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Numeros sorteados no concurso  1718 - 01.07.2015

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Crescem o entusiasmo e as visitas pelo HUB da TAM


HUB coloca cidades em nível internacional
Em reunião de integrantes do trade turístico cearense, o jornalista Horácio Neves, proprietário do jornal BrasilTuris e um dos mais atuantes profissionais do setor em coberturas na área de turismo, nacional e internacional, afirmou que a possível instalação do HUB (centro de conexão de voos internacionais) da TAM em Fortaleza, “vai catapultar esta cidade para o nível internacional, uma vez que equipamentos deste tipo mudam o mundo”. Segundo ele, antigamente, os portos faziam o diferencial entre as cidades. Na sequência, vieram as ferrovias e, atualmente, são aquelas que possuem bons aeroportos, como Nova Iorque, que possui três, de nível internacional.
Ele lembrou que o turismo, hoje, é visto como um fator econômico, o maior empreendedor mundial, que gera muito desenvolvimento para as cidades, estados e países. “O turismo começou no Nordeste em 1964, com Antônio Carlos Magalhães, na Bahia, que transformou Salvador em um grande destino, o que não foi fácil. De lá para cá, muita coisa mudou. O Centro de Eventos do Ceará (CEC) está no nível de qualquer centro de convenções do mundo, portanto, Fortaleza tem um equipamento que não deixa nada a dever para qualquer outra grande capital. Com a instalação deste HUB, aqui, dentro de quatro ou cinco anos poderemos ter, em Fortaleza, o quinto maior polo de operações aeronáuticas do Brasil”, disse Horácio.

Sucesso
O jornalista, que nasceu em Portugal, mas há décadas vive no Brasil, ressaltou que o HUB tem uma razão de ser, seguindo a linha de um case de sucesso que foi o empreendimento que a TAP construiu em Lisboa. Lembrou que, depois disso, houve tanto desenvolvimento que, atualmente, a TAP decola 84 voos, de 12 cidades brasileiras, para Portugal. “Com a concessão do Aeroporto Internacional Pinto Martins à iniciativa privada, poderemos ter esta infraestrutura fantástica aqui. O atraso nas obras, aqui, pode ser considerado um gol, porque o aeroporto de Natal é novo, mas foi construído para empresas brasileiras, o que não atende às necessidades do Grupo Latam, que adquiriu a TAM. O de Recife também está em discordância. Então, o aeroporto de Fortaleza poderá ser ampliado dentro de uma nova filosofia de trabalho”, asseverou.
Uma pista longa, que o Pinto Martins pode vir a ter (com quatro ou mais quilômetros de extensão), seria ideal para as operações que um HUB necessita. Para tanto, o jornalista já manteve contato com o titular da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur-CE), Arialdo Pinho, para que ele convoque as maiores construtoras do Estado para apresentarem projeto para a privatização do aeroporto de Fortaleza. “Isso porque as grandes empreiteiras do País estão com suas ações sob suspeita, devido à Operação Lava Jato. E com relação ao dinheiro para executá-lo, é mais fácil. As bolsas de valores do mundo giram, diariamente, algo entre US$ 800 bilhões e US$ 1 trilhão por dia. Portanto, há dinheiro no mundo para essa obra, desde que haja bons projetos. Havendo isso, o dinheiro vem “voando” para cá”, completou Horácio Neves.

Capa do jornal O Estado(CE)


Opinião

janio de freitas Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa as questões políticas e econômicas. Escreve aos domingos, terças e quintas.

