Ninguém acertou os seis números do concurso 1.882 da Mega-Sena,
sorteados pela Caixa Econômica Federal na noite deste sábado (3), em São
Gabriel da Palha (ES).
Confira as seis dezenas sorteadas:
09 - 10 - 19 - 35 - 37 - 41
Com o prêmio acumulado, a Caixa estima pagar R$ 6 milhões no próximo concurso.
Para a quina da Mega (cinco números), foram 25 apostas ganhadoras, que receberão, cada uma, R$ 64.051,30.
A quadra da Mega (quatro números) saiu para 3.054 apostas, com prêmio de R$ 749,03 para cada uma.
O próximo concurso, o 1.883, acontece no dia 7 (quarta-feira).
Pra caçar água
FOTO DA SEMANA Foto: Carlos Gibaja / Governo do Ceará
O
governador Camilo Santana entregou, nesta sexta-feira (2), três novas
máquinas perfuratrizes que vão intensificar o trabalho de perfuração de
poços no Interior. A entrega fez parte do Encontro sobre a Convivência
com a Seca e a Transposição do Rio São Francisco no Ceará, realizado no
Palácio da Abolição, em Fortaleza. No registro do fotógrafo oficial do Governo, Camilo Santana cumprimenta os operadores das máquinas, Everton
Menezes Magalhães e Ronaldo da Silva Bastos.
Bom dia
Cheque Cidadão foi pretexto para minha prisão, acusa Garotinho
Ricardo Borges/Folhapress | ||
Entrevista com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) |
CATIA SEABRA
NO RIO
NO RIO
"Levei um mata-leão no pescoço. Apaguei." O ex-governador do Rio Anthony
Garotinho (PR) reconstitui, de pé, cenas do dia 16, quando foi levado
por agentes da Polícia Federal para unidade de saúde do complexo
penitenciário de Bangu, no Rio.
Com gestos amplos, ele relata o momento em que, por decisão judicial, foi retirado à força da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital Souza Aguiar. Segundo Garotinho, após examiná-lo, o médico se recusou a cumprir ordem de sua transferência para Bangu, dando início a uma "quizumba".
"Chegaram aqueles brutamontes da Federal: 'o sr. vai ou não vai?'", lembra, acrescentando que, ao saber para onde seria levado, reagiu:
"'Vocês estão loucos? Fui secretário de Segurança. Vocês querem me levar para um lugar onde está Isaías do Borel [ex-chefe do Comando Vermelho], um monte de bandido que eu prendi'. Levantei a camisa e disse: 'Se vocês querem me matar, atirem aqui'", relata.
Neste momento, conta o ex-governador, agentes do Comando de Operações Táticas da PF entraram no quarto "retirando o fio do soro e tirando aquele monitoramento todo". "Foi puxa daqui e puxa dali. Eu me travei na cama e os caras puxando minha perna. Apertando meu pescoço. Apaguei. Rosinha se jogou em cima de mim".
Ao lado do marido, no apartamento do casal no bairro do Flamengo, a prefeita de Campos (RJ), Rosinha Garotinho, interrompe. "Eles o arrancaram na maior brutalidade. Parecia que estavam esquartejando ele. Eu me joguei em cima, me segurei na maca e gritei: 'Ele vai morrer'."
Ao comentar as críticas ao fato de se debater para não entrar na ambulância, mostra marcas nos braços: "lsso tudo aqui é cena?"
Garotinho foi preso no dia 16 sob acusação de ter ampliado o número de beneficiários do programa Cheque Cidadão em Campos –onde é secretário municipal– com fins eleitorais.
A decisão de prisão primeira instância foi revertida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ele foi libertado.
Rosinha nega uso eleitoral do programa, que prevê pagamento de R$ 200 mensais a famílias carentes. Ela diz que, em 2014, reduziu gastos da prefeitura, incluindo o Cheque Cidadão, com a promessa de ampliá-lo após ajuste das contas do município.
Em maio, diz, fez o recadastramento "prometido", ampliando de 25 mil para 27 mil o número de beneficiários.
A Justiça proibiu que o benefício fosse pago em setembro, na véspera da eleição.
Segundo Garotinho, "o delegado que estava investigando essa história, Paulo Cassiano Jr., estava possesso com uma fala da Rosinha".
De acordo com a versão de Garotinho, o pai dele, Paulo Cassiano, é interventor de uma Santa Casa em Campos. Ao responder, numa entrevista, sobre a falta de verbas para o hospital, Rosinha insinuou a hipótese de má aplicação de recursos.
