Na volta dos Estados Unidos, Beto recebe coreanos

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, receberá, amanhã, a partir das 8h30, uma comitiva da Coreia do Sul, liderada pelo embaixador daquele país asiático no Brasil, Jeong Gwan Lee, além de um grupo de empresários sul-coreanos. Eles estarão no Estado para visitar o canteiro de obras da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), maior investimento privado em construção na América Latina, chegando a US$ 5,3 bilhões (ou quase R$ 16,5 bi), em andamento na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Além disso, eles também pretendem conhecer o potencial do Ceará para futuros investimentos, especialmente na área de energias renováveis (eólica e solar).
A visita da comitiva está sendo organizada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Fiec, objetivando estreitar ainda mais as relações comerciais entre os dois países, que está sendo fortalecida a partir da joint venture entre a brasileira Vale e as sul-coreanas Posco e Dongkuk Steel, que são as acionistas da CSP. O embaixador da República da Coreia, Jeong Gwan Lee, estará acompanhado do primeiro secretário da Embaixada da República da Coreia, Jae Han Jun; da pesquisadora da Embaixada da República da Coreia, Regina Jeong; e de empresários e executivos ligados às empresas Daewoo do Brasil; Kotra (agência de negócios sul-coreana); Hyundai Corporation; Standard and Chartered Bank; Korea Trade Insurance Corporation; Hanwha Internacional do Brasil e Korea Exim Bank.

Capa do jornal O Estado(CE)


Programa de Imprensa da Visita da Presidenta da República a Washington

Terça-feira, 30 de junho de 2015
  O duro dia de acompanhar Dilma nos EUA
8h20: partida dos profissionais de imprensa credenciados para a entrada noroeste da Casa Branca
Local de encontro para a partida: Hotel Hyatt Place, 1522 K Street, NW.
 
10h05: Chegada da Presidenta da República à Casa Branca
Local: Entrada oeste da Casa Branca
Cobertura: imprensa credenciada que não integra o pool do Salão Oval
 
10h15: Reunião de trabalho da Presidenta da República com o Presidente Barack Obama
Local: Salão Oval da Casa Branca
Cobertura: pool de profissinais de imprensa presentes ao início da reunião

12h: Declaração à imprensa
Local: Salão Leste da Casa Branca
Cobertura: imprensa credenciada
 
13h20: Chegada ao Departamento de Estado, fotografia oficial com o Vice-Presidente Joseph Biden e assinatura do livro de visitantes
Local: Sala James Monroe do Departamento de Estado
Cobertura: fotógrafo oficial
 
13h30: Almoço em homenagem à Presidenta da República oferecido pelo Vice-Presidente Joseph Biden
Local: Sala Benjamin Franklin do Departamento de Estado
Cobertura: pool de profissionais de imprensa ao início
 
15h10: Partida da Presidenta da República do Departamento de Estado
Sem cobertura de imprensa
 
15h20: Chegada da Presidenta da República à Blair House
Sem cobertura de imprensa
 
15h30: Encontro da Presidenta da República com a Senhora Madeleine Albright
Local: Blair House
Sem cobertura de imprensa
 
17h20: Chegada da Presidenta da República à United States Chamber of Commerce
Sem cobertura de imprensa
 
17h30: Cerimônia de encerramento da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos
Local: “Hall of Flags” da United States Chamber of Commerce
Cobertura: imprensa credenciada
 
19h15: Partida de Washington para São Francisco
Local: Base Aérea de Andrews
Cobertura: imprensa oficial

Opinião

A OPERAÇÃO LAVA-JATO, A DEFESA NACIONAL, A CONTRA-INFORMAÇÃO E A ESPIONAGEM.

