Lais vai a Brasília e pede recursos da Educação e das Cidades para Icó


A prefeita eleita de Icó, Lais Nunes (PMB), ao lado do esposo e líder político Neto Nunes (PSD),  caiu em campo e foi a Brasília para abrir as portas nos Ministérios das Cidades e da Educação para assinaturas de convênios e liberação de recursos para o Município. Lais, que até o dia 31 de dezembro, exercerá mandato na Assembleia Legislativa, disse que o momento crítico financeiro e administrativo de Icó exige ações urgentes para a garantia de que, a partir de janeiro de 2017, o Município receberá verbas dos Governos Estadual e Federal.

E aí? Vão respeitar a determinação do TCM?

TCM determina bloqueio de recursos do Fundef para municípios

O Pleno do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) decidiu hoje (08) pelo bloqueio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) a municípios cearenses. A determinação foi realizada com base na Representação apresentada pela procuradora-geral do Ministério Público junto ao TCM (MPC), Leilyanne Brandão Feitosa, cuja relatoria foi do conselheiro Domingos Filho, que já havia decidido pelo bloqueio em medida cautelar do dia 29/11/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCM no dia 06/12/2016.
A decisão do pleno posicionou-se pelo bloqueio dos valores a serem pagos no dia 12 de dezembro por precatório em decorrência da condenação da União ao pagamento das diferenças devidas a título de complementação do Fundef, o qual foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Dessa maneira, os atuais prefeitos ficam impedidos de realizar saques, pagamentos e outras movimentações financeiras com os referidos recursos até decisão posterior.
No relatório da decisão foi exposto que “a receita oriunda de precatórios deve respeitar o fenômeno com a qual tem origem, pelo que a vinculação ou afetação de receita orçamentária decorrente de precatório depende da natureza de sua origem para se ter por certo a possibilidade de vinculação a tipo de despesa ou afetação em favor de fundo específico”.
Na representação do MPC foi apontado que “em razão de encontrar-se em final de exercício, bem como de momento referente à transição de mandato, o exíguo prazo para elaboração do apropriado planejamento acerca da legítima e correta destinação do numerário, revelam a impreterível atenção deste Douto Parquet, com o fito de esquivar do caso em exame, danos irremediáveis aos que têm direitos aos referidos valores, na hipótese, os professores, bem como em razão de atos criminosos que possam resultar de ações de ‘desmonte’ no que pertine a destinação dos mencionados recursos”. Também foi exposto que a concessão da medida objetiva evitar a aplicação dos numerários para quaisquer fins, incluindo o pagamento de honorários advocatícios.
“Desde o começo do ano, já vínhamos acompanhando essa situação. Temos inclusive um parecer referente à consulta do município de Piquet Carneiro, em que nos posicionamos pelo entendimento de que essas receitas são vinculadas, ou seja, devem ser aplicadas na educação”, explicou Leilyanne.
A procuradora-geral ainda ressaltou o alinhamento do posicionamento adotado pelo Ministério Público junto ao TCM ao entendimento exarado pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí e pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
Além do bloqueio das contas, decidiu-se que: as gestões municipais que receberam ou que venham a receber recursos apresentem o planejamento de aplicação para estas verbas nos termos da lei; a notificação de todos os Prefeitos do Ceará e dos Secretários Municipais de Educação e de Finanças do inteiro teor desta decisão e das instituições financeiras que movimentam os recursos públicos municipais para fins de cumprimento do bloqueio; e o conhecimento ao Ministério Público de Contas, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal para as medidas que se fizerem necessárias.

Opinião



Xadrez do desmonte da democracia


Peça 1 – os referenciais para analisar a crise

Os referenciais em torno dos quais montaremos nossos cenários:
1.     O maior agente político continua sendo a massa dos bestificados que saem às ruas impulsionados pelo ódio e pela intolerância exarados pela mídia e pela Lava Jato.
2.     Quase todas palavras de ordem pré-impeachment se esvaziaram. Agora, o alvo da mobilização é o Congresso, com todos seus defeitos, o último setor de manifestação do voto popular. E a turba sendo engrossada por procuradores e juízes, em uma nítida perda de rumo das instituições.
3.     Agora, se tem um Judiciário brigando com o Legislativo, procuradores de Força-Tarefa assumindo a liderança da classe, se sobrepondo ao Procurador Geral, em um quadro de indisciplina generalizada e crescente.
4.     Esse clímax se dará com a revelação das delações da Odebrecht, tornando mais aguda a crise, a desmoralização da política e a busca de saídas milagrosas.
5.     Se terá então a crise econômica se ampliando, o vácuo político se acentuando, e massas raivosas atrás de qualquer solução, por mais ilusória que seja, como esse cavalo de batalha contra a Lei Anti-abusos.
Vamos montar, por partes, esse mapa do inferno.