"Ele [delegado] entendeu que a Rosinha estava chamando o pai dele de ladrão. Ele entendeu isso e começou uma cruzada", conta Garotinho.
O ex-governador se diz ainda vítima de retaliação por parte do promotor responsável pelo caso, Leandro Manhães. Garotinho afirma ter denunciado uma ocupação irregular de área de proteção ambiental onde o promotor teria comprado terreno.
Sobre a decisão para que fosse preso, Garotinho afirma que, no dia 4 de novembro, apresentou notícia-crime contra autoridades ao Ministério Público.
Como o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não pôde recebê-lo, foi agendada uma nova audiência, para o dia 24, quando levaria uma complementação. Garotinho foi detido no dia 16 e liberado no dia 18.
"No dia 9, chega do delegado e do promotor um pedido de prisão. E o juiz indefere por falta de elementos. No dia, 11, ele manda prender. Quem pode pressionar um juiz? Minha prisão não tem a ver com Cheque Cidadão. Foi o pretexto".
Lembrando ter apresentado denúncias contra o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e seu antecessor, Sérgio Cabral (PMDB), Garotinho lista nomes apresentados por ele ao Ministério Público, afirmando: "Não sei qual daqueles 25, 27 denunciados por mim teria mais interesse que eu não voltasse [à Procuradoria] no dia 24".
O ex-governador disse que entrou com representações contra os responsáveis por sua detenção. Ele diz que é um exagero ser chamado de "homem-bomba".
Ao seu lado, Rosinha interrompe mais uma vez: "Eu que falei isso. Ele é homem-bomba, sim. E a Justiça deveria protegê-lo".
Penso eu - Por acaso foi só no Rio que existiu esse tal de cheque cidadão?
Com gestos amplos, ele relata o momento em que, por decisão judicial, foi retirado à força da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital Souza Aguiar. Segundo Garotinho, após examiná-lo, o médico se recusou a cumprir ordem de sua transferência para Bangu, dando início a uma "quizumba".
"Chegaram aqueles brutamontes da Federal: 'o sr. vai ou não vai?'", lembra, acrescentando que, ao saber para onde seria levado, reagiu:
"'Vocês estão loucos? Fui secretário de Segurança. Vocês querem me levar para um lugar onde está Isaías do Borel [ex-chefe do Comando Vermelho], um monte de bandido que eu prendi'. Levantei a camisa e disse: 'Se vocês querem me matar, atirem aqui'", relata.
Neste momento, conta o ex-governador, agentes do Comando de Operações Táticas da PF entraram no quarto "retirando o fio do soro e tirando aquele monitoramento todo". "Foi puxa daqui e puxa dali. Eu me travei na cama e os caras puxando minha perna. Apertando meu pescoço. Apaguei. Rosinha se jogou em cima de mim".
Ao lado do marido, no apartamento do casal no bairro do Flamengo, a prefeita de Campos (RJ), Rosinha Garotinho, interrompe. "Eles o arrancaram na maior brutalidade. Parecia que estavam esquartejando ele. Eu me joguei em cima, me segurei na maca e gritei: 'Ele vai morrer'."
Ao comentar as críticas ao fato de se debater para não entrar na ambulância, mostra marcas nos braços: "lsso tudo aqui é cena?"
Garotinho foi preso no dia 16 sob acusação de ter ampliado o número de beneficiários do programa Cheque Cidadão em Campos –onde é secretário municipal– com fins eleitorais.
A decisão de prisão primeira instância foi revertida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ele foi libertado.
Rosinha nega uso eleitoral do programa, que prevê pagamento de R$ 200 mensais a famílias carentes. Ela diz que, em 2014, reduziu gastos da prefeitura, incluindo o Cheque Cidadão, com a promessa de ampliá-lo após ajuste das contas do município.
Em maio, diz, fez o recadastramento "prometido", ampliando de 25 mil para 27 mil o número de beneficiários.
A Justiça proibiu que o benefício fosse pago em setembro, na véspera da eleição.
Segundo Garotinho, "o delegado que estava investigando essa história, Paulo Cassiano Jr., estava possesso com uma fala da Rosinha".
De acordo com a versão de Garotinho, o pai dele, Paulo Cassiano, é interventor de uma Santa Casa em Campos. Ao responder, numa entrevista, sobre a falta de verbas para o hospital, Rosinha insinuou a hipótese de má aplicação de recursos.
