Agora vai...e vem.


Concessionárias começam duplicação de rodovias
Foto: DNIT
Foto: DNIT
Poucos meses após a assinatura dos contratos, as concessionárias criadas para administrar as rodovias federais mais recentemente concedidas à iniciativa privada iniciam os trabalhos de melhoria e duplicação das vias. O cronograma, no entanto, nem em todos os casos é executado conforme o planejado. Na MSVia, por exemplo, concessionária controlada pela CCR que administra a BR-163 no trecho do Mato Grosso do Sul, a intenção era começar os trabalhos em maio, mas até agora somente obras de recuperação foram iniciadas. A duplicação ainda não começou.
Fontes próximas à empresa afirmaram que a mudança no planejamento se deve à demora na obtenção da licença ambiental. A MSVia não se pronunciou a respeito. Por meio de nota, informou apenas que “o desejo da empresa era começar as obras em maio, mas isso não foi possível”. A concessionária reiterou que “o compromisso contratual da concessionária continua sendo realizar 10% da duplicação em até 18 meses”.
A MSVia e as demais concessionárias só podem cobrar o pedágio após a conclusão de 10% das obras de duplicação, além da implantação das praças de pedágio, entre outras ações. A intenção da empresa era concluir esta primeira etapa em prazo menor que o permitido pelo contrato, conforme afirmou o presidente da CCR, Renato Vale.
“Estamos fazendo pontaria para (entregar os 10% das duplicações em) setembro do ano que vem, antecipar três meses”, disse o executivo, em recente entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, quando a expectativa era de que as obras fossem iniciadas em 1º de junho. Na ocasião, o executivo salientou que a meta era “ousada”, porque significava duplicar os primeiros 80 quilômetros em 15 meses, o equivalente a fazer a duplicação de 5,3 quilômetros por mês.
Um início antecipado da cobrança de pedágio levaria as empresas a gerar receitas mais cedo que o previsto, colaborando na melhora do retorno do projeto. A CCR não divulgou expectativa de receita para 2015, mas espera uma receita líquida (sem construção) da ordem de R$ 300 milhões em 2016, primeiro ano da concessão com cobrança de pedágio durante o ano inteiro. A margem Ebitda deve ficar em 49,3%.
A Via 040, controlada da Invepar responsável pela BR-040 entre os estados do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, também aguarda a liberação ambiental para iniciar as obras de duplicação. Atualmente, a empresa realiza ações de melhoria e modernização do trecho de 936,8 quilômetros entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG), como reparos emergenciais e profundos do pavimento, recuperação da sinalização e da drenagem e limpeza e conservação da faixa de domínio e áreas verdes, com previsão de conclusão dos trabalhos para o segundo semestre deste ano.
OBRAS
Já no trecho da BR-163 em Mato Grosso, as obras de duplicação começam nesta segunda-feira, 16. A concessionária Rota do Oeste, controlada da Odebrecht TransPort, deu início às obras em trechos considerados críticos para a melhora da fluidez, numa extensão de 22,7 quilômetros entre o perímetro urbano de Rondonópolis e o terminal multimodal de grãos da América Latina Logística (ALL). A previsão é que o trabalho seja concluído no início do segundo semestre de 2015, informou a empresa.
Paralelamente, a concessionária também mobiliza equipes para que, em cerca de 30 dias, sejam iniciados os trabalhos de recuperação do pavimento e revitalização no contorno de Cuiabá e no trecho de cerca de 80 km entre o Posto Gil e Nova Mutum. “Desta forma, agimos no Sul, na Capital e no Norte”, disse o diretor geral da Concessionária, Paulo Lins, em nota.
Outra empresa que está prestes a iniciar obras de duplicação é a MGO Rodovias, concessionária da qual fazem parte nove empresas de engenharia e construção e que administra a BR-050/GO/MG. A MGO inicia na segunda as obras de duplicação no trecho entre o km 119,5 e o km 134,9 (Cristalina/Ipameri) e, em seguida, no subtrecho do km 97,5 ao km 110,7 (Cristalina). A concessionária informou que já obteve a licença para a ampliação de 28,6 quilômetros, o que corresponde a uma extensão superior aos 10% exigidos (de 21,8 quilômetros) e a empresa prevê concluir as obras no primeiro trimestre de 2015, antes do prazo previsto no contrato.
Já a Concebra, concessionária da Triunfo Participações e Investimentos responsável pela concessão de trechos das BRs 060, 153 e 262 entre Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, iniciou, no início de maio, as obras de duplicação, com trecho da BR-262 em Minas Gerais, entre Uberaba e Campo Florido, num trajeto de aproximadamente 65 quilômetros. A previsão é de que seja concluído até o segundo semestre de 2015. No total, a concessionária deverá duplicar 647,8 quilômetros de rodovias, o que deve consumir R$ 1,639 bilhão de investimentos.
O Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsáveis pelas licenças ambientais para este primeiro trecho de duplicações, não retornaram até o momento. AE

