A visita consolida a parceria
Brasil–Estados Unidos e permitirá traçar novas metas para a cooperação
bilateral, dando continuidade ao diálogo presidencial.
Em Nova York, a Presidenta cumprirá
agenda de natureza econômica. Na manhã do dia 29 de junho, encerrará o
seminário "Infrastructure Brasil", evento dirigido a investidores
norte-americanos e autoridades governamentais, para divulgar as
oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil, no âmbito da
segunda fase do Programa de Investimento em Logística (PIL).
Ainda em Nova York, a Presidenta manterá
encontros com dirigentes de fundos de investimentos, bancos e empresas
norte-americanas com investimentos no Brasil.
Em Washington, a Presidenta da República
se reunirá com o Presidente Barack Obama, que a homenageará com jantar,
no dia 29. Em reunião de trabalho, na manhã do dia 30, na Casa Branca,
os dois mandatários repassarão os principais temas da agenda bilateral e
tratarão de itens da atualidade regional e global.
Ainda em Washington, a Presidenta
participará, na tarde do dia 30, da 3ª Cúpula Empresarial Brasil-EUA,
organizada pela Confederação Nacional das Indústrias e pela APEX-Brasil,
em parceria com a Câmara de Comércio dos Estados Unidos e a
Amcham-Brasil (Câmara Americana de Comércio).
Na região de São Francisco, no dia 1º de
julho, a Presidenta Dilma Rousseff manterá encontros com altos
executivos dos setores de tecnologias da informação e comunicação,
aeroespacial, biotecnologia e biomedicina, com o objetivo de incentivar
parcerias na área de inovação entre instituições dos dois países.
Visitará, também, o Centro de Pesquisas da Universidade de Stanford, o
Centro de Pesquisas da NASA e a sede da empresa Google.
Em 2014, os Estados Unidos foram o 2º
principal parceiro comercial brasileiro, com participação de 13,66% no
comércio exterior do Brasil, atrás apenas da China. Entre 2005 e 2014, o
intercâmbio comercial cresceu 76,2%, passando de US$ 35,2 bilhões para
US$ 62 bilhões. De janeiro a maio de 2015, o intercâmbio Brasil–EUA
somou US$ 21,4 bilhões.
Os Estados Unidos são o maior investidor
estrangeiro no Brasil. Segundo dados do Banco Central de 2013, os
estoques de investimentos norte–americanos no País foram de US$ 116
bilhões; por sua vez, no mesmo ano, o estoque de investimentos
brasileiros nos EUA foi de aproximadamente US$ 14 bilhões. O empresário cearense Beto Studart, presidente da FEderação das Indústrias do Ceará e vice-presidente da CNI é convidado da Presidenta e está com a delegação brasileira nos Estados Unidos, tendo viajado antecipadamente para NY.