Peça 2 – o fim de Temer, o breve

A economia se moverá seguindo o roteiro abaixo:
1.     O governo Michel Temer acabou. Trata-se de um político menor e pior do que as piores avaliações sobre ele.
2.     A era Henrique Meirelles também acabou.
3.     O país está à beira de uma depressão, com convulsão social e com um governo sem diagnóstico e sem condição de comandar a recuperação.  Mas o mercado insistirá em uma última tentativa, seguindo o jogo das expectativas sucessivas, conforme você poderá conferir no artigo “Como o marketing reduziu a economia a um produto de boutique”( https://is.gd/WXBqJW).
Henrique Meirelles e sua tropa deixarão de ser a equipe brilhante que salvaria a economia. Daqui para a frente, serão colocados no limbo, e a nova equipe brilhante será a do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que é um Meirelles elevado à tríplice potência.
O problema da equipe econômica que assumiu as rédeas é que o seu objetivo não é o de recuperação da economia, impedindo um desastre social, mas o de destruir qualquer vestígio do modelo anterior, um ideologismo barato e cego, marca, aliás, de boa parte do pensamento econômico brasileiro.

Peça 3 – o governo de transição

Com o fim do governo Temer, aventa-se uma eleição indireta com Fernando Henrique Cardoso, trazendo Armínio Fraga para aprofundar o ajuste fiscal.
Aparentemente, essa loucura não se consumará por dois motivos.
Motivo 1 – FHC refugou.
Em duas manifestações seguidas, FHC admitiu o óbvio: sem a recuperação do voto, através de novas eleições diretas, será impossível a implementação de qualquer programa econômico minimamente consistente. Na verdade, FHC tem noção de suas próprias limitações. Em momentos menos graves – como no processo inicial de consolidação do Real e no início do segundo mandato – FHC foi incapaz de uma ação proativa sequer. Limitou-se a seguir o receituário de seus economistas, de um enorme aperto fiscal, que contribuiu, nos dois casos, para uma economia estagnada durante seus dois mandatos.
Motivo 2 – a aposta errada no aperto
Além disso, caiu a ficha da classe empresarial sobre a loucura de persistir nessa política suicida. Mesmo no mercado, a sensação é que a persistência do quadro recessivo não permite ganhos a ninguém, mesmo ao mercado. E abre o risco de algum populismo de direita, que transforme o mercado no bode expiatório.
A discussão que se iniciará agora é sobre o momento e a oportunidade das novas eleições diretas, uma discussão que levará em conta o potencial eleitoral de Lula e do PT e as alternativas do atual grupo de poder.
O fator Nelson Jobim
Com o PSDB pedindo para afastar de si este cálice, o nome mais forte aventado – lembrado pelo Xadrez de algumas semanas atrás – é do ex-Ministro da Defesa e ex-Ministro do Supremo Nelson Jobim. Tem bom trânsito junto ao PSDB e ao PT e familiaridade com as Forças Armadas, pela condução do Plano Nacional de Defesa.
Como presidente, será uma incógnita. Como candidato potencial, é a melhor aposta até agora.
Mas todas essas alternativas caminham sobre o pântano, representado pelo estímulo fascista às manifestações de rua. Abriu-se nova temporada de estímulo à violência, mostrando que a marcha da insensatez se abateu também sobre os operadores da lei.

Peça 4 - sobre a irresponsabilidade dos golpistas

Não era surpresa para quem tem um mínimo de visão e de responsabilidade institucional. O golpe desmontou definitivamente a democracia brasileira, o modelo que garantiu o equilíbrio político do país desde a Constituição de 1988. Uma mescla de aventureirismo, oportunismo, despreparo, covardia promoveu a abertura da Caixa de Pandora.
Agora, a democracia está desmontada, a economia caminhando para uma depressão. E, no momento, o que se tem é o seguinte:
·      O Executivo liquidado.
·      Uma campanha pesada visando inviabilizar o Congresso.
·      Uma briga de foice entre instituições, com uma cegueira generalizada sobre a gravidade do atual momento.
·      E a ultradireita sendo definitivamente bancada pela parceria Lava Jato-Globo.
O fato de um mero procurador regional ousar afrontar o Congresso em nome pessoal, ameaçando “pedir demissão” de uma força-tarefa para o qual ele foi indicado, mostra a desmoralização institucional do país e a quebra total de hierarquia no próprio Ministério Público Federal. Qualquer deslumbrado, com um metro e meio de autoridade, e uma tonelada de atrevimento, coloca em corner não apenas o Congresso, mas o próprio Procurador Geral.
Até onde irá esse clima? Difícil saber.
Com a delação da Odebrecht, os procuradores da Lava Jato insuflando as manifestações, a crise se aprofundando, o caldeirão das ruas entrará novamente em ebulição, sem que haja uma saída institucional à vista.
A crise começou seu trabalho de espalhar um pouco de bom senso. Mas ainda é uma gota em um oceano de insensatez.

E o pessoal das empresas, fica em que lugar?