Jatos que mancham

Como inquérito "sob segredo de Justiça", a Operação Lava Jato lembra melhor uma agência de propaganda. Ou, em tempos da pedante expressão "crise hídrica", traz a memória saudosa de uma adutora sem seca. Em princípio, os vazamentos seriam uma transgressão favorável à opinião pública ansiosa por um sistema policial/judicial sem as impunidades tradicionais. Mas, com o jorro contínuo dos tais vazamentos, nos desvãos do sensacionalismo não cessam os indícios que fazem a "nova Justiça" –a dos juízes e procuradores/promotores da nova geração– um perigo equivalente à velha Justiça acusada de discriminação social e inoperância judicial.
É preciso estar muito entregue ao sentimento de vingança para não perceber um certo sadismo na Lava Jato. O exemplo mais perceptível e menos importante: as prisões nas sextas-feiras, para um fim de semana apenas de expectativa penosa do preso ainda sem culpa comprovada. Depois, a distribuição de insinuações e informações a partir de mera menção por um dos inescrupulosos delatores, do tipo "Fulano recebeu dinheiro da Odebrecht". Era dinheiro lícito ou provou-se ser ilícito? É certo que o recebedor sabia da origem, no caso de ilícita?
A hipocrisia domina. São milhares os políticos que receberam doações de empreiteiras e bancos desde que, por conveniência dos candidatos e artimanha dos doadores, esse dinheiro pôde se mover, nas eleições, sob o nome de empresas. Nos últimos 60 anos, todos os presidentes tiveram relações próximas com empreiteiros. Alguns destes foram comensais da residência presidencial em diferentes mandatos. Os mesmos e outros viajaram para participar, convidados, de homenagens arranjadas no exterior para presidente brasileiro. Banqueiros e empreiteiros doaram para os institutos de ex-presidentes. Houve mesmo jantares de arrecadação no Alvorada e pagos pelos cofres públicos. Ninguém na Lava Jato sabe disso?
Mas a imprensa é que faz o sensacionalismo. É. Com o vazamento deformado e o incentivo deformante vindos da Lava Jato.
A partir de Juscelino, e incluídos todos os generais-presidentes, só de Itamar Franco e Jânio Quadros nunca se soube que tivessem relações próximas com empreiteiros e banqueiros. A íntima amizade de José Sarney foi mal e muito comentada, sem que ficasse evidenciada, porém, mais do que a relação pessoal. Benefícios recebidos, sob a forma de trabalhos feitos pela Andrade Gutierrez, foram para outros.
Ocorre mesmo, com os vazamentos deformantes, o deslocamento da suspeita. Não importa, no caso, o sentido com que o presidente da Odebrecht usou a palavra "destruir", referindo-se a um e-mail, em anotação lida e divulgada pela Lava Jato. O episódio foi descrito como um bilhete que Marcelo Odebrecht escreveu com instruções para o seu advogado, e cuja entrega "pediu a um policial" que, no entanto, ao ver a palavra "destruir", levou o bilhete ao grupo da Lava Jato.
Muito inteligível. Até que alguém, talvez meio distraído, ao contar o episódio acrescentasse que Marcelo, quando entregou o bilhete e fez o pedido ao policial, já estava fora da cela e a caminho de encontrar seu defensor.
Então por que pediria ao policial que entregasse o bilhete a quem ele mesmo ia encontrar logo?
As partes da historinha não convivem bem. Não só entre si. Também com a vedação à interferência na comunicação entre um acusado e seu defensor, considerada cerceamento do pleno direito de defesa assegurado pela Constituição.
Já objeto de providências da OAB, a apreensão de material dos advogados de uma empreiteira, em suas salas na empresa, foi uma transgressão à inviolabilidade legal da advocacia. Com esta explicação da Lava Jato: só os documentos referentes ao tema da Lava Jato seriam recolhidos, mas, dada a dificuldade de selecioná-los na própria empresa, entre 25 mil documentos, foram apreendidos todos para coleta dos desejados e posterior devolução dos demais.
Pior que uma, duas violações: a apreensão de documentos invioláveis, porque seus detentores não são suspeitos de ilicitude, e o exame violador de todos para identificar os desejados. Até documentos secretos de natureza militar, referentes a trabalhos e negócios da Odebrecht na área, podem estar vulneráveis.
Exemplos assim se sucedem. Em descompasso com uma banalidade: condenar alguém em nome da legalidade e da ética pede, no mínimo, permanentes legalidade e ética. Na "nova Justiça" como reclamado da "velha Justiça".

