Ciro fala,os adversários processam


Ciro Gomes acusado de racismo por atacar de novo negro do MBL


Ciro Gomes já foi condenado a pagar R$ 38 mil por ter chamado Fernando Holiday, vereador e líder do MBL, de “capitão do mato”.
Capitão do mato eram negros que ajudavam a capturar escravos.
Ciro voltou a repetir em entrevista à Band News o ataque, indagado se a crítica não era racismo.
Disse: “claro que não”.

E justificou atacando o veredador:
“É um negro traidor da negritude. E quem era o negro traidor da negritude na história brasileira? Esse é o problema, eu sei ler, fiz o primário bem feito”, continua Ciro, antes de responder à própria pergunta: está falando do capitão do mato. “O escravo submetido à humilhação do patrão que aderia a essa humilhação e se prestava ao serviço de matar escravos, açoitar escravos.”
Holiday respondeu: vai entrar com outro processo.

Dicomê da Federal

Curso de Gastronomia é avaliado com nota máxima pelo MEC

O Curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará foi avaliado com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Nos dias 25 e 26 de fevereiro, a comissão de avaliadores do ministério realizou visita ao curso e emitiu conceito 5, posicionando-o no patamar de excelência no ensino.

A graduação em Gastronomia,  que funciona no Instituto de Cultura e Arte da UFC (ICA), no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra, iniciou suas atividades em fevereiro de 2010. De lá para cá, formou 78 profissionais, que atuam hoje como professores (em escolas profissionalizantes e em instituições de ensino superior), gerentes, supervisores de controle de qualidade, chefs de cozinha, empreendedores e em outros cargos no segmento da hotelaria e áreas afins. 

Trata-se de um bacharelado interdisciplinar com oito semestres de duração, que oferta 50 vagas anuais, com entrada única no primeiro semestre do ano letivo. Em 2013, foi reconhecido pelo MEC com nota 3. 

"Essa nova avaliação representa a qualidade que estamos construindo com as pesquisas desenvolvidas, as publicações científicas e a evolução do projeto político-pedagógico (PPC)", analisa a coordenadora do curso, Eveline de Alencar. De acordo com ela, o PPC está passando por reformulação "a fim de se adequar às necessidades que a sociedade vem demonstrando, como, por exemplo, a formação para o ensino em gastronomia e a curricularização da extensão – bastante forte no curso – e também o fortalecimento da pesquisa".

A professora atribui o bom resultado na avaliação do MEC à melhoria nas instalações físicas do curso, à reestruturação do PPC, à formação e qualificação dos professores e servidores e ao apoio da direção e coordenação acadêmica do ICA. No ano passado, foram entregues ao curso os laboratórios de Panificação, de Confeitaria, de Análise Sensorial de Alimentos e Bebidas e dois de Cozinha Quente.

O Curso de Gastronomia tem grade curricular que totaliza 2.240 horas, sendo metade delas composta por aulas práticas. Nessa carga horária, o aluno estuda conteúdos relacionados a manejo alimentício, gestão ambiental e microbiologia, além de realizar intercâmbio com outras áreas, por meio de disciplinas de ética, gestão de pessoas, sociologia, ambientação e design, legislação e química.

O bacharelado em Gastronomia já havia sido avaliado com conceito máximo pelo Guia do Estudante em sua edição de 2019, juntamente com outros 12 cursos da UFC. O Guia é uma publicação da Editora Abril que analisa os cursos de graduação das universidades e faculdades brasileiras.

Zé de Abreu promete viajar o Brasil para derrotar Jair Bolsonaro



Começou como uma simples brincadeira.
Mas, pelo jeito, o ator José de Abreu já está levando a sério.
Zé de Abreu se autoproclamou presidente do Brasil há dez dias.
Viralizou – e muito.

“A coisa agora ficou séria. Ficou séria desde que Lula me apoiou, a Dilma e toda a sociedade civil organizada. PSOL, PCdoB, PT e até PSDB. Jamais imaginei. A coisa cresceu demais em uma semana”
Agora, ele promete viajar pelo Brasil para “mobilizar as forças progressistas”.
“Sem querer, eu consegui furar uma bolha. Estava todo mundo apático, um descrédito total com essa desfaçatez do governo. Eu acho que tive uma intuição. Começou como uma forma de irritar o [Juan] Guaidó, com aquela história de autoproclamado”
O ator que ter uma melhor organização
“A coisa cresceu demais em uma semana. Eu estava sozinho na Grécia, mas aqui vou ter uma equipe pra me ajudar. Vamos aproveitar esse momento pra botar fogo. [Meu ministério] vai analisar os atos que eles [o governo] fizerem para dar propostas mais condizentes com o Brasil. Tem gente já trabalhando na reforma da Previdência.”

Valha-me!




A Fundação Lava Jato vai ficar com uma bolada de R$ 2,5 bilhões, valor bem superior à receita corrente de quase todos os 5.561 municípios do País. A informação é da Veja Online.
Apenas 13 cidades superam esse montante destinado à entidade que nasce com objetivo de criar ações anticorrupção. São elas: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, Recife, Campinas, São Bernardo, Goiânia, Manaus e Guarulhos.
Receita corrente é tudo que os municípios arrecadam menos as transferências da União e dos Estados. É a receita própria arrecadada.
Esses dados vão constar de um documento a ser divulgado pelo grupo Auditores Fiscais pela Democracia.