"Ele [delegado] entendeu que a Rosinha estava chamando o pai dele de ladrão. Ele entendeu isso e começou uma cruzada", conta Garotinho.
O ex-governador se diz ainda vítima de retaliação por parte do promotor responsável pelo caso, Leandro Manhães. Garotinho afirma ter denunciado uma ocupação irregular de área de proteção ambiental onde o promotor teria comprado terreno.
Sobre a decisão para que fosse preso, Garotinho afirma que, no dia 4 de novembro, apresentou notícia-crime contra autoridades ao Ministério Público.
Como o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não pôde recebê-lo, foi agendada uma nova audiência, para o dia 24, quando levaria uma complementação. Garotinho foi detido no dia 16 e liberado no dia 18.
"No dia 9, chega do delegado e do promotor um pedido de prisão. E o juiz indefere por falta de elementos. No dia, 11, ele manda prender. Quem pode pressionar um juiz? Minha prisão não tem a ver com Cheque Cidadão. Foi o pretexto".
Lembrando ter apresentado denúncias contra o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e seu antecessor, Sérgio Cabral (PMDB), Garotinho lista nomes apresentados por ele ao Ministério Público, afirmando: "Não sei qual daqueles 25, 27 denunciados por mim teria mais interesse que eu não voltasse [à Procuradoria] no dia 24".
O ex-governador disse que entrou com representações contra os responsáveis por sua detenção. Ele diz que é um exagero ser chamado de "homem-bomba".
Ao seu lado, Rosinha interrompe mais uma vez: "Eu que falei isso. Ele é homem-bomba, sim. E a Justiça deveria protegê-lo".
Penso eu - Por acaso foi só no Rio que existiu esse tal de cheque cidadão?
Arena Lulinha
PREFEITO
ROBERTO CLAUDIO ENTREGA A 17ª ARENINHA DE FORTALEZA
O prefeito Roberto Cláudio
inaugurou, na quinta-feira (01/12), a 17ª Areninha de Fortaleza, desta vez no
Campo do Polo de Lazer Bairro Conjunto Esperança, na Regional V. Com
investimentos da ordem de R$ 1,6 milhão, a Areninha faz parte do conjunto de 20
equipamentos que estão sendo entregues até o final deste ano.
“A Areninha está consolidada como
uma importante política pública de inclusão social através do esporte, além de
trazer mais paz para as comunidades. Estou muito feliz de poder finalmente
entregar a Areninha do Conjunto Esperança, a maior de todas”, afirmou o prefeito
que destacou ainda o compromisso de fazer mais 30 Areninhas durante os próximos
quatro anos de governo.
Com a urbanização, o campo,
localizado no encontro da Avenida Contorno Norte com a Avenida Penetração
Oeste, ganhou gramado sintético, vestiários, depósito para materiais
esportivos, novas traves, redes de proteção, alambrados e refletores com
iluminação branca. A área do entorno também foi totalmente requalificada com a
restauração e urbanização da praça, reforma de passeios e da quadra
poliesportiva, instalação de bancos, lixeiras e nova iluminação, além da
criação de duas quadras de areia para vôlei, futevôlei e futebol de areia, roda
de capoeira.
O prefeito Roberto Claudio já
entregou aos fortalezenses 17 Areninhas. São elas: Campo do América (Meireles),
Thauzer Parente (Quintino Cunha/Jardim Guanabara), Genibaú, Campo do Pici,
Pirambu, Vila União, Aracapé, Conjunto Ceará, Sítio São João, Barra Do Ceará,
Rodolfo Teófilo, Campo do Barroso, Beira-Rio, Sargento Hermínio, José Walter,
Parque Dois Irmãos e Conjunto Esperança.
Homenagem
A Areninha Conjunto Esperança
homenageia o ex-goleiro Luiz Francisco do Rego, mais conhecido como Lulinha. A
filha de Lulinha, jornalista Kézia Diniz, compareceu ao evento e se emocionou
com a homenagem. “Esse projeto traz um bem enorme para as famílias da cidade e
meu pai sempre foi um homem que viveu para a família. Tenho certeza que ele
estaria maravilhado com esse projeto pois ele acreditava que o esporte dava
disciplina e responsabilidade aos jovens. Mais que uma homenagem a ele, é uma
homenagem às famílias de Fortaleza”, ressaltou.
