Quando vivemos em sociedade, todos nós temos que ter os mesmos direitos e deveres, as mesmas oportunidades iguais para atender a nossos desejos.
O que nos faz aceitar esse acordo social é a possibilidade da convivência em paz, de uma certa harmonia. Como diz Edgar Morin, estamos perdidos num planeta pequeno demais, só a solidariedade é capaz de nos salvar. E o instrumento dessa solidariedade é a ética, a capacidade de viver com o outro debaixo das mesmas regras morais, uma sábia e pragmática invenção do homem que não estava nem está na natureza.
Portanto, como já escreveram Zuenir, Ancelmo e tantos outros jornalistas, neste e em outros jornais, a ética, meu caro senador Calheiros, não é meio nem fim. É princípio.
A ética é a melhor invenção do homem, um princípio sem o qual não se pode viver em sociedade, não se pode conviver com o outro. Essa história de ética como meio ou fim mais parece conversa entre ideólogos neonazistas e fundamentalistas religiosos.
A ética não é uma virtude teologal, senador, mas uma necessidade material que nos protege do barbarismo. É ela que faz com que não saiamos por aí eliminando quem não amamos, roubando o que é de todos, mentindo em nome de nosso próprio proveito pessoal.
Ela não nasce com cada um de nós. Como a liberdade e a igualdade, ela é uma conquista da humanidade, um avanço sobre a natureza indiferente a nós. Só o acaso e o que ainda não sabemos, os dois inimigos irreverentes do pensamento, podem mudar isso.
Como ser humano, sempre me escandalizo com o fracasso total do ideário politico, cultural e ético das vanguardas do século 20. Independentemente de equívocos de sua prática, as mais belas ideias de hippies e guerrilheiros, talvez seus representantes mais radicais, não deixaram nada na lembrança de ninguém, a não ser caricaturas de expressões como paz e amor e do sacrifício por uma mais justa sociedade humana.
Mesmo os que praticaram essas ideias na juventude, esquecem-nas muito rapidamente. Será que a humanidade não deseja ser feliz?
É a ética, senador, que nos faz entender, por exemplo, o que disse em momento inspirado um outro parlamentar, o deputado Miro Teixeira, sobre o poder que o senhor preside: pior que esse Congresso, só um Congresso fechado. Também acho.
Cacá Diegues é cineasta
Parece absurdo falar de ética em pleno carnaval, uma festa dita bárbara, com fama de tudo permitir sem restrição alguma. Não é bem assim. Como o carnaval foi inventado por seres humanos em sociedade, há sempre um contrato de comportamento mútuo entre os que desfrutam dele.
Experimente, por exemplo, namorar a mulher do passista de sua escola, enquanto vocês desfilam. Ou tocar o pandeiro fora do ritmo do animado bloco de sua rua. Experimente interromper o baile à fantasia para propor uma oração em memória de ente querido.
Nem sempre os acordos morais se baseiam nos mesmos preceitos, eles devem respeitar inúmeras circunstâncias. Mas está necessariamente fora do alcance dessas circunstâncias aquilo que chamamos de direitos humanos, um conjunto de princípios universais que devem valer para qualquer época, espaço, regime, cultura, religião, o que for.
É a incorporação desses direitos humanos em nossa cultura que nos causa horror quando lemos no jornal, como se deu essa semana, que o xeque saudita Fayan al-Ghamdi maltratou, torturou e estuprou sua filha de 5 anos, para se vingar da mulher que o abandonara.
Não há interpretação de hadith (preceitos religiosos deixados pelo profeta) que justifique o direito de um pai matar a filha e que o criminoso se livre da justiça ao pagar 50 mil dólares de indenização à mãe da menina.
Acho que já escrevi aqui, nesse pé de página, que é uma ilusão pensarmos que todo homem nasce livre. Como qualquer outro animal social, já nascemos dependendo uns dos outros. Primeiro de nossos pais e de nossa família, depois da tribo a que pertencemos ou da escola que vamos frequentar. E finalmente da sociedade em que estamos inseridos, com seu estado, suas leis, seus hábitos, sua cultura.
A liberdade não é uma condição natural do ser humano. Ela é uma conquista que fazemos no tempo, o exercício de nosso desejo num acordo de respeito ao desejo e consequente liberdade do outro e de cada um.
Segundo Karamazov, criado por Dostoievski, a perspectiva de liberdade é uma angústia que muitas vezes não suportamos e desejamos nos livrar dela, depositando-a aos pés do primeiro tirano sedutor que aparecer.
Igualmente nada natural é a igualdade entre os homens. O mito da igualdade absoluta gerou os piores regimes que a humanidade moderna conheceu, em nome de raça, classe ou religião. Os homens são e serão sempre singulares e portanto diferentes entre si.
É essa diferença que, uma vez respeitada e absorvida, faz a humanidade se desenvolver e construir uma civilização mais justa. Somos iguais perante a mesma lei moral, mas cada um inventa seu destino.
Mas a diferença não pode ser pretexto para a opressão. Quando vivemos em sociedade, todos nós temos que ter os mesmos direitos e deveres, as mesmas oportunidades iguais para atender a nossos desejos.
