O CQC foi a Santana do Acaraú pegar no pé de Cid Gomes

Veja o relato que a Secretária Izolda Cela faz do encontro Custe o Que Custar com o Governador, no Face Book, agorinha.
Para dar um ponto final a esta pauta (da minha parte...rsrs) vou compartilhar uma coisa. Na inauguração da Escola Profissional de Santana do Acaraú, na sexta-feira passada, tivemos a presença do CQC. Quando foram entrevistar o Governador, declararam que, na opinião deles, esta "denúncia" nem iria para a pauta. Ficaram maravilhados com a estrutura do Hospital Regional, e não imaginavam que existisse algo assim no Ceará. Outro "assombro" positivo foi com a estrutura da Escola Profissional. E também em saber que são distribuídas no Estado inteiro.

Ou seja, se ainda assim for veiculado algo depreciativo, é pela força da pauta política que tem a intenção de abalar a imagem do Governador, do Ceará e do Nordeste.

Por sinal, no mesmo dia o Gov Cid inaugurou uma Escola Profissional em Viçosa. Nos próximos dias.. tem Trairi, Milagres, Granja, etc. Enquanto o povo do contra fala, o Governador trabalha, gente!!!!

Enquanto isso, no Vaticano...

Dois brasileiros entre possíveis sucessores

Bento XVI nomeou mais da metade dos cardeais participantes do conclave que escolhe novo Pontífice

O anúncio do Papa Bento XVI de que vai renunciar no próximo dia 28 desencadeou especulações e apostas sobre o nome e o perfil do novo Pontífice. Qualquer homem batizado na Igreja Católica é elegível ao cargo, mas, na prática, apenas cardeais foram selecionados desde 1378. Após o Papado conservador de Joseph Ratzinger, há dúvidas sobre se este seria o momento de a Igreja escolher um nome mais jovem ou mesmo um Papa não europeu.
Um aspecto, no entanto, é dado como certo: Bento XVI terá forte influência na escolha de seu sucessor. Ao longo de seus quase oito anos de Papado, ele nomeou 67 cardeais atualmente com menos de 80 anos e, portanto, habilitados a participar do conclave. O número representa mais da metade dos 118 religiosos que participam da seleção do novo Pontífice. Os europeus ainda representam a maioria neste grupo, mas, após críticas, no fim do ano passado Bento XVI nomeou de uma só vez seis cardeais de EUA, Líbano, Índia, Colômbia, Nigéria e Filipinas. O gesto foi visto na época como uma demonstração de que a Igreja não pertence a um único grupo.

Declarações recentes de dois funcionários do Vaticano reforçaram a hipótese de que, desta vez, a América Latina — onde vivem 42% dos católicos — poderia ter alguma chance.

— Conheço muitos bispos e cardeais da América Latina que poderiam assumir a responsabilidade pela Igreja — disse o arcebispo Gerhard Müller, atual ocupante do antigo cargo de Joseph Ratzinger, de chefe da Congregação para a Doutrina da Fé.

O cardeal suíço Kurt Koch, chefe do departamento do Vaticano para Unidade dos Cristãos, disse ao jornal "Tagesanzeiger" que o futuro da Igreja não está na Europa.

— Seria bom se existissem candidatos da África ou da América do Sul no próximo conclave — opinou.

Na região, dois nomes são citados como os principais candidatos: o do arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, visto como um nome conservador, e o do argentino Leonardo Sandri, que agora chefia o departamento do Vaticano para Igrejas Orientais. Do ponto de vista biográfico, Sandri é apontado como uma boa opção por ter nascido na Argentina, mas ter família italiana e ter passado a maior parte de sua carreira no Vaticano. Outro brasileiro citado é o cardeal João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília e prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, ligado à Teologia da Libertação. A favor do Brasil pesa o fato de ser o maior país católico do mundo, onde 64,6% da população praticam a religião.