O jogador Lulinha fez história no
Fortaleza, onde atuou de 1971 a 1981 e lá conquistou o Campeonato Cearense nos
anos de 1973 e 1974. O atleta também atuou pelo Ceará Sporting Club em 1981,
onde foi campeão cearense no mesmo ano. Em 1983, jogou pelo ABC-RN, no qual,
mais uma vez, conquistou o título estadual. Em 1984, Lulinha pendurou as
chuteiras e veio a falecer no ano de 2013.
Bilhete do Fernando Hugo
Amigo Macário,
VAGA FUTURA NO TCE...
COM TODO RESPEITO, AGORA É MINHA VEZ!
Eleito
que fui, em 1990, pela primeira vez, estou numa sequencia de 7 mandatos
consecutivos como deputado estadual eleito pelo povo, portanto no correr do 26º
ano da vida legislativa de nossa querida Assembleia. Exerci durante todas essas
legislaturas cargos das comissões técnicas, no Conselho de Ética, no Conselho
Estadual de Saúde, na Mesa Diretora da Casa, na Procuradoria Parlamentar e nas
lideranças de partidos políticos e vice-liderança de governo, por isso sou
considerado pela imprensa que acompanha a política cearense um homem público
probo, justo, honesto e ficha-limpa inoxidável, sendo figura destacada no
combate contínuo à corrupção e à improbidade político-pública. Desse modo, pela
1ª vez, de modo respeitoso e atendendo aos ditames regimentais e da Constituição
Estadual, lanço-me a ocupar uma futura vacância no TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO,
onde certamente poderei de modo positivo contribuir para aquela instituição
tentacular da Assembleia, orientadora e fiscalizadora das administrações governamentais
do Estado.
Abraço do Amigo,
Estão em todas
Município de Juazeiro do Norte está impedido de pagar honorários milionários a escritório de advocacia.
O juiz de Direito da Comarca de Juazeiro do Norte, Renato Esmeraldo
Paes, suspendeu em caráter liminar, no dia 30 de novembro, os efeitos d
instrumento particular de contrato de prestação de serviço celebrado
entre a Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte
e o escritório de advocacia Ferraz & Oliveira Advogados Associados.
A decisão impede o recebimento dos honorários contratuais destacados no
precatório nº 2015.81.02.016.000090 no valor de R$ 18.206.559,85 pelos
promovidos Ferraz & Oliveira Advogados Associados,
Henrique Carvalho Advogados, Lima, Marinho, Pontes e Vasconcellos
Advogados e Queiroz Cavalcanti Advocacia.
Com a decisão, o magistrado atende a uma ação civil pública ajuizada
pelo Ministério Público do Estado do Ceará, subscrita pelos promotores
de Justiça José Silderlandio do Nascimento e Francisco das Chagas da
Silva. Eles argumentam que a União foi condenada
a pagar ao Município de Juazeiro do Norte o valor atualizado de R$
121.377.065,64 a título de complementação de verba do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (FUNDEF). Os precatórios foram expedidos em
17 de junho de 2015 e estão com previsão de pagamento para o dia 12 de
dezembro de 2016.
Na ação, os representantes do Ministério Público pedem a nulidade do
contrato de prestação de serviços firmado entre o Município de Juazeiro
do Norte e o referido escritório de advocacia em razão de uma série de
ilegalidades constatadas durante a investigação.
Dentre elas, os promotores de Justiça destacam que, apesar do contrato
mencionar que decorria de inexigibilidade de licitação, na verdade
tratou-se de contratação direta, ilegal e clandestina, sem o
conhecimento do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Portanto, o objeto contratado não tinha natureza singular, pois várias
ações semelhantes foram propostas por diversos outros escritórios e
sociedades de advogados, bem como órgãos públicos, em inúmeros
municípios brasileiros, o que descaracteriza, por si só,
a singularidade do serviço prestado. Além disso, restou constatada a
previsão de pagamento vultosos de honorários advocatícios.
Ainda foi verificada a ausência de cláusulas essenciais no contrato
administrativo, tais como o valor determinado do contrato, prazo
contratual, informação do crédito pelo qual correrá a despesa, direitos
da Administração Pública, vinculação ao instrumento
convocatório, conforme o artigo 55, da Lei nº 8.666/93, irregularidades
na execução contratual em razão da subcontratação sem previsão
contratual e prazo indeterminado de validade do contrato e o
superfaturamento contratual.
Mendes vai ao meio fio...