Mauro Santayana




(Jornal do Brasil) - Em suas críticas ao tamanho do Estado e na defesa da privatização a qualquer preço, os neoliberais tupiniquins se esforçam por defender a tese de que o poder de algumas das maiores nações do mundo “ocidental”, os EUA à frente, teria como únicos, principais esteios, o capitalismo, a livre iniciativa e o livre mercado, e defendem, sempre que podem, alegando a existência de “cabides de emprego”, e o grande número de ministérios, a diminuição do setor público no Brasil. A informação, divulgada na semana passada, de que, com três milhões e duzentos mil funcionários, o Departamento de Defesa dos EUA é o maior empregador do mundo, tendo em sua folha de pagamento, sozinho, mais colaboradores que o governo brasileiro, com todos seus 39 ministérios, mostra como essa gente tem sido pateticamente enganada, e corrobora o fato de que a tese do enxugamento do estado, tão cantada em prosa e verso por certos meios de comunicação nacionais, não é mais, do ponto de vista da estratégia das nações, do que uma fantasia que beira a embromação. Dificilmente vai se encontrar uma nação forte, hoje - como, aliás, quase sempre ocorreu na história - que não possua também um estado poderoso, decidida e vigorosamente presente em setores estratégicos, na economia, e na prestação de serviços à população. Enquanto em nosso país, o número total de empregados da União, estados e municípios, somados, é de 1,5% da população, na Itália ele passa de 5%, na Alemanha, proporcionalmente, ele é de 80% a mais do que no Brasil, nos EUA, de 47% a mais e na França, também um dos países mais desenvolvidos do mundo, de 24% da população ativa, o que equivale a dizer que praticamente um a cada quatro franceses trabalha para o Setor Público. Esses dados derrubam também a tese, tão difundida na internet, de que no Brasil se recebe pouco em serviços, comparativamente aos impostos que se pagam. Por aqui muitos gostariam de viver como na Europa e nos Estados Unidos, mas ninguém se pergunta quantos funcionários públicos como médicos, professores, advogados, técnicos, cientistas, possuem a mais do que o estado brasileiro, os governos dos países mais desenvolvidos do mundo, para prestar esse tipo de serviços à população. E isso, sem ter que ouvir uma saraivada de críticas a cada vez que lança um concurso, e sem ter que enfrentar campanhas quase que permanentes de defesa da precarização do trabalho e da terceirização. Aos três milhões e duzentos mil funcionários, cerca de 1% da população norte-americana, fichados apenas no Departamento de Defesa, é preciso agregar, no esforço de fortalecimento nacional dos Estados Unidos, centenas de universidades públicas e privadas, e grandes empresas, estas, sim, privadas, ou com pequena participação estatal, que executam os principais projetos estratégicos de um país que tem o dobro da relação dívida pública-PIB do Brasil e não parece estar, historicamente, preocupado com isso. Companhias que, quando estão correndo risco de quebra, como ocorreu na crise de 2008, recebem dezenas de bilhões de dólares e novos contratos do governo, e que possuem legalmente, em sua folha de pagamento, “lobistas”, que defendem seus interesses junto à Casa Branca e ao Congresso, que, se estivessem no Brasil, já teriam sido, neste momento, provavelmente presos como “operadores”, por mera suspeição, mesmo sem a apresentação de provas concretas. Da estratégia de fortalecimento nacional dos principais países do mundo, principalmente os ocidentais, faz parte a tática de enfraquecimento e desestruturação do Estado em países, que, como o Brasil, eles estão determinados a continuar mantendo total ou parcialmente sob seu controle. Como mostra o tamanho do setor público na Alemanha, na França, nos Estados Unidos - ampla e propositadamente subestimado no Brasil - por lá se sabe que, quanto mais poderoso for o Estado em um potencial concorrente, mais forte e preparado estará esse país para disputar um lugar ao sol com as nações mais importantes, em um mundo cada vez mais