"Dom Odilo (...) convidou a todos, desde já, a rezar ao Espírito Santo em vista da eleição do novo Papa", disse uma nota da Arquidiocese de São Paulo.
BOLSAS DE APOSTAS

Na ampla lista de candidatos, despontam ainda dois africanos: Peter Turkson, de Gana, presidente do Conselho do Vaticano para Justiça e Paz; e o cardeal Francis Arinze, da Nigéria, de 80 anos. As principais bolsas de apostas britânicas e irlandesas — que ignoraram a hipótese de um nome forte latino-americano — apontam Arinze como favorito, com chance de 25%. Em seguida aparecem Turkson e o canadense Marc Ouellet, encarregado da Congregação dos Bispos.

— É justo dizer que este é o primeiro Papa a ser decidido na plena era de apostas na internet. Não vai competir com a Liga dos Campeões, mas terá retorno suficiente para fazer valer a pena — disse Graham Sharpe, porta-voz da casa de apostas William Hill.

Com as primeiras listas de sucessores na imprensa, começam a surgir detalhes sobre os candidatos. Ouellet, por exemplo, chegou a afirmar anteriormente que ser Papa seria "um pesadelo". De perfil conservador, declarou, em 2005, que a legalização do casamento gay teria consequências negativas impossíveis de prever. Em outro comentário polêmico, o cardeal Arinze disse que um político favorável ao aborto não é apto a receber a comunhão, ao ser questionado sobre o apoio do democrata John Kerry, atual secretário de Estado dos EUA, ao aborto.

Há ainda especialistas que mantêm a expectativa de que o sucessor de Bento XVI será europeu. Neste caso, os nomes mais citados são os do cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão, e o cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena. Scola é especialista em bioética e chefe de uma fundação que promove o entendimento entre cristãos e muçulmanos. Já Schönborn é um ex-aluno e um aliado próximo de Joseph Ratzinger.

Opinião

Os donos do Senado

Por Marco Antonio Vila 

A República brasileira nasceu sob a égide do coronelismo. O federalismo entregou aos mandões locais parcela considerável do poder que, no Império, era exercido diretamente da Corte. Isto explica a rápida consolidação do novo regime justamente onde não havia republicanos. Para os coronéis pouca importava se o Brasil era uma monarquia ou uma república. O que interessava era ter as mãos livres para poder controlar o poder local e exercê-lo de acordo com seus interesses.

Mesmo durante as ditaduras do Estado Novo e militar, o poder local continuou forte, intocado. A centralização não chegou a afetar seus privilégios. Se não eram ouvidos nas decisões, também não foram prejudicados. E quando os regimes entraram em crise, na "nova ordem" lá estavam os coronéis. Foram, ao longo do tempo, se modernizando. Se adaptaram aos novos ventos econômicos e ao Estado criado a partir de 1930.

O fim do regime militar, paradoxalmente, acabou dando nova vida aos coronéis. Eles entenderam que o Congresso Nacional seria — como está sendo nas últimas três décadas — o espaço privilegiado para obter vantagens, negociando seu apoio a qualquer tipo de governo, em troca da manutenção do controle local. Mais ainda, a ampliação do Estado e de seus recursos permitiu, como nunca, se locupletar com os bancos e empresas estatais, os recursos do orçamento federal e, mais recentemente, com os programas assistenciais.

A modernização econômica e as transformações sociais não levaram a nenhuma alteração dos métodos coronelísticos. A essência ficou preservada. Se no começo da República queriam nomear o delegado da sua cidade, hoje almejam uma diretoria da Petrobras. A aparência tosca foi substituída por ternos bem cortados e por uma tentativa de refinamento — que, é importante lembrar, não atingiu os cabelos e suas ridículas tinturas, ora acaju, ora preto graúna.

Não há nenhuma democracia consolidada que tenha a presença familiar existente no Brasil. Melhor explicando: em todos os estados, especialmente nos mais pobres, a política é um assunto de família. É rotineiro encontrar um mesmo sobrenome em diversas instâncias do Legislativo, assim como do Executivo e do Judiciário. Entre nós, Montesquieu foi tropicalizado e assumiu ares macunaímicos, o equilíbrio entre os poderes foi substituído pelo equilíbrio entre as famílias.