Gilmar Mendes diz que proposta defendida por Moro é coisa de 'cretino'
GABRIEL MASCARENHAS
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O ministro Gilmar Mendes,
do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que
integrantes do Ministério Público Federal devem "calçar as sandálias da
humildade".
Classificou ainda de "cretino" quem criou proposta de combate à corrupção defendida pelo juiz Sergio Moro e pelo coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol.
"É aquela coisa de delírio. Veja as dez propostas que apresentaram. Uma delas diz que prova ilícita feita de boa fé deve ser validada. Quem faz uma proposta dessa não conhece nada de sistema, é um cretino absoluto. Cretino absoluto. Imagina que amanhã eu posso justificar a tortura porque eu fiz de boa fé", disse o ministro.
Mendes refere-se ao pacote de projetos de lei entregue ao Congresso por
integrantes do Ministério Público Federal em março com mais de dois
milhões de assinaturas de apoio. O pacote propõe a adoção de novos
instrumentos de investigação para combater a corrupção. Um dos
principais entusiastas das chamadas "dez medidas contra a corrupção" é o
procurador Deltan Dallagnol.
Um dos tópicos do texto flexibilizaria a utilização de provas obtidas ilicitamente, desde que não haja má fé por parte do investigador que a colheu. A proposta em questão tem apoio de Sergio Moro, responsável pela Lava Jato. O magistrado saiu em defesa da medida, por exemplo, quando participou de audiência na Câmara, no último dia 4.
Assim como disse à Folha, Mendes voltou a criticar a decisão do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de suspender as negociações de um acordo de delação premiada com ex-executivos da empreiteira OAS após vazamento de detalhes confidenciais.
"Não acho que seja o caso suspender a delação ou prejudicar quem esteja disposto a contribuir à Justiça. Tenho impressão de que estamos vivendo momento singular[...] Depois, esses falsos heróis vão encher os cemitérios, a vida continua", afirmou o ministro.
Na opinião de Mendes, os investigadores foram os responsáveis pelo vazamento de informações publicadas pela revista "Veja" revelando que o ministro do STF Dias Toffoli foi mencionado em depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
"E as investigações do vazamento daquelas prisões preventivas, onde estão? Já houve conclusão? O resumo da ópera é: você não combate crime cometendo crime. Ninguém pode se achar o "o" do borogodó. Cada um vai ter seu tamanho no final da história. Um pouco mais de modéstia, calcem as sandálias da humildade", criticou Mendes, referindo-se aos investigadores.
Classificou ainda de "cretino" quem criou proposta de combate à corrupção defendida pelo juiz Sergio Moro e pelo coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol.
"É aquela coisa de delírio. Veja as dez propostas que apresentaram. Uma delas diz que prova ilícita feita de boa fé deve ser validada. Quem faz uma proposta dessa não conhece nada de sistema, é um cretino absoluto. Cretino absoluto. Imagina que amanhã eu posso justificar a tortura porque eu fiz de boa fé", disse o ministro.
Raphael Ribeiro - 11.mai.2016/Folhapress | ||
Gilmar Mendes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) |
Um dos tópicos do texto flexibilizaria a utilização de provas obtidas ilicitamente, desde que não haja má fé por parte do investigador que a colheu. A proposta em questão tem apoio de Sergio Moro, responsável pela Lava Jato. O magistrado saiu em defesa da medida, por exemplo, quando participou de audiência na Câmara, no último dia 4.
Assim como disse à Folha, Mendes voltou a criticar a decisão do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de suspender as negociações de um acordo de delação premiada com ex-executivos da empreiteira OAS após vazamento de detalhes confidenciais.
"Não acho que seja o caso suspender a delação ou prejudicar quem esteja disposto a contribuir à Justiça. Tenho impressão de que estamos vivendo momento singular[...] Depois, esses falsos heróis vão encher os cemitérios, a vida continua", afirmou o ministro.
Na opinião de Mendes, os investigadores foram os responsáveis pelo vazamento de informações publicadas pela revista "Veja" revelando que o ministro do STF Dias Toffoli foi mencionado em depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
"E as investigações do vazamento daquelas prisões preventivas, onde estão? Já houve conclusão? O resumo da ópera é: você não combate crime cometendo crime. Ninguém pode se achar o "o" do borogodó. Cada um vai ter seu tamanho no final da história. Um pouco mais de modéstia, calcem as sandálias da humildade", criticou Mendes, referindo-se aos investigadores.
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