complexo e competitivo. Daí porque a profusão de organizações, fundações, “conferencistas”, “analistas” "comentaristas", direta e indiretamente pagos pelos EUA, muitos deles ligados a braços do próprio Departamento de Defesa, como a CIA, e a aliança entre esses “conferencistas”, “analistas”, “filósofos”, “especialistas”, principescos sociólogos - vide o livro “Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da Cultura”, da jornalista inglesa Frances Stonor Saunders - etc, com a imprensa conservadora de muitos países do mundo, e mais especialmente da América Latina, na monolítica e apaixonada defesa do “estado mínimo”, praticada como recurso para o discurso político, mas também por pilantras a serviço de interesses externos, e por ignorantes e inocentes úteis. Em matéria de capa para a Revista Rolling Stone, no final da década de 1970, Carl Bernstein, o famoso repórter do Washington Post, responsável pela divulgação e cobertura do Caso Watergate, que derrubou o Presidente Richard Nixon, mostrou, apresentando os principais nomes, como centenas de jornalistas norte-americanos foram recrutados pela CIA, durante anos, a fim de agir no exterior como espiões, na coleta de informações, ou para produzir e publicar matérias de interesse do governo dos Estados Unidos. Muitos deles estavam ligados a grandes companhias, jornais e agências internacionais, como a Time Life, a CBS, a NBC, a UPI, a Reuters, a Associated Press, a Hearst Newspapers, e a publicações como o New York Times, a Newsweek e o Miami Herald, marcas que em muitos casos estão presentes diretamente no Brasil, por meio de tv a cabo, ou têm seu conteúdo amplamente reproduzido, quando não incensado e reverenciado, por alguns dos maiores grupos de comunicação nacionais. Assim como a CIA influenciou e continua influenciando a imprensa norte-americana dentro e fora do território dos Estados Unidos, ela, como outras organizações oficiais e paraoficiais norte-americanas, também treina, orienta e subsidia centenas de veículos, universidades, estudantes, repórteres, em todo o mundo, em um programa que vem desde antes da Guerra Fria, e que nunca foi oficialmente interrompido. O próprio Departamento de Defesa, o Departamento de Estado, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, USAID, o Fundo Nacional para a Democracia, NED, o Conselho Superior de Radiodifusão, BBG, e o Instituto dos EUA para a Paz, USIP, bancam atividades de “desenvolvimento de meios” em mais de 70 países, em programas que mantêm centenas de fundações, ONGs estrangeiras, jornalistas, meios de informação, institutos de “melhoramento” profissional, e escolas de jornalismo, com um investimento anual que pode chegar a bilhões de dólares. Além deles, são usados, pelo Departamento de Estado, o Bureau de Assuntos Educacionais e Culturais, (Bureau of Educational and Cultural Affairs, BECA), o Bureau de Inteligência e Investigação, (Bureau of Intelligence and Research, INR) e o Bureau de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho (Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor, DRL), que apenas no ano de 2006 organizou, na Bolívia, por exemplo, 15 diferentes “oficinas” sobre “liberdade de imprensa e expressão”, além do Escritório de Diplomacia e Assuntos Públicos (Office of Public Diplomacy and Public Affaires, OPDPA). “O que nós estamos ensinando - explica Paul Koscak, porta-voz da USAID - é a mecânica do jornalismo, na imprensa escrita, no rádio ou na televisão. Como fazer uma história, como escrever de forma equilibrada … tudo o que se espera de um verdadeiro profissional de imprensa.” Isabel MacDonald, diretora de comunicação da Fairness And Accuracy in Reporting (FAIR) - Imparcialidade e Transparência na Informação - um observatório de meios de comunicação de Nova Iorque sem fins lucrativos, não tem, no entanto, a mesma opinião. Para ela, “esse tipo de operação do governo norte-americano, a despeito de sua alegada defesa das normas da objetividade, trabalha, na verdade, contra a democracia, apoiando a dissensão sufocante, e divulgando informações deliberadamente falsas que são úteis para os objetivos da política exterior dos Estados Unidos.’ Um exemplo clásssico desse tipo de resultado, quanto aos objetivos norte-americanos, foi o envolvimento de Washington, denunciado pela comissão legislativa Church-Pike, no Congresso dos EUA, com o financiamento a jornais de oposição na América Latina, como o grupo “El Mercúrio” do Chile, por exemplo, na conspiração que levou ao golpe militar contra o presidente eleito de orientação nacionalista Salvador Allende, em 1973. Em abril de 2015, a Associação dos Jornalistas Chilenos decidiu expulsar de seus quadros o dono do Grupo El Mercúrio, Agustín Edwards Eastman, de 87 anos, por violação do código de ética, depois que documentos oficiais revelados nos Estados Unidos mostraram, em 2014, que ele havia recebido dinheiro da CIA para publicar informações falsas contra o governo chileno. A diferença entre os Estados Unidos, que se dizem “liberais” e “privatistas”, e na verdade não o são, e o Brasil, que cede a todo tipo de pressão, na tentativa de provar, todos os dias, que não é comunista nem estatizante, é que, mesmo quando envolvidas com corrupção - considerada uma espécie de “dano colateral” que deve ser “contornado” e “absorvido”, no contexto do objetivo maior, de permanente fortalecimento do complexo-industrial militar dos EUA - a existência das principais empresas de defesa norte-americanas nunca é colocada em risco. Apenas como exemplo, a Lockheed Martin, uma das principais companhias de aviação e de defesa dos EUA, pagou, como lembrou André Motta Araújo no Jornal GGN outro dia, entre as décadas de 1950 e 1970, mais de 300 milhões de dólares, ou 3.7 bilhões de dólares em dinheiro de hoje, de propina para autoridades estrangeiras, entre elas - para quem acha que isso só acontece em paises “sub-desenvolvidos” - o então Ministro da Defesa da Alemanha Ocidental, Franz Joseph Strauss, os ministros Luigi Gul, e Maria Tanassi, o Primeiro-Ministro Mariano Rumor e o Presidente da República Italiana, Giovanni Leone, o general Minoru Genda e o Primeiro-Ministro japonês Kakuei Tanaka, e até o príncipe Bernhard, marido da Rainha Juliana, da Holanda. E alguém acha que a Lockheed foi destruída por isso ? Como também informa Motta Araújo, seus principais dirigentes renunciaram alguns anos depois, e o governo norte-americano, no lugar de multar a empresa, lhe fez generoso empréstimo para que ela fizesse frente, em melhores condições, aos eventuais efeitos do escândalo sobre os seus negócios. A Lockheed, conclui André Motta Araújo em seu texto, vale hoje 68 bilhões de dólares, e continua trabalhando normalmente, atendendo a enormes contratos, com o poderoso setor de defesa norte-americano. Enquanto isso, no Brasil, os dirigentes de nossas principais empresas nacionais de defesa, constituídas, nesses termos, segundo a Estratégia Nacional de Defesa, em 2006, para, com sede no Brasil e capital votante majoritariamente nacional, fazer frente à crescente, quase total desnacionalização da indústria bélica, e gerir alguns dos mais importantes programas militares da história nacional, que incluem novos mísseis ar-ar, satélites e submarinos, entre eles nosso primeiro submersível atômico, encontram-se, quase todos, na cadeia. O Grupo Odebrecht, o Grupo Andrade Gutierrez, o OAS e o Queiroz Galvão têm, todos, relevante participação na indústria bélica e são os mais importantes agentes empresariais brasileiros da Estratégia Nacional de Defesa. Essas empresas entraram para o setor há alguns anos, não por ter algum privilégio no governo, mas simplesmente porque se encontravam, assim como a Mendes Júnior, entre os maiores grupos de engenharia do Brasil, ao qual têm prestado relevantes serviços, desde a época do regime militar e até mesmo antes, não apenas para a União, mas também para estados e municípios, muitos deles governados pela oposição, a quem também doaram e doam recursos para campanhas políticas de partidos e candidatos. Responsáveis por dezenas