Um, entre tantos tristes exemplos, é Renan Calheiros. Foi eleito pela segunda vez para comandar o Senado. Quando exerceu anteriormente o cargo foi obrigado a renunciar para garantir o mandato de senador — tudo em meio a uma série de graves denúncias de corrupção. Espertamente se afastou dos holofotes e esperou a marola baixar.

Como na popular marchinha, Renan voltou. Os movimentos de protesto, até o momento, pouco adiantaram. Os ouvidos dos senadores estão moucos. A maioria — incluindo muitos da "oposição" — simpatiza com os seus métodos. E querem, da mesma forma, se locupletar. Não estão lá para defender o interesse público. E ridicularizam as críticas.

Analiticamente, o mais interessante neste processo é deslocar o foco para o poder local dos Calheiros. É Murici, uma paupérrima cidade do sertão alagoano. Sem retroagir excessivamente, os Calheiros dominam a prefeitura há mais de uma década. O atual prefeito, Remi Calheiros, é seu irmão — importante: exerce o cargo pela quarta vez. O vice é o seu sobrinho, Olavo Calheiros Neto. Seu irmão Olavo é deputado estadual, e seu filho, Renan, é deputado federal (e já foi prefeito). Não faltam acusações envolvendo os Calheiros. Ao deputado estadual Olavo foi atribuído o desaparecimento de 5 milhões de reais da Assembleia Legislativa, que seriam destinados a uma biblioteca e uma escola. A resposta do Mr M da política alagoana foi agredir um repórter quando perguntado sobre o sumiço do dinheiro. E teve alguma consequência? Teve algum processo? Perdeu o mandato? Devolveu o dinheiro que teria desviado? Não, não aconteceu nada.

E a cidade de Murici? Tem vários recordes. O mais triste é o de analfabetismo: mais de 40% da população entre os 26 mil habitantes. De acordo com dados do IBGE, o município está entre aqueles com o maior índice de incidência de pobreza: 74,5% da população. 41% dos muricienses recebem per capita mensalmente até ¼ do salário mínimo. Saneamento básico? Melhor nem falar. Para completar o domínio e exploração da miséria é essencial contar com o programa Bolsa Família. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social, na cidade há 6.574 famílias cadastradas no programa perfazendo um total de 21.902 pessoas, que corresponde a 84,2% dos habitantes. Quem controla o cadastro? A secretária municipal de Assistência Social? Quem é? Bingo! É Soraya Calheiros, esposa do prefeito e, portanto, cunhada de Renan.

O senador é produto desta miséria. Em 2007, quando da sua absolvição pelo plenário do Senado (40 votos a favor, 35 contra e 6 abstenções), seus partidários comemoraram a votação como uma vitória dos muricienses. Soltaram rojões e distribuíram bebidas aos moradores. E os mais fervorosos organizaram uma caravana a Juazeiro do Norte para agradecer a padre Cícero a graça alcançada...

Porém, o coronel necessita apresentar uma face moderna. Resolveu, por incrível que pareça, escrever livros. Foram quatro. Um deles tem como título "Do limão, uma limonada". Pouco antes de ser eleito presidente do Senado, a Procuradoria-Geral da República o denunciou ao STF por três crimes: falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. Haja limonada!

A Murici dos Calheiros, em Alagoas, tem vários recordes. O mais triste é o de analfabetismo: mais de 40% da população entre os 26 mil habitantes.O senador é produto desta miséria.

Marco Antonio Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos, de São Paulo.

Penso eu- Seo Marco Antonio Villa muito provavelmente só chegou a Alagoas. Se sobe mais um pouco...

À cata do dinheiro perdido

TCM inicia fiscalização especial em 20 municípios do Ceará na segunda

Os municípios selecionados fazem parte de uma "matriz de risco".
Essa etapa de fiscalização se estenderá até o dia 29 de março.