Tia Merkel tá na terra


Dilma e Merkel falam sobre acordo entre Mercosul e Europa
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
Alemanha estreia na Copa amanhã em Salvador, mas motivo do encontro foi acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
A chanceler alemã Angela Merkel chegou na tarde deste domingo, 15, a Brasília para um encontro relâmpago com a presidente Dilma Rousseff. Na agenda das duas presidentes, a economia continuou sendo o assunto principal – especialmente o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia que, considerado certo há alguns meses, voltou ao ostracismo.
Apesar de visões diferentes sobre o remédio para a crise econômica mundial, as duas chefes de governo se aproximaram recentemente, especialmente depois do escândalo da National Security Agency, em que tanto Dilma quanto Merkel foram espionadas pelos americanos. À época, os dois governos trabalharam juntos para aprovar nas Nações Unidas uma resolução sobre privacidade na Internet. Alemanha e Brasil também se uniram para tentar mudar a governança global da rede. O encontro, apesar de rápido, deverá ser o início da preparação de uma visita oficial de Merkel no ano que vem para a assinatura de uma série de acordos de facilitação de comércio e intercâmbio de tecnologia.
O tema central na mesa, no entanto, foi o comércio global e, especialmente, entre os dois países e Mercosul e União Europeia. A Alemanha é o principal parceiro comercial do Brasil na Europa e o quarto no mundo. O fluxo comercial entre os dois países chegou a US$ 21,7 bilhões no ano passado e a intenção é continuar aumentando. Um dos assuntos entre as chefes de governo foi também a criação de um mecanismo de consultas intergovernamentais para destravar mais rapidamente pontos que atrapalham o comércio.
Outro ponto foi a possibilidade do acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul. A primeira troca de ofertas deveria ter acontecido em janeiro, mas foi adiada a pedido da UE. Desde então, não foi adiante e muito por culpa do Mercosul. Apesar da pressão brasileira e das promessas de que o bloco estaria pronto este mês, a oferta comum não foi para frente, amarrada pelas dificuldades da Argentina em melhorar sua proposta.
Merkel ficaria menos de dois dias no Brasil. Chegou no final da tarde em Brasília, onde teve um encontro privado com empresários e outro com jovens brasileiros que participam de um programa de bolsas de estudo do governo alemão. À noite, jantaria com a presidente no Palácio do Alvorada e no final da noite iria para Salvador, onde dorme.
A chanceler alemã tem hoje dois compromissos na capital baiana. O primeiro, uma visita ao projeto “Futebol para o Desenvolvimento, patrocinado pela agência de cooperação e desenvolvimento alemã. Depois, assistir a partida entre Alemanha e Portugal.
Merkel foi convidada por Dilma, em março deste ano, a assistir a um dos jogos da seleção alemã na Copa do Mundo, durante um telefonema entre as duas chefes de Estado. A chanceler alemã confirmou que viria ao País e escolheu o jogo inicial nesta segunda-feira, 16, em Salvador, contra Portugal. Dilma considerou acompanhar Merkel mas, mesmo antes dos xingamentos na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, decidiu se manter longe dos estádios o máximo possível para evitar uma exposição negativa. AE

Aniversariante do dia

Segunda, 16 de junho
Claudete Lopes 
Escrever na linha do tempo dela
D.Claudete é mãe  do Victor e do Magno e avó desse carinha aí, o Paulinho.