Transcrito da Folha de Sâo Paulo.

As peripécias de Pagotto, diz o blog do Dercio

Dom Aldo teria articulado complô para acelerar saída de Dom Marcelo Carvalheira, que com isso teve doença agravada

Dom Aldo teria articulado complô para acelerar saída de Dom Marcelo Carvalheira, que com isso teve doença agravada EXCLUSIVO - O que vou revelar agora, pouca gente sabe. A saúde do ex-arcebispo da Paraíba, Dom Marcelo Pinto Carvalheira, teria se agravado após ter sido vítima de um complô comandado por Dom Aldo Pagotto e alguns monsenhores da Arquidiocese paraibana.
A denúncia foi feita por um familiar de Dom Marcelo, que veio do Recife exclusivamente para me contar os bastidores da "transição forçada". Três jornalistas testemunharam a cena hoje pela manhã no restaurante Cannelle.
Segundo a fonte, Dom Marcelo Carvalheira foi perseguido por setores conservadores da igreja católica por ser muito ligado a Dom Hélder Câmara, o expoente da ala progressista no Brasil, que desafiou a ditadura militar e agora está para ser canonizado santo.

A PERSEGUIÇÃO AO DISCÍPULO DE DOM HÉLDER - Apesar de ter sido bispo de Belém, em Jerusalém, onde Jesus nasceu, e ter recebido prêmios internacionais pela defesa dos direitos humanos, Dom Marcelo foi nomeado bispo da diocese de Guarabira e por lá ficou 14 anos. Aliás essa Diocese foi criada pelo Papa João Paulo II só para acomodá-lo.

Foi cotado para substituir Dom Hélder como Arcebispo de Recife e Olinda, mas acabou surpreendentemente - fomos nós que demos o furo na manchete do jornal O Norte da época - sendo nomeado para substituir Dom José Maria Pires na função de arcebispo da Paraíba.
Quando completou 70 anos, data limite para aposentadoria compulsória, foi ao Papa João Paulo II, de quem era amigo, e pediu autorização à Sua Santidade para ficar por mais tempo e do Papa recebeu autorização, com a recomendação de que poderia ficar enquanto tivesse saúde para encarar a missão.
O COMPLÔ PARA AFASTAR DOM MARCELO- Acontece, me conta a fonte, que "a igreja é como política e todo titular tem seu suplente". Por suas posições firmes, decência ideológica e comportamento irrepreensível, Dom Marcelo incomodava setores da igreja - que hoje estão sendo desmascarados em todo o mundo e expurgados pelo Tribunal Eclesiástico criado pelo Papa Francisco -, que passaram a se articular com Dom Aldo, que estava com problemas em Sobral, no Ceará, acusado de proteger pedófilos, e queria assumir logo a vaga de arcebispo da Paraíba, de quem era uma espécie de suplente.
Notando a articulação e tendo seu comando minado por grupos de padres e monsenhores, Dom Marcelo teve seu estado de saúde agravado, pois é portador de Alzheimer e inviabilizou-se como arcebispo, pois tinha lapsos de memória cada vez maiores.
Se afastou da função, deixou o caminho aberto para Dom Aldo e seu grupo assumir e se enclausurou num mosteiro em Olinda, onde completou 87 anos no último dia primeiro de maio e recebeu, como mostramos com exclusividade na foto abaixo, o carinho dos familiares, amigos e religiosos.

AMIGO DE JOÃO PAULO II - Dom Marcelo Carvalheira, para quem não sabe, nos anos oitenta corajosamente foi à Roma e pediu ao Papa João Paulo II a quebra do segredo da confissão do sargento Brasil ao vigário de Guarabira, Padre Adelino, onde o militar contou quem eram os integrantes do esquadrão da morte, que executou mais de 36 pessoas na região.
[DOM+MARCELO+E+PAPA+JOÃO+PAULO+II.jpg]
O Papa autorizou e o Padre Adelino foi a testemunha na justiça que levou todos os integrantes para a cadeia.
Mas, afinal, o que aconteceu em Sobral para Dom Aldo sair correndo de lá e por que o Papa Francisco criou o Tribunal Eclesiástico de Roma?

