Projetoe Aderlania

*Aderlânia propõe a criação de Programa de Empregos para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar* 

O Ceará poderá ganhar uma ação pioneira, na qual visa permitir que mulheres vítimas de violência doméstica e familiar possam reestruturar suas vidas através do trabalho e da qualificação profissional.

A deputada Aderlânia Noronha (SD) apresentou, nesta quarta-feira (20), o projeto de indicação 45/2019, que cria o Programa de Empregos para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar. O Programa objetiva ajudar mulheres que, após sofrer violência física ou moral, buscam retomar a vida social.

Segundo a parlamentar, faz-se necessária a implantação de mecanismos que livrem a mulher vítima de violência da submissão a seu agressor, entre os quais se inclui a independência financeira. 

_“Apesar de muitas mulheres conseguirem fazer a denúncia logo na primeira agressão, percebemos que o principal motivo para que elas se submetam a permanecer ao lado do esposo ou companheiro é a dependência financeira”,_ ressaltou Aderlânia.

De acordo com o projeto, a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Mulheres e Direitos Humanos ficará responsável pela execução do Programa, podendo firmar convênios com entidades públicas, federais ou municipais, bem como com o Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB e o Poder Judiciário, além de conceder incentivos fiscais para estimular a formação de parcerias com o setor privado.

_“O Programa de Empregos para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar oportunizará cursos, palestras e oficinas, proporcionando formação e qualificação profissional às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Todas as informações, no âmbito do Programa, terão como regra o seu sigilo, incluindo os dados relativos à inserção profissional, endereço e nome do empregador, como a finalidade de proteger as beneficiárias.”_ finalizou Aderlânia.

*EM TEMPO*
O governador Camilo Santana anunciou, no Dia Internacional da Mulher, a criação e implementação de Casas da Mulher Cearense no interior do Estado. De acordo com ele, os novos equipamentos deverão atuar no atendimento especializado das mulheres em situação de violência e na capacitação para a sua autonomia econômica.

Ta no Gilberto

Entenda por que Jair Bolsonaro está despencando no Ibope



A queda de Jair Bolsonaro nas pesquisas é o principal destaque do Canal Meio
Jair Bolsonaro está tendo o pior início de governo desde a eleição de Fernando Collor, em 1989. Segundo a pesquisa Ibope divulgada ontem, a avaliação de que administração é ótima ou boa era feita por 49% dos brasileiros, em janeiro.
Caiu para 39% em fevereiro e para 34%, agora em março. Outros 34% consideram o governo regular e, 24%, péssimo. Os 8% restantes não souberam opinar. Foi uma queda de 15 pontos percentuais em dois meses,
uma perda de três de cada dez apoiadores que tinha. 62% dos brasileiros diziam confiar em Bolsonaro em janeiro. Em março, 49% mantém a impressão. As maiores taxas de desconfiança estão no Nordeste e nas grandes cidades. Os que mais confiam são os evangélicos, os mais ricos, homens e moradores do Sul.
Os pesquisadores fizeram 2.002 entrevistas face a face e a margem de erro é de dois pontos percentuais.