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Ceará começa na segunda-feira (25) fiscalizações especiais em 20 cidades cearenses que fazem parte de uma "matriz de risco". Estão nesse grupo, por exemplo, as cidades cujo prefeito não conseguiu reeleição ou não fez sucessor, onde há atraso no pagamento de servidores ou de prestações de contas, ausência de licitação ou endividamento excessivo. Cedro, Cariús, Chorozinho e Capistrano receberão as primeiras visitas. Essa etapa vai até 29 de março.
O foco do trabalho será atender solicitações de prefeitos eleitos, Poder Judiciário, Ministério Público Estadual e da sociedade civil. As inspeções serão de natureza contábil, financeira, orçamentária e patrimonial.
O plano apresentado pela Diretoria de Fiscalização (Dirfi), discutido e aprovado pelo presidente do tribunal, Francisco Aguiar, prevê que, passada a fase especial, os esforços serão direcionados para as inspeções de rotina, que começarão no mês de abril. “A nossa intenção é visitar e ter uma visão atualizada da situação gerencial nos 184 municípios, promovendo orientação corretiva para que danos mais graves possam ser evitados, isso não nos impedirá de realizar operações emergenciais que venham a ser determinados por fatos específicos, solicitação das autoridades e denúnciasfeitas pelos cidadãos”, disse.
Como será
Desde o meio dia desta sexta-feira (22), a página do TCM na internet informa a relação dos municípios que serão visitados nesta semana. Isso permitirá que os moradores das diferentes localidades possam acompanhar o calendário. Os quatro municípios indicados na abertura da operação receberão a fiscalização entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março. Daí em diante a programação será atualizada semanalmente.

Bento XVI da janela do Vaticano faz seu último Ãngelus


Bento XVI faz última cerimônia do Ângelus neste domingo

Papa vai oferecer sua bênção para fiéis e peregrinos.
Líder da Igreja Católica falou neste sábado após concluir retiro espiritual.

Do G1, com agências internacionais*


O Papa Bento XVI realiza neste domingo (24) seu último Ângelus, em que oferece sua bênção neste domingo (25), ao meio-dia (8h de Brasília). A cerimônia será feita da janela de seu apartamento no Palácio Pontifício, de onde cada domingo há quase oito anos ele falou com fiéis e peregrinos.
A espera pelas palavras de Bento XVI geram grande expectativa na imprensa e na sociedade italiana. O Ângelus será rezado por um papa demissionário, o que levou as autoridades de Roma a reforçar as medidas de segurança devido ao previsto comparecimento em massa de peregrinos.

Neste sábado (23), o papa prometeu aos cardeais uma maior "proximidade espiritual"  de sua parte após concretizar sua renúncia histórica, prevista para 28 de fevereiro, e fez uma advertência sobre os "males deste mundo, o sofrimento e a corrupção".
"Mesmo se concluo hoje a comunhão exterior visível, permanece a proximidade espiritual, uma profunda comunhão da oração", disse Bento XVI ao terminar um retiro espiritual iniciado no último domingo (17), onde refletiu sobre "o maligno, os males do mundo, o sofrimento e a corrupção".
Imagem divulgada neste sábado (23) mostra o Papa Bento XVI (à direita) lendo mensagem aos cardeais após concluir retiro espiritual (Foto: L'Osservatore Romano/AP)Imagem divulgada neste sábado (23) mostra o Papa Bento XVI (à direita) lendo mensagem aos cardeais após concluir retiro espiritual no Vaticano (Foto: L'Osservatore Romano/AP)
De acordo com a agência de notícias "Ansa", Bento XVI agradeceu ainda aos cardeais pelos últimos oito anos de papado, dizendo que eles acompanharam o “peso do ministério papal” com “habilidade, afeto, amor e fé”. “Permanece em mim esta gratidão”, disse o pontífice.
Ele também mencionou a importância da Palavra de Deus para Igreja e fez uma observação sobre os males que, segundo ele, “são uma criação suja que sempre querem contradizer Deus e embaralhar sua verdade e sua beleza”.
Ainda neste sábado, o líder da Igreja Católica se encontrou com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano. De acordo com a "Ansa", Bento XVI disse que irá rezar pela Itália e agradeceu a visita do presidente, acompanhado de sua mulher. No domingo (24), o Papa participará pela última vez da "hora do Angelus", quando falará ao público na Praça São Pedro.
Bento XVI recebeu neste sábado (23) o presidente da Itália, Giorgio Napolitani (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)Bento XVI recebeu neste sábado (23) o presidente da Itália, Giorgio Napolitani (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)
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Lobby gay
Também nesta manhã, o porta-voz do Vaticano rebateu "a desinformação e, inclusive, as calúnias", sobre possíveis intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay" publicadas na imprensa.
"Há quem tenta aproveitar o movimento de surpresa e desorientação, após o anúncio de que o Papa Bento XVI abandonará seu cargo, para semear a confusão e desprestigiar a Igreja", declarou Federico Lombardi, em uma entrevista a Rádio Vaticano.
"Aqueles que apenas pensam em dinheiro, sexo e poder, e estão acostumados a ver as diversas realidades com estes critérios, não são capazes de ver outra coisa, nem sequer na Igreja, porque seu olhar não sabe dirigir-se para cima ou descer com profundidade nas motivações espirituais da existência", completou.
Uma série de revelações sobre uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano, publicadas esta semana pela imprensa italiana, ofusca o conclave para a eleição de um novo Papa.
As denúncias, publicadas pelo jornal La Repubblica e a revista Panorama, afirmam que o Papa decidiu abandonar o cargo depois de receber um relatório secreto de 300 páginas, elaborado por três cardeais veteranos e considerados inatacáveis.
No documento são descritas as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de "chantagens" internas baseadas nas fraquezas sexuais, o chamado "lobby gay" do Vaticano.