Operação Três Climas: PF prende prefeito eleito de Mulungu

A Polícia Federal no desdobramento da Operação Três Climas que investiga irregularidades em licitações, prendeu o prefeito eleito de Mulungu, Robert Viana (PMN), que seria diplomado nesta quarta-feira. Ele foi uma das dez pessoas presas na Operação.
Outros acusados de participarem do esquema também foram presos nesta quarta, entre eles os secretários de educação de Itapipoca, Pacajus e Ocara. Eles são acusados de fraudarem e superfaturarem licitações para transporte escolar das prefeituras dos três municípios.
A Polícia Federal argumenta que houve fraudes em contratos das gestões com duas empresas ligadas ao grupo, que teriam desviado pelo menos R$ 10 milhões. Observa que não há provas do envolvimento dos atuais prefeitos das cidades nos desvios.
Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva (sem prazo), três de prisão temporária (por tempo máximo de cinco dias), seis mandados de condução coercitiva (condução forçada para depoimento) e 24 mandados de busca e apreensão.
Em coletiva no início da tarde, a PF declarou que os  recursos desviados vinham do Fundo Nacional de Manutenção do Ensino Básico (Fundeb) e do Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate).
Durante as batidas policiais, mais de R$ 80 mil em espécie foram apreendidos, separadas entre núcleos “político e econômico” do esquema. Mais de cem agentes foram mobilizados na operação que ocorreu em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) no Ceará.
A Polícia Federal pontua ainda que há indícios de desvio de recursos públicos em obras custeadas por convênios firmados com os Ministérios do Turismo e dos Esportes no município de Ocara. Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em licitação, dispensa indevida de licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O prefeito eleito é sócio de uma das duas empresas envolvidas nas fraudes, que restava serviço em vários segmentos. Os contratos sob suspeita foram celebrados entre 2012 e 2015.
Conforme o delegado Carlos Joecio Duarte de Holanda, o serviço de transporte escolar contratado era superfaturado. As rotas eram superdimensionadas e as empresas contratadas pelas prefeituras para execução direta subcontratavam o serviço, pagando valores muito inferiores ao que recebiam das prefeituras envolvidas, entre outras irregularidades.
Segundo a PF, a fraude envolvia especialmente os repasses federais destinados a ações de Transporte Escolar na Educação Básica (PNATE) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Fiscalização da CGU em Ocara apontou irregularidades na execução de serviços de transporte escolar, incluindo fraudes em licitação e subcontratação integral das rotas concedidas, superdimensionamento de rotas, veículos em péssimo estado de conservação e desvio de cerca de R$ 2 milhões entre 2013 e 2015.
A apuração identificou ainda o desvio de recursos públicos em obras custeadas com convênios firmados com os Ministérios do Turismo e dos Esportes no município de Ocara. Houve irregularidades na construção de estádio municipal e de quadra esportiva, fraudes em licitação e atuação de um dos sócios da empresa investigada na condição de fiscal da obra executada pela própria construtora.
Já em Pacajus, a fiscalização identificou restrição indevida de competitividade em certames licitatórios realizados nos anos de 2013 e 2015; subcontratação de 86,20% do serviço de transporte escolar concedido à empresa investigada; desvio de R$ 1,3 milhão apenas nos anos de 2013 e 2015; superdimensionamento das rotas; veículos em péssimo estado de conservação; e adiamento de contrato com burla à exigência de licitação.
Com Polícia Federal

Criada a UFI. Mas vai ficar aonde?


Comissão da Câmara aprova criação da Universidade da Ibiapaba, no Ceará

Universidade vai beneficiar região com 1,2 milhão de habitantes.
Relatório foi elaborado pelo Deputado André Figueiredo.

Do G1 CE
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (7), relatório que autoriza o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal da Ibiapaba, no Ceará. O relatório, elaborado pelo deputado federal André Figueiredo (PDT), apresenta o  projeto de Lei apresentado pelo deputado Moses Rodrigues (PMDB).

A nova universidade beneficiará diretamente nove municípios cearenses - Carnaubal, Croatá, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, São Benedito, Tianguá, Ubajara, Viçosa do Ceará e Ipu - integrantes da microrregião de Ibiapaba, onde residem cerca de 350 mil pessoas.
Além disso, o impacto social alcançará ainda quarenta e sete cidades que compõem a mesorregião do Noroeste cearense, cuja população é superior a 1,2 milhão de habitantes.

“Decorre daí a importância do oferecimento de uma educação profissional de qualidade como instrumento imprescindível de geração de renda e de democratização de oportunidades de ascensão social, com papel relevante nas políticas públicas dos países em desenvolvimento, como o Brasil”, indicou o deputado no relatório.

Acumulou

Mega-Sena, concurso 1.883: ninguém acerta e prêmio vai a R$ 9,6 milhões

Veja as dezenas sorteadas: 16 - 27 - 28 - 47 - 59 - 60. Quina teve 30 apostas ganhadoras, e cada uma ganhou R$ 56.930,77.

8 de dezembro

Dia de comemorar Nossa Senhora da Imaculada Conceição, padroeira e mãe, guia e guarda.