José Roberto de Toledo:
“O Ibope não pesquisou as razões que levam os brasileiros a avaliar bem ou mal o governo. Mas pesquisas de outros institutos que não foram divulgadas para o público em geral apontam pelo menos três motivos para a diminuição da taxa de ótimo e bom de Bolsonaro: sua vizinhança com a milícia no Rio de Janeiro e as denúncias de corrupção envolvendo seu filho Flavio, a falta de medidas práticas que tenham resultado em diminuição da violência urbana e, finalmente, o destempero demonstrado pelo presidente em suas manifestações públicas, principalmente por meio do Twitter durante o Carnaval.” (Piauí)
Paulo Celso Pereira:
“Uma das origens da crise que fulminou a ex-presidente Dilma estava na incompreensão da petista em relação ao resultado de sua reeleição. Após derrotar Aécio Neves pela menor margem vista em nossa história, Dilma entendeu que a população lhe dera salvo conduto para dobrar a aposta em seu estilo. Tratava-se do oposto. Desde que foi eleito, Bolsonaro adotou postura semelhante. Em nenhum momento fez acenos aos derrotados e seguiu com ataques a inimigos reais e imaginários, todos que não partilham integralmente de sua visão de mundo. Sua chegada ao Planalto não foi consequência de um alinhamento da sociedade com o discurso extremista. Pelo contrário. A principal razão para sua eleição foi a rejeição da sociedade a dar mais um mandato ao PT. Em vez de olhar para o resultado com humildade e buscar um caminho que unisse o país após quatro longos anos de crise política, suas manifestações são direcionadas para os militantes mais aguerridos da direita. Nessa trilha, Bolsonaro abriu mão inclusive de organizar uma base parlamentar que dê sustentação às reformas. A pesquisa Ibope divulgada ontem mostra que a estratégia está dando errado.” (Globo)
Bruno Boghossian:
“Celebrado pelo clã Bolsonaro, o estrategista Steve Bannon define o populismo como um modo de governar que se aproxima do povo para driblar as elites políticas. ‘É basicamente garantir que a classe média e a classe trabalhadora terão um lugar à mesa’, disse. Os números da última pesquisa Ibope indicam que o presidente perdeu pontos fora dos palácios. O tombo foi mais forte em segmentos de renda baixa e intermediária. Um de cada três brasileiros de classe média que consideravam o governo ótimo ou bom mudou de ideia. Assim como Bannon, o presidente contava com o apoio popular para tratorar as resistências dos caciques do Congresso. Se não recuperar pontos nas ruas, ele corre o risco de fica

Viva do Zé do Mangue

Agência UFC: recuperação de manguezais para reduzir efeitos das mudanças climáticas

Um trabalho desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) da Universidade Federal do Ceará aponta que áreas de manguezal que recebem projetos de recuperação têm maior capacidade de retirada de carbono da atmosfera do que áreas que se recuperam naturalmente. O estudo identificou ainda que os caranguejos desempenham papel fundamental nesse processo.

A pesquisa avaliou a retirada de carbono da atmosfera em duas áreas de manguezal degradadas, situadas em um afluente do rio Potengi, em Natal, no Rio Grande do Norte. Uma das áreas recebeu projetos de recuperação e a outra se regenerou naturalmente.

Os resultados indicaram que, passada uma década do começo da recuperação, a área que recebeu plantio da espécie Rhizophora mangle apresentou capacidade de estoque de carbono quase duas vezes superior à da área que não sofreu manejo.

Vixe!

O presidente Antonio Neto divulgou nota, em nome da CSB, sobre a visita de Bolsonaro aos Estados Unidos e as consequências disso para o País e o povo brasileiro.
Leia abaixo:

A lamentável visita de um "bajulador" aos EUA
A passagem do presidente Jair Bolsonaro e sua "comitiva" pelos Estados Unidos deixará profundas feridas na estima e nos interesses econômicos do Brasil e dos brasileiros.
Do ponto de vista diplomático e político, Bolsonaro serviu de chacota para a imprensa norte-americana que o tratou como "bajulador" de Trump, "constrangedora" para o Brasil, além de destacarem seu envolvimento com membros da milícia carioca.
Em relação aos interesses comerciais do País, a viagem não poderia ser pior, pois não trouxe nenhum benefício para a nossa economia, pelo contrário, entregou o que tinha na mão para agradar os americanos, como o fim dos vistos, o compromisso de desistir dos benefícios que o Brasil possui na Organização Mundial do Comércio, que já nos rendeu o direito de represália aos EUA pela utilização de subsídios ao algodão, além de abrir a base de Alcântara para uso dos americanos. Além disso, busca a entrada no Brasil na OCDE (grupo de países ricos), fato que é prejudicial para as exportações brasileiras ao nos forçar a competir numa igualdade de condições que não possuímos.
De lá não trouxe nada, além da tradicional necessidade de se retratar por declarações desastrosas e preconceituosas contra os próprios brasileiros que buscam os Estados Unidos para trabalhar.
É triste e vergonhoso para a diplomacia brasileira, de grande tradição e preparo, ter sua história manchada por essa passagem vergonhosa e entreguista de um mandatário do País.
Antonio Neto
Presidente da CSB

Heitor, a bronca do dia

Heitor Férrer critica silêncio do governo sobre reajuste dos servidores

O deputado estadual Heitor Férrer (SD) voltou a cobrar, nesta quarta-feira (20), na tribuna da Assembleia, o reajuste salarial para os servidores públicos do estado. O parlamentar criticou ainda a falta de resposta do governo sobre a matéria