Opinião

Coisas da Política
Felipão e a geopolítica
Mauro Santayana


Desde a formação dos primeiros grupos humanos, no alvorecer da história, o poder das tribos, das cidades, dos povos, nações e civilizações, esteve ligado a competições de caráter físico e de habilidade. Originado na caça e na guerra, a que substituiu, em tempos de paz, o esporte sempre foi, desde a Grécia antiga, um veículo para a afirmação do orgulho individual e nacional, projetado na disputa e na competição.

Nas Olimpíadas de 1936, a Alemanha procurou mostrar ao mundo o ideal nazista e ariano, e acabou frustrando-se com a vitória do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que fez com que Hitler abandonasse seu lugar no palanque.

Na Guerra Fria, valia tudo para vencer as competições esportivas internacionais. Naquela época, atletas russos, chineses, coreanos, cubanos, norte-americanos procuravam não apenas conquistar medalhas de ouro mas mostrar, em cada gesto, a disciplina, a boa forma física, a qualidade técnica e o talento do país, e, muitas vezes, do sistema que estavam representando e defendendo diante do mundo.

Mesmo que a princípio se tratasse apenas de esporte, a visibilidade dos eventos esportivos e a sua transmissão ao vivo depois da invenção do satélite, para bilhões de pessoas, sempre teve por trás a política.

Política interna, como foi o caso dos atletas negros norte-americanos que subiam ao pódio com o punho cerrado fechado, e o braço erguido para saudar o “Black Power” homenageando o grupo Panteras Negras.

Ou a política regional e internacional, como ocorreu nas Olimpíadas de Munique, na então Alemanha Ocidental, quando palestinos do Setembro Negro tomaram,sequestraram e tomaram como reféns atletas da delegação israelense.

Um pouco de nacionalismo, na hora da disputa, não faz mal a ninguém. Sou daqueles que acham que os jogadores da Seleção Brasileira deveriam acordar, todos os dias, na concentração, ao nascer do sol, para hastear a Bandeira. E cantar o Hino Nacional, ao menos para aprender a letra e não nos matar de vergonha, como já ocorreu tantas vezes no passado.

Também não faria mal a eles, e a Luís Felipe Scolari, ler, antes de cada jogo, alguma coisa sobre o adversário, que não fosse apenas suas estatísticas futebolísticas do passado. História, por exemplo, ou os últimos jornais.

Seria útil saber, por exemplo, que os croatas, com quem jogamos hoje, são ferrenhos adversários históricos dos sérvios, com quem jogamos na semana passada. E que, independentemente de quererem aparecer ganhando da Seleção pentacampeã do mundo dentro de casa, eles gostariam de provar aos sérvios que podem acertar, com brilho, onde eles erraram.

Da mesma forma, se lesse a imprensa mexicana, ou alguma análise sobre os dois países, daria para saber que os mexicanos – manipulados cotidianamente por sua imprensa – têm um profundo complexo de inferioridade com relação ao Brasil, ao qual não perdoam ter estabelecido uma área de influência na América do Sul, quando eles têm a metade de nossa economia, população, reservas internacionais, cresceram quase a metade do Brasil nos últimos dez anos, e pertencem à área de influência dos Estados Unidos.

O técnico da Croácia disse, já antes do jogo, que ia “partir pra cima” do Brasil em São Paulo.

O técnico do México, El Piojo (O Piolho) Miguel Herrera, já declarou que o time dele vai “se matar” para derrotar o Brasil no próximo jogo. Os mexicanos estão com ódio particular do Brasil, alimentado e realimentado pela imprensa deles, devido a declarações dadas em Madri, na semana passada, pelo ex-presidente Lula, criticando os fundamentos econômicos do país, que renderam, por lá, grandes manchetes.

Em uma disputa internacional, muitas vezes, o que menos importa é o esporte, ou apenas os seus fundamentos técnicos, que têm ficado sempre em primeiro plano para Felipão, seus jogadores e a maioria dos repórteres esportivos.

Como diziam os romanos, Alea jacta est. A sorte está lançada.

Só não sejamos ingênuos de pensar que, para nossos adversários, há apenas futebol por trás da bola.


Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.

Um caso raro de bom senso.