de milhares de empregos no Brasil e no exterior, muitos desses grupos já estão enfrentando, depois do início da Operação Lava-Jato, gravíssimos problemas de mercado, tendo tido, para gaúdio de seus concorrentes externos, suas notas rebaixadas por agências internacionais de crédito. Projetos gigantescos, tocados por essas empresas no exterior, sem financiamento do BNDES, mas com financiamento de bancos internacionais que sempre confiaram nelas, como o gasoduto do Perú, por exemplo, de quase 5 bilhões de dólares, ou a linha 2 do metrô do Panamá, que poderiam gerar centenas de milhões de dólares em exportação de produtos e serviços pelo Brasil, correm risco de ser suspensos, sem falar nas numerosas obras que estão sendo tocadas dentro do país. Prisões provocadas, em alguns casos, por declarações de bandidos, que podem ser tão mentirosas quanto interesseiras ou manipuladas, que por sua vez, são usadas para justificar o uso do Domínio do Fato - cuja utilização como é feita no Brasil já foi criticada jurídica e moralmente pelo seu criador, o jurista alemão Claus Roxin - às quais se somam a mera multiplicação aritmética de supostos desvios, pelo número de contratos, sem nenhuma investigação, caso a caso, que os comprove, inequivocamente, e por suposições subjetivas, pseudo-premonitórias, a propósito da possível participação dessas empresas em um pacote de concessão de projetos de infra-estrutura que ainda está sendo planejado e não começou, de fato, sequer a ser oficialmente oficialmente estruturado. O caso Lockheed, o caso Siemens, e mais recentemente, o do HSBC, em que o governo suiço multou esse banco com uma quantia mínima frente à proporção do escândalo que o envolve, nos mostram que a aplicação da justiça, lá fora, não se faz a ferro e fogo, e que ela exige bom senso para não errar na dose, matando o paciente junto com a doença. Mais uma vez, é necessário lembrar, é preciso combater a corrupção, mas sem arrebentar com a Nação, e com alguns dos principais pilares que sustentam nossa estratégia de desenvolvimento nacional e de projeção nos mercados internacionais. No futuro, quando se observar a história do Brasil deste período, ao tremendo prejuízo econômico gerado por determinados aspectos da Operação Lava-Jato, mutíssimo maior que o dinheiro efetivamente, comprovadamente, desviado da Petrobras até agora, terá de ser somado incalculável prejuízo estratégico para a defesa do país e para a nossa indústria bélica, que, assim como a indústria naval, se encontrava a duras penas em processo de soerguimento, depois de décadas de estagnação e descalabro. No Exército, na Marinha, na Força Aérea, muitos oficiais - principalmente aqueles ligados a projetos que estão em andamento, na área de blindados, fuzis de assalto, aviação, radares, navios, satélites, caças, mísseis, submarinos, com bilhões de reais investidos - já se perguntam o que irá acontecer com a Estratégia Nacional de Defesa, caso as empresas que representam o Brasil nas joint-ventures empresariais e tecnológicas existentes vierem a quebrar ou a deixar de existir. Vamos fazer uma estatal para a fabricação de armamento, que herde suas participações, hipótese que certamente seria destroçada por violenta campanha antinacional, levada a cabo pelos privatistas e entreguistas de sempre, com o apoio da imprensa estrangeira e de seus simpatizantes locais, com a desculpa de que não se pode “inchar”” ainda mais um estado que na verdade está sub-dimensionado para as necessidades e os desafios brasileiros? Ou vamos simplesmente entregar essas empresas, de mão beijada, aos sócios estrangeiros, com a justificativa de que os projetos não podem ser interrompidos, perdendo o controle e o direito de decidir sobre nossos programas de defesa, em mais um capítulo de vergonhoso recuo e criminosa capitulação ? Com a palavra, o STF, o Ministério da Defesa, e a consciência da Nação, incluindo a dos patriotas que militam, discreta e judiciosamente, de forma serena, honrosa e equilibrada, no Judiciário e no Ministério Público.
 
Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.

Saiu pela aí


Guimarães avalia viagem de Dilma como positiva
A viagem da presidente Dilma Rousseff, aos Estados Unidos, está gerando muitas expectativas entres os petistas. De acordo com o líder do Governo, José Guimarães, “dá para esperar muita coisa para o Brasil”, em virtude dos convênios firmados com cooperações internacionais. “O Brasil já fez uma ação fortíssima, que foi firmar convênio com a China, onde vai aplicar muitos bilhões de dólares no País, agora repete a dose nos Estados Unidos’, frisou o petista.

Imagina se tivesse visto as coisas em NY e Washington .

Coluna do blog



Que a malta nem saiba
Sem comemoração, para não excitar a malta radical e antinacional que torce abertamente contra o país, foi ao mar, com 228 metros de comprimento, 48,3 metros de altura, 40 metros de boca e 72.900 toneladas de porte bruto, o petroleiro Panamax (maior tamanho suportado pelo Canal do Panamá) Anita Garibaldi, construído nos estaleiros EISA, no Rio de Janeiro.  Depois de anos sem construir sequer uma bacia que pudesse transportar petróleo, a indústria naval brasileira já entregou à Transpetro, os petroleiros André Rebouças, Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido, e os navios de transporte de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado, aumentando a cada nova embarcação, o índice de nacionalização, que, segundo informou, no mês passado, na inauguração do navio André Rebouças, de 157.000 toneladas, o presidente  do Estaleiro Atlântico Sul, Harro Burmann, atingiu,  nessa embarcação,  72%. O reerguimento da indústria naval mostra que, enquanto muita gente bate panela, milhares de trabalhadores e engenheiros brasileiros batem (constroem) cascos e  navios, que levarão, com orgulho, o pavilhão nacional a todos os mares do mundo, mostrando a capacidade de realização de nossa gente. E eu concordo com o Santayana que pensa sempre numa agenda positiva.

A frase: "Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos. Sem responsabilidade, talvez não merecemos existir". José Saramago.Porque ontem falei nele.

Deus anda carente de alegria (Nota da foto)
Ciro Saraiva, o João Ciro de tantos amigos, o J.Ciro Saraiva das redações, o Cirão do Canaval, foi embora no sábado de manhã. Sábado não é dia de se morrer, mas ele, teimoso, morreu. Deixou amigos, livros, netos e muitas saudades. Imagino Cirão, Rei Momo, Primeiro e único,  chegando no céu e dando seu grito de guerra pra Deus largar de mão de levar os bons só pra ELE: “Viva o Cão!”.

Um legado de Brígido
O Poder Judiciário cearense contará, a partir de agosto deste ano, com novos juízes em cidades interioranas.

Quarenta
Quarenta magistrados assumirão as funções em comarcas de Entrância Inicial, aquelas de menor porte, após serem aprovados no concurso público, cujo resultado tem previsão de ser divulgado nesta terça-feira (30/06).

Morreu Cirão
Primeiro e único, quando Rei Momo, J.Ciro Saraiva veio lá do Quixeramobim para escrever bonito e alegrar o grupo de jornalistas que formou em seu entorno. Morreu sábado e sábado não é dia de se morrer.

Secreta
Foi Secretário de Imprensa do Governo Gonzaga Mota e sua primeira matéria foi uma foto de Totó na Missa das Irmãs Missionárias,chorando. Seu texto: Começamos chorando para terminar sorrindo.

Primeira viagem
Foi “me pedir emprestado” ao Marcos Nunes, na Verdes Mares preu ser coordenador do Decom, departamento que fazia notícias na Comunicação. Acumulei. Logo me mandou viajar.

Aviãozim
Passou a semana fazendo recomendações. Conhecia as peças que estava mandando pra Pacujá, cobrir uma inauguração que o Governador faria na terra do discreto e operoso Valfrido Salmito.

Voltem cedo
Botou no mesmo avião, Paulo Limaverde, Narcélio Limaverde, um fotógrafo, um cinegrafista e este humilde repórter. Voltem cedo pra distribuir o material com a imprensa.

Deu certo
Nem sei como deu certo. Totó chegou atrasado. Ouvi umas dez pessoas sobre a inauguração e o benefício. Fotos do povaréu foram feitas. No palanque o discurso foi curto, fácil de extrair o sentimento.

