A grande notícia do dia no The NY Times:
Poligamia pode não ser aceita agora nos Estados Unidos, mas há perspectivas.
A turma chegada a um tripé, ou mais, amoroso anda enlouquecida com essa conversa aqui em NY. Ouvi pessoas nas ruas. O que tem de gene a favor é uma grandeza.
Opinião-
Vira-latas
A expressão “complexo
de vira-latas” foi concebida pelo grande dramaturgo, jornalista e escritor
Nelson Rodrigues(1912-1980), referindo-se ao “maracanaço”(Brasil 1 X 2 Uruguai),
em 1950, quando de forma imprevisível o escrete nacional foi derrotado na
partida final da Copa do Mundo. Quanta tristeza! Era criança, mas lembro-me das
lágrimas do meu pai e de alguns amigos que com êle ouviram o terrível jogo.
Houve, realmente, uma comoção nacional. A auto-estima do brasileiro ficou
abalada e passamos a conviver com um clima de pessimismo. Somente em 1958 o
referido complexo foi substancialmente reduzido em razão do “suecaço”(Suécia
2X5 Brasil). Ainda no esquema tático 2-3-5 nossos atletas(Gilmar - Djalma Santos
e Bellini – Zito, Zózimo e Nilton Santos -
Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagalo) encantaram o planeta, inclusive
surgindo um rei: Pelé. Ocorreram, depois, várias Copas. A seleção já é penta.
Infelizmente a última(2014), realizada no Brasil, foi uma grande decepção. Humilhante
“mineiraço”(Brasil 1 X Alemanha 7). Não há justificativa. Como também não há
para as péssimas condutas de alguns “cartolas” brasileiros ligados à CBF e à
FIFA. Se Nelson fosse vivo, com sua voz rouca e pausada, diria: não deixem
voltar, por favor, “o complexo de vira-latas”. O Brasil merece, em todos os
setores de atividade, pessoas sérias e comprometidas com a ordem e o progresso.
Particularmente, eu acredito e confio nas instituições democráticas e no povo
brasileiro. Atos desonestos serão banidos e jamais comprometerão nosso
futuro.
Gonzaga Mota-Professor,
escritor, ex-governador do Ceará e meu amigo.O Brasil estúpido foi ao jogo
Depois de oito jogos fora do Brasil após a Copa do Mundo de 2014, a
seleção brasileira voltou neste domingo a jogar em território nacional.
Na casa do Palmeiras, o Allianz Parque, a recepção não foi das mais
otimistas. O técnico Dunga foi vaiado pelos torcedores presentes, assim
como os volantes Elias e Fred. Elias pela identificação com o
Corinthians, arquirrival do time da casa. Fred, talvez, por ter sido
confundido com o atacante do Fluminense, que jogou a Copa do Mundo de
2014.
A seleção brasileira não jogava no Brasil desde a derrota para a Holanda, por 3 a 0, na disputa pelo terceiro lugar após o 7 a 1. Depois, fez oito amistosos, passando por Estados Unidos, China, Cingapura, Turquia, Áustria, França e Inglaterra. No Brasil, em São Paulo, encontrou torcedor mais crítico.
"Todos nós estamos ansiosos pra vermos uma partida depois da Copa do Mundo. Sabemos da responsabilidade, temos de fazer bom jogo, conseguir boa vitória e começar uma nova jornada", falou o técnico Dunga, antes do início da partida, à TV Globo.
As vaias maiores, ainda, foram para Elias. O volante do Corinthians, conhecido pela forte identificação com o clube, sofreu ao ter o nome anunciado na escalação porque boa parte dos presentes no Allianz Parque, neste domingo, é palmeirense.
As críticas mais curiosas foram ao pouco conhecido volante Fred, ex-Internacional e hoje no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Ele herdou a vaga de Luiz Gustavo, cortado da Copa América por uma lesão no joelho. Quando anunciado, foi criticado com vaias, possivelmente por parte da torcida ter achado que se tratava do atacante do Fluminense, de mesmo nome, que usou a camisa 9 da seleção na última Copa do Mundo - saiu muito criticado.
O clima pouco caloroso do público que apareceu nos arredores do Allianz Parque horas antes do jogo se comprovou nos primeiros minutos após o apito inicial. Não foi possível ver, também, a repetição do hino a capela, que marcou a seleção durante a Copa do Mundo, porque a melodia foi tocada em versão prolongada, maior do que a versão curta tocada durante a competição da Fifa.