Sintro aprova proposta e suspende greve

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) decidiu suspender a greve prevista para hoje, 16. Após duas assembleias realizadas com a categoria, ontem, na sede do órgão, motoristas e cobradores aceitaram a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). O acordo foi intermediado, na última sexta-feira, 13, pela auditora fiscal Jeritza Jucá, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará (SRTE-CE).
Os votos das assembleias, realizadas em dois turnos, foram somados, revelando a preferência da categoria pelo acordo costurado na última rodada de negociações. Segundo o presidente do Sintro, Domingos Neto, o reajuste salarial acordado em 10% foi uma importante vitória para a categoria. “Diante do contexto nacional, com os rodoviários de outras cidades na mesma situação que a nossa, nós conseguimos um bom acordo. Fortaleza é a terceira capital a conseguir 10% de reajuste. É uma vitória significativa, porém, precisamos avançar mais, os nossos salários ainda são muito baixos. Contudo, também não queríamos trazer mais prejuízo à população”, pondera Domingos.
Na reunião promovida na SRTE-CE, a proposta do sindicato patronal também contemplou o aumento do vale-refeição de R$ 9,00 para R$ 10 e o reajuste da cesta básica para R$ 90. O piso do motorista, acrescido da produtividade, somará R$ 1.650,00. Cobrador e fiscal receberão, respectivamente, pisos de R$ 990,00 e R$ 1.155,00. O Sintro e  o Sindiônibus assinam Convenção Coletiva na SRTE-CE, hoje, 16, às 9h da manhã.
Em nota, o Sindiônibus ressaltou que o acordo firmado está além da capacidade financeira das empresas. Neste caso, afirma a nota, as empresas terão que encontrar alternativas para suportar a elevação dos seus custos. No entanto, o sindicato patronal garante que reconhece a importância do acordo ter sido fechado na mesa de negociação, fato que proporcionou um bom ganho real ao trabalhador e dará tranquilidade à população.
SEGURANÇA
Outro ponto sinalizado no acordo é com relação aos procedimentos em casos de assalto. Domingos Neto explica que o sindicato acrescentou um parágrafo a essa cláusula, liberando o motorista e cobrador vítimas de ataque. “Em caso de assalto ao ônibus, o motorista e cobrador serão liberados da jornada, para fazerem um Boletim de Ocorrência e, em seguida, irem para casa”, avisa o presidente do Sintro.
Sobre outras medidas de segurança para os coletivos, Domingo Neto adiantou que o secretário de Segurança Pública do Estado e Defesa Social do Ceará (SSPDS/CE), Servilho Paiva, na ocasião do assassinato do motorista Francisco Erivaldo Matias Marinho, em maio, garantiu que se reuniria uma vez por mês com a categoria. O objetivo é ouvir propostas dos trabalhadores e dar retorno sobre as soluções possíveis. Uma das reinvindicações é colocar policiais militares, permanentemente, nos terminais de ônibus. “Já nos reunimos duas vezes com o secretário. Ele já falou sobre a implantação de câmeras nos ônibus com transmissão em tempo real. Sobre as duas propostas, tanto de policiais nos terminais como as câmeras nos coletivos, ainda estamos aguardando uma resposta, pois a questão das câmeras depende, principalmente, do Sindiônibus”, afirma Neto.
SAIBA MAIS
Conforme o Sintro, na manhã de ontem, um grupo opositor à atual diretoria do sindicato bloqueou a garagem da empresa Siará Grande, na tentativa de convencer os trabalhadores a não aceitar a proposta do Sindiônibus. “Os trabalhadores, porém, voltaram a trabalhar normalmente e aceitaram o acordo. Se depender de nós, a população pode ficar tranquila que haverá transporte”, assegura Domingos Neto.
Se a população pode contar com os ônibus, o mesmo não pode ser dito sobre as vans. Segundo a assessoria do Sindicato dos Empregados em Transporte Alternativo e Complementar do Ceará (Sintraafor), haverá paralisação amanhã, 17. O sindicato elencou 15 pontos a serem discutidos, o principal deles é o FGTS, que não está sendo depositado há cinco meses, embora seja descontado do salário do trabalhador.
 

Comunicação

Este blog comunica que não está à venda.

Deu no jornal

"Do lado de fora do estádio, alguns jovens fortalezenses disseram torcer para o Uruguai por conta do carisma do presidente José Mujica, que governa o país sul-americano desde 2010."

Vai ver é da turma que defende a legalização da maconha. Apesar de o Pepe ser um cara muito simpático.