Lá mesmo
Escrevemos na velha Remigton portátil em cima de um balcão de bodega e pronto. Estava na hora de voltar. Eis que se juntam a esse grupo citado, o comandante Ariston e o empresário Luiz Frota Carneiro, o Conde.

Não deu certo
Numa bodega de esquina, fomos tirar a poeira da garganta. Resultou foi que compramos a bodega, um boi que ia passando que mandamos matar e distribuímos com o povo, em nome do dr.Salmito. –Foi o dr.Salmito quem mandou dar, dizíamos.

Desconfiou,mas nunca soube
O Ciro nunca soube dos detalhes. Mas a matéria chegou na hora prevista, umas cinco e meia, junto com o bofe do boi que o Paulo Limaverde comprou de nós, pra dar pro cachorro dele.

Bom dia


Dilma: EUA são parceiros importantes e trabalharei com Obama para aprofundar essa relação

Brasil-EUA-2015
Dilma Rousseff ressaltou nesta segunda-feira (29), em Nova Iorque, ao encerrar o Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil, que a parceria com os Estados Unidos é fundamental para que o País possa dar um novo salto no investimento em logística. “Os Estados Unidos, tanto no que se refere ao comércio quanto aos investimentos, são um dos parceiros fundamentais do Brasil”, afirmou.
A presidenta disse ainda que pretende trabalhar bastante nesse sentido com o presidente Barack Obama, “em nossas reuniões de amanhã”, em Washington. “Pretendo também aproveitar todas essas boas reuniões que nós realizamos hoje, primeiro com grandes investidores financeiros, depois com grandes investidores na área produtiva e de serviços”, para alavancar a parceria entre os dois países.
Presidenta Dilma visita memorial Martin Luther King
Barack Obama levou a presidenta Dilma para visitar o memorial Martin Luther King., em Washington. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma Rousseff participa, ainda nesta segunda-feira, de um jantar oferecido pelo presidente Barack Obama, no Blue Room, da Casa Branca.
Em sua passagem por Nova Iorque, a presidenta também se encontrado com empresários brasileiros, com empresários americanos do setor produtivo e com investidores. Nesta manhã, se reuniu ainda com o empresário da comunicação Rupert Murdoch e com o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger.
Investimentos mútuos
Ela destacou ainda a longa história de cooperação e integração econômica entre as duas nações americanas. “Os Estados Unidos continuam sendo o principal investidor estrangeiro no Brasil, com estoque de US$ 116 bilhões em 2013. E 3.000 empresas americanas atuam no Brasil em áreas mais diversas possíveis, como petróleo, gás, energia elétrica, bancos, telecomunicações, atividades imobiliárias, automóveis, metalurgia e agricultura. É um imenso leque.”
No sentido inverso, o Brasil também está presente nos Estados Unidos e tem aumentado essa presença nos últimos anos. Atualmente, as empresas brasileiras têm um estoque de US$ 15,7 bilhões investidos em vários tipos de negócios e atividades como alimentação, siderurgia, serviços de informação e produtos farmacêuticos.
“Certamente, temos certeza que é possível ampliar muito mais a nossa cooperação. E isso significa a nossa cooperação tanto governo-governo, como com os empresários e entre os empresários”, disse a presidenta.

Visita à Califórnia

Sobre parcerias na área de educação, ciência e tecnologia, a presidenta Dilma afirmou que será muito importante a visita que fará à Califórnia. “Porque nós temos um interesse fundamental com o governo americano, com as empresas americanas, com a sociedade americana, com a academia, enfim, com todos os setores aqui em atividade”, disse.
O Brasil, enfatizou, tem grande interesse em parcerias na área de educação, ciência, tecnologia e inovação, explicou. “Daí porque é tão importante essa nossa visita à Califórnia. Porque vamos olhar, basicamente, três áreas: a área de tecnologia da informação, a área de biotecnologia e a área de defesa, sobretudo, aeroespacial.”