O que nos faz aceitar esse acordo social é a possibilidade da convivência em paz, de uma certa harmonia. Como diz Edgar Morin, estamos perdidos num planeta pequeno demais, só a solidariedade é capaz de nos salvar. E o instrumento dessa solidariedade é a ética, a capacidade de viver com o outro debaixo das mesmas regras morais, uma sábia e pragmática invenção do homem que não estava nem está na natureza.
Portanto, como já escreveram Zuenir, Ancelmo e tantos outros jornalistas, neste e em outros jornais, a ética, meu caro senador Calheiros, não é meio nem fim. É princípio.
A ética é a melhor invenção do homem, um princípio sem o qual não se pode viver em sociedade, não se pode conviver com o outro. Essa história de ética como meio ou fim mais parece conversa entre ideólogos neonazistas e fundamentalistas religiosos.
A ética não é uma virtude teologal, senador, mas uma necessidade material que nos protege do barbarismo. É ela que faz com que não saiamos por aí eliminando quem não amamos, roubando o que é de todos, mentindo em nome de nosso próprio proveito pessoal.
Ela não nasce com cada um de nós. Como a liberdade e a igualdade, ela é uma conquista da humanidade, um avanço sobre a natureza indiferente a nós. Só o acaso e o que ainda não sabemos, os dois inimigos irreverentes do pensamento, podem mudar isso.
Como ser humano, sempre me escandalizo com o fracasso total do ideário politico, cultural e ético das vanguardas do século 20. Independentemente de equívocos de sua prática, as mais belas ideias de hippies e guerrilheiros, talvez seus representantes mais radicais, não deixaram nada na lembrança de ninguém, a não ser caricaturas de expressões como paz e amor e do sacrifício por uma mais justa sociedade humana.
Mesmo os que praticaram essas ideias na juventude, esquecem-nas muito rapidamente. Será que a humanidade não deseja ser feliz?
É a ética, senador, que nos faz entender, por exemplo, o que disse em momento inspirado um outro parlamentar, o deputado Miro Teixeira, sobre o poder que o senhor preside: pior que esse Congresso, só um Congresso fechado. Também acho.
Cacá Diegues é cineasta
Isto só chegou agora. Deve ter vindo nas águas da Bica que secou
* SÁVIO PONTES CONVOCA 02 GUIAS DE TURISMO CONCURSADOS
Faltando menos de 20 dias para “pegar o beco”, o prefeito IrresponSÁVIO
Pontes resolveu convocar 520 concursados para trabalharem na prefeitura de Ipu.
Entre esses convocados estão 02 Guias de Turismo, o senhor JONNAS MOISES ARAUJO COSTA DIAS e o “doidinho” da Rádio Regional e puxa
saco de prefeito ladrão, o Sr. JOAO LOPES DE OLIVEIRA, mais conhecido como Joãozinho doido.
De acordo com o Edital do concurso, as atribuições do Guia de Turismo
são: Acompanhar grupos de turistas ou visitantes, no itinerário pela cidade ou
a lugares de interesse, fornecendo-lhes breves explicações durante o trajeto,
além de outras atividades que lhe sejam correlatas.
Após 4 anos da administração do prefeito Sávio Pontes e sua QUADRILHA, a
cidade de Ipu ficou repleta de lugares interessantes para visitação, o principal
é o PARQUE DA BICA com um passeio de Bondinho, uma subida no elevador
panorâmico, uma vista no mirante, além do aconchegante hotel com chalé.
Vamos sugerir outros pontos interessantes para o Joãozinho acompanhar os
turistas:
RESTAURANTE DA ESTAÇÃO DE IPU – Histórico: Aqui deveria ser o
restaurante da Estação, com jardim, janelas de vidros, ar condicionado, ilha
digital, etc. Infelizmente, Sávio Pontes roubou 363 mil reais e até hoje a obra
não foi concluída.
CRECHE DA MINA – Histórico: Aqui nessas ruínas deverias estar
funcionando desde o ano de 2010, uma creche no valor de 1 milhão e 200 mil
reais. Nessa obra, Sávio Pontes roubou 400 mil reais e até hoje a mesma não foi
concluída.
ESCOLA DE INGAZEIRA – Histórico: Estamos no distrito de Ingazeira, aqui
nessas ruínas deverias estar funcionando desde o ano de 2010, uma escola com 06
salas de aula no valor de 1 milhão de reais. Nessa obra, Sávio Pontes roubou
150 mil reais e até hoje a mesma não foi concluída.
BANHEIROS FANTASMAS - Histórico: Estamos no distrito de Flores, isso que
vocês estão vendo não são fogões não, são kits sanitários que custaram 3
milhões, 159 mil reais. Foi por causa desses kits que o prefeito Sávio Pontes
foi parar na cadeia.
Tem também as CASAS POPULARES FANTASMAS, as PASSAGENS MOLHADAS FANTASMAS, o MATADOURO PÚBLICO, os ESGOTOS A CÉU ABERTO e as MONTANHAS
DE LIXO por toda a cidade, inclusive em frente á casa do Joãozinho.
VAI SER UM PASSEIO EMOCIONANTE.
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