Tá no blog do dercio - Pagotto denunciado ao Vaticano

Integrante da Paróquia São Rafael denunciou Dom Aldo Pagotto ao Vaticano por levar rapazes ao Palácio do Bispo

Integrante da Paróquia São Rafael denunciou Dom Aldo Pagotto ao Vaticano por levar rapazes ao Palácio do Bispo
EXCLUSIVO - O arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, o arauto da moralidade e dos bons costumes, pregador veemente das escrituras e dos 10 mandamentos, o pastor do gigantesco rebanho católico no estado, aquele que condena quem peca e tem autoridade para confessar os pecadores, inclusive perdoando-os, teria sido denunciado ao Vaticano por práticas não recomendadas a um representante da Igreja Católica, fatos libidinosos que, se comprovados, poderão lhe transformar num pecador e afastá-lo da igreja por justa causa.
Quem diria que aquele que não quer que os padres se envolvam com política, mas vive da politicagem nos bastidores, que nas pregações das missas de domingo condena quem peca, virtuoso,  tivesse, segundo a denúncia abaixo, vida dupla e pecasse dentro do próprio Palácio do Bispo, a casa de Deus?
Só para para esclarecer a gravidade da denúncia que revelaremos a seguir, os fatos aqui narrados estão sendo investigados pela Nunciatura Apostólica, que é a embaixada do Vaticano no Brasil, com sede em Brasília, e por uma comissão do Tribunal Eclesiástico criado pelo Papa Francisco lá em Roma e Dom Aldo já está proibido de ordenar padres e diáconos em sua Diocese.
 O DESABAFO DE UM JOVEM - Em uma carta que republico abaixo, uma senhora que hoje mora na Noruega com seu filho, teria denunciado o arcebispo Dom Aldo Pagotto às autoridades eclesiásticas, especificamente ao embaixador do Vaticano no Brasil, e a investigação teria ido parar em Roma, onde ele estaria se retratando para evitar o afastamento da Diocese.
O nome da denunciante é Maria José Araújo da Silva, que residia no bairro do Castelo Branco e atuava na paróquia de São Rafael.
Ela conta na carta abaixo que conheceu um jovem de 18 anos, de nome Miguel, e que este estava muito perturbado psicologicamente e querendo desabafar.
O cenário para o encontro foi a Clínica São Luís, em Jaguaribe, onde teve uma longa conversa com ele e teria, segundo afirma, ouvido estupefata o desabafo de que ele tinha se envolvido afetiva e sexualmente com Dom Aldo Pagotto, que ele nem sabia direito que vinha a ser o arcebispo da Paraíba, conforme denuncia Maria José.
ENCONTROS NO PRÓPRIO PALÁCIO DO BISPO - Maria José ficou sem palavras e ouviu da boca do jovem Miguel a informação de que outros rapazes também faziam parte do círculo íntimo do arcebispo, inclusive com visitas íntimas dentro do próprio Palácio do Bispo.

Miguel revelou a denunciante que teria se envolvido com Dom Aldo por dinheiro, mas que se decepcionou, pois ele não era o que esperava.
Agora vou publicar a carta abaixo, deixando a narrativa bombástica com a denunciante, confiando na informação que me foi repassada por uma fonte séria e quase todo o clero paraibano está ciente do que nosso blog neste momento está revelando com exclusividade.
Deixo o espaço para que o arcebispo exerça o sagrado direito de resposta. Lembrando que, apesar de estarmos revelando detalhes da vida pessoal, a figura em tela é uma pessoa pública e que fez voto de castidade, fato pela qual a homossexualidade - assim como seria a heterossexualidade - é condenada em sua condulta.
Vamos a carta:

LEIA TAMBÉM: DOM ALDO TERIA ARTICULADO COMPLÔ PARA A SAÍDA DE DOM MARCELO CARVALHEIRA