Renúncia
Bento XVI surpreendeu a Igreja e o mundo ao anunciar, em 11 de fevereiro, que iria deixar o cargo no fim do mês, por conta de sua saúde frágil.
Ele se retirou com a Cúria para "exercícios espirituais" da Quaresma: um "oásis" para ele, depois dos dias tumultuados seguidos ao anúncio de sua renúncia, explicou Ravasi, que dirige estas meditações.

Na capela "Redemptoris Mater", 17 sessões de reflexões do cardeal italiano Gianfranco Ravasi ocuparam este tempo dedicado tradicionalmente à oração e exame de consciência neste período de preparação para a Páscoa, em 31 de março.
Conclave
Na última quarta-feira (20), o Vaticano informou que as regras atuais do Conclave -- encontro em que os cardeais, secretamente, escolhem o novo Papa -- passarão por modificações. Com isso, a escolha do sucessor de Bento XVI poderá ser antecipada. A reunião de cardeais, estava prevista inicialmente para depois de 15 de março.
O Conclave, segundo a atual Constituição Apostólica, deve começar "entre um mínimo de 15 dias e um máximo de 20" desde que se decrete a chamada "Sé Vacante", fixada para o próximo 28 de fevereiro às 20h (16h de Brasília), o momento que Bento XVI escolheu para abandonar o Trono de Pedro.

Cardeais de todo o mundo já começaram consultas informais por telefone e e-mail para a construção de um perfil do homem que eles acham que seria mais adequado para liderar a Igreja em um período de crise contínua.

Cerca de 117 cardeais com menos de 80 anos de idade terão o direito de entrar no conclave, que é realizado na Capela Sistina, no Vaticano.

Do Giba Um, que não conhece o Cid

Dividindo socialistas
A primeira escala do road show de Lula na defesa do legado de seu governo e pró-reeleição de Dilma será dia 28 em Fortaleza. O ex-presidente quer mesmo é dividir os socialistas e garantir no palanque de Dilma o governador Cid Gomes, do Ceará, que não se dá com o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, pré-candidato ao Planalto. Os que conhecem Cid apostam que ele colocará na mesa da conversa o nome de seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, que ainda sonha com um ministério.

Em Fortaleza não deu certo

Iluminando o Brasil
No meio do discurso que fez na festa do PT que comemorava dez anos do partido no poder, Lula arranjou uma maneira diferente de lançar Dilma Rousseff à reeleição: “A primeira vez que votei para presidente foi em mim mesmo, de tanto que gostava de mim (a platéia riu); na segunda votação, também foi em mim (novas risadas); na terceira, por azar, foi num poste (e aí, todo mundo prendeu a respiração)... que está iluminando o Brasil (aplausos e gritaria geral). Detalhe: o criador dessa inusitada estratégia foi o marqueteiro João Santana, há meses e o próprio Lula já usou essa imagem anteriormente, embora de modo diferente.