O curador é o meu amigo Zé Guedes

Casa D’Alva abre exposição inédita de Ismael Nery



A Casa D’Alva abrirá exposição inédita em Fortaleza dia 15 próximo, a partir das 19 horas, com curadoria de Zé Guedes.
Com trabalhos de Ismael Nery, pintor, desenhista, arquiteto, filósofo e poeta brasileiro.
*Sobre Ismael Nery leia aqui.
SERVIÇO
*Casa D’Alva – Rua João Brígido, 948 – Joaquim Távora
*Mais Informações – (85) 3252-6948.

Enquadra como assédio ou na Lei Maria da Penha?

Grave problema politico-policial no Ipu.
A cidade está em polvorosa com a atitude do vereador Moreira Filho, sobrinho do prefeito Sérgio RUfino. Virou escandalo o fato de o vereadaor passar por uma mulher, adversária política e a mandou tomar no...
A dúvida é se enquadra Moreira Filho por assédio ou na Lei Maria a Penha. No Ipu não se fala em outra coisa e até já levantaram duvidas quanto à heterosexualidade de Moreira Filho. Dizem até ser efeito da lenda do Dragão do Ipu, descoberto na escola de samba do Rio.

Eunício recebeu propina da Petrobras em conta na Suíça, diz empresário


Eunício recebeu propina da Petrobras em conta na Suíça, diz empresário

Reprodução/JFPR
Mariano Ferraz denunciou o ex-presidente do Senado, que "nega veementemente" as afirmações do réu Imagem: Reprodução/JFPR
Eduardo Militão e Tales Faria
Do UOL, em Brasília
08/03/2019 20h36

Resumo da notícia

  • Empresário-réu diz que pagou propina para ex-senador Eunício Oliveira
  • Ele menciona pagamentos irregulares a Júlio Lopes e Índio da Costa
  • Todos negam as acusações do réu, que já foi condenado por Moro
  • MP decidirá se aceita pedido de delação premiada do empresário
Um empresário que tenta fechar acordo de colaboração premiada com o Ministério Público disse que pagou propina ao ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) em troca de obter mais contratos na Petrobras. De acordo com Mariano Marcondes Ferraz, os pagamentos ao político eram feitos em uma conta no exterior do próprio cunhado do empresário, mas "cujo beneficiário final" seria o ex-congressista.
O ex-parlamentar refutou as denúncias. "Eunício Oliveira nega, veementemente, qualquer envolvimento com os relatos de 2002 feitos pelo delator, assim como tomará todas as medidas judiciais cabíveis", disse a assessoria de imprensa do ex-senador, em nota ao UOL.
Condenado a dez anos de prisão pelo então juiz Sérgio Moro e denunciado novamente pela Operação Lava Jato, Ferraz é ex-executivo do grupo Trafigura, uma multinacional de comércio de petróleo. Ele tenta um acordo com os investigadores, mas não obteve sucesso até hoje, segundo fontes ligadas ao caso. O empresário entregou documentos e prestou declarações em que acusa, também, o deputado Júlio Lopes (PR-RJ) de receber dinheiro no exterior. Os advogados do político dizem que isso é "falso".
Ferraz acrescenta que o ex-deputado Índio da Costa (PSD-RJ) recebeu dinheiro para protegê-lo na CPI da Petrobras de 2014, mas o político lembrou ao UOL que sequer tinha mandato naquele ano.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recebeu o pedido de colaboração premiada da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, mas mandou tudo de volta para os procuradores de primeira instância. Ela entendeu que não há políticos com foro privilegiado no caso ou fatos que tenham ocorrido durante o mandato deles. Por isso, o caso voltou a ser analisado pela força-tarefa do Ministério Público, que decidirá se aceita ou não o acordo proposto pela defesa de Ferraz.

José Cruz/Agência Brasil
O ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) Imagem: José Cruz/Agência Brasil
Negócios melhoraram depois de contato com Eunício, diz empresário

Nos depoimentos ao Ministério Público, Ferraz disse que, por volta de 2002 e 2003, sugeriu a Eunício indicar dois funcionários para o grupo da Petrobras. Leonardo Goldenberg e Otávio Cintra. A sugestão foi feita a pedido do então cunhado, Antônio Venâncio Silva Júnior. Os dois indicados acabaram nomeados para cargos na BR Distribuidora.
Os rendimentos de uma das empresas de Ferraz, a Fonte Negócios, começaram a melhorar a partir daí. "Os referidos funcionários [Gondelberg e Cintra] beneficiavam a Fonte Negócios, nos processos de compra de produtos pela Petrobras, acarretando o aumento do volume de vendas", narra a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no documento interno do Ministério Público número 8-/2019-GTLJ/PGR. As propinas eram pagas com esse dinheiro.
Um dos meios de distribuir o dinheiro da corrupção era, segundo Ferraz, mandar dinheiro ao exterior para Eunício. Ele usava uma conta no banco UBS, na Suíça, cujo titular era o próprio cunhado, Antônio Venâncio. Mas o "beneficiário final seria o então deputado federal Eunício Oliveira", narra Dodge no documento. O empresário entregou o número da conta aos procuradores.
Outra forma de repassar dinheiro seriam saques em espécie na agência Belletour, no Rio de Janeiro, com a ajuda de um doleiro chamado Wander. Os valores eram entregues a "agentes públicos" depois, segundo Dodge. A terceira forma de pagar propina era usar contas no exterior em nome de Goldenberg e Cintra.