A seleção brasileira não jogava no Brasil desde a derrota para a Holanda, por 3 a 0, na disputa pelo terceiro lugar após o 7 a 1. Depois, fez oito amistosos, passando por Estados Unidos, China, Cingapura, Turquia, Áustria, França e Inglaterra. No Brasil, em São Paulo, encontrou torcedor mais crítico.
"Todos nós estamos ansiosos pra vermos uma partida depois da Copa do Mundo. Sabemos da responsabilidade, temos de fazer bom jogo, conseguir boa vitória e começar uma nova jornada", falou o técnico Dunga, antes do início da partida, à TV Globo.
As vaias maiores, ainda, foram para Elias. O volante do Corinthians, conhecido pela forte identificação com o clube, sofreu ao ter o nome anunciado na escalação porque boa parte dos presentes no Allianz Parque, neste domingo, é palmeirense.
As críticas mais curiosas foram ao pouco conhecido volante Fred, ex-Internacional e hoje no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Ele herdou a vaga de Luiz Gustavo, cortado da Copa América por uma lesão no joelho. Quando anunciado, foi criticado com vaias, possivelmente por parte da torcida ter achado que se tratava do atacante do Fluminense, de mesmo nome, que usou a camisa 9 da seleção na última Copa do Mundo - saiu muito criticado.
O clima pouco caloroso do público que apareceu nos arredores do Allianz Parque horas antes do jogo se comprovou nos primeiros minutos após o apito inicial. Não foi possível ver, também, a repetição do hino a capela, que marcou a seleção durante a Copa do Mundo, porque a melodia foi tocada em versão prolongada, maior do que a versão curta tocada durante a competição da Fifa.
Ao convite
Abre amanhã, aqui mesmo no Hyatt Hotel, no coração de NY, o Forum Mundial de Prefeitos. Roberto Claudio, será um dos conferencistas. Foi convidado especial.
Transsexuais se dizem excluídos da Parada Gay
Aos poucos, elas ganham destaque. Na última semana, Caitlyn Jenner foi o
centro das atenções ao aparecer publicamente pela primeira vez na capa
de uma revista, a "Vanity Fair". Jenner é mais conhecida por ser
medalhista olímpica e ex-padrastro da midiática Kim Kardashian.
Laverne Cox foi eleita pela "Time" uma das cem pessoas mais influentes do mundo em 2015. Trata-se da atriz da série "Orange is the New Black", fenômeno de audiência.
A executiva mais bem paga dos Estados Unidos, Martine Rothblatt, e a ex-babá do presidente Barack Obama, Evie, têm algo em comum com elas. Todas são mulheres transexuais.
Pode parecer que, para esse grupo, representado na sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), tudo vai muito bem.
Não é o que dizem as ativistas brasileiras. Apesar de contempladas no nome oficial da Parada Gay –na verdade, Parada do Orgulho LGBT–, elas se dizem excluídas do evento.
Até mesmo o tema deste ano -"Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, respeitem-me"- está longe de ser consenso.
"Não nos representa", reclama Renata Peron, que por quatro vezes abriu o
evento na avenida Paulista cantando o hino nacional -e que diz ter sido
preterida neste ano.
Segundo ela, é errado afirmar que travestis e transexuais nascem com identidade de gênero definida.
Também é o que pensa Luciano Palhano, 30, coordenador nacional da Ibrat (Instituto Brasileiro de Transmaculinidade). "A gente não nasce de forma alguma [definida], a gente simplesmente nasce."
A discordância, diz Palhano, é apenas um dos aspectos do que ele chama de invisibilidade da população trans.
Os avanços conseguidos por gays e lésbicas nas últimas décadas, como a retirada da homossexualidade da lista de doenças da OMS (Organização Mundial da Saúde), não se estenderam aos transexuais, afirma Palhano.
Para ele, os transexuais também não são ouvidos pela organização da Parada Gay.
OUTRAS DIFERENÇAS
Dentro da sigla LGBT, as diferenças são tantas que o próprio universo do evento, com os "gogo boys" (dançarinos) e a música eletrônica, não agradam a todos.
"Acho que é porque eles [organizadores] são homens", diz Peron. "Toda a cultura da parada é construída ao redor do homem gay cisgênero", completa Palhano.
Em tempo: cisgênero é a classificação de todas as pessoas que não são transexuais.
Presidente da Associação da Parada LGBT, que organiza o evento, Fernando Quaresma afirma que as reclamações são infundadas.
Segundo ele, todas as entidades são convocadas para a organização e para a discussão do tema. "Mas nem todos comparecem e, depois, dizem que não concordam", afirma.
Sobre o tema, ele diz: "Não estamos discutindo as mudanças no corpo [referindo-se aos transexuais] mas a uma característica psicológica".
A 19ª edição da parada ocorre neste domingo, na avenida Paulista, a partir das 10h, em frente ao Masp.
Laverne Cox foi eleita pela "Time" uma das cem pessoas mais influentes do mundo em 2015. Trata-se da atriz da série "Orange is the New Black", fenômeno de audiência.
A executiva mais bem paga dos Estados Unidos, Martine Rothblatt, e a ex-babá do presidente Barack Obama, Evie, têm algo em comum com elas. Todas são mulheres transexuais.
Pode parecer que, para esse grupo, representado na sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), tudo vai muito bem.
Não é o que dizem as ativistas brasileiras. Apesar de contempladas no nome oficial da Parada Gay –na verdade, Parada do Orgulho LGBT–, elas se dizem excluídas do evento.
Até mesmo o tema deste ano -"Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, respeitem-me"- está longe de ser consenso.
Segundo ela, é errado afirmar que travestis e transexuais nascem com identidade de gênero definida.
Também é o que pensa Luciano Palhano, 30, coordenador nacional da Ibrat (Instituto Brasileiro de Transmaculinidade). "A gente não nasce de forma alguma [definida], a gente simplesmente nasce."
A discordância, diz Palhano, é apenas um dos aspectos do que ele chama de invisibilidade da população trans.
Os avanços conseguidos por gays e lésbicas nas últimas décadas, como a retirada da homossexualidade da lista de doenças da OMS (Organização Mundial da Saúde), não se estenderam aos transexuais, afirma Palhano.
Para ele, os transexuais também não são ouvidos pela organização da Parada Gay.
OUTRAS DIFERENÇAS
Dentro da sigla LGBT, as diferenças são tantas que o próprio universo do evento, com os "gogo boys" (dançarinos) e a música eletrônica, não agradam a todos.
"Acho que é porque eles [organizadores] são homens", diz Peron. "Toda a cultura da parada é construída ao redor do homem gay cisgênero", completa Palhano.
Em tempo: cisgênero é a classificação de todas as pessoas que não são transexuais.
Presidente da Associação da Parada LGBT, que organiza o evento, Fernando Quaresma afirma que as reclamações são infundadas.
Segundo ele, todas as entidades são convocadas para a organização e para a discussão do tema. "Mas nem todos comparecem e, depois, dizem que não concordam", afirma.
Sobre o tema, ele diz: "Não estamos discutindo as mudanças no corpo [referindo-se aos transexuais] mas a uma característica psicológica".
A 19ª edição da parada ocorre neste domingo, na avenida Paulista, a partir das 10h, em frente ao Masp.
Educação em Sobral e no Canadá
Prefeitura
de Sobral promove seminário com vice-ministra de educação de Ontário - Canadá
A Prefeitura de Sobral
promoverá, na próxima quinta-feira (11), a partir das 8h, o seminário “A
Transformação de Sistemas Educacionais: Ontário-Canadá e Sobral-Ceará”, no
Centro de Educação a Distância do Ceará (CED). O evento contará com palestra
magna proferia pela vice-ministra de educação de Ontário, no Canadá, Mary Jean
Gallagher, sobre a reforma educacional de Ontário, iniciada em 2003, que levou
a província a ter hoje um dos melhores sistemas de educação do mundo.
O seminário será uma
oportunidade para “intercâmbio sobre a experiência de Ontário e Sobral tendo
como referência a gestão e reformulação curricular”, explica o secretário de
Educação de Sobral, Júlio Cesar da Costa. O evento terá a participação de
professores, coordenadores pedagógicos, diretores da rede municipal, estadual e
privada, professores e alunos universitários, representantes da Coordenadoria
Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede), secretários municipais da 6ª e
3ª crede, empresários e vereadores.
Após se tornar referência
nacional com a melhor Rede Pública de Ensino do país, a meta da Prefeitura de
Sobral é ter um dos três melhores sistemas de ensino das Américas. “Chegamos
num nível de desenvolvimento que não podemos mais usar o apenas o Brasil como
parâmetro. Temos que olhar agora para países como Canadá, Inglaterra, Finlândia
e outros, porque nossa meta agora é chegar em 2022 entre os três melhores
sistemas de ensino do continente”, afirmou o Prefeito de Sobral, Veveu Arruda.
O evento é organizado pela
Secretaria de Educação de Sobral, juntamente com o Governo do Estado do Ceará e
o Instituto Natura e conta com o apoio do Centro de Educação a Distância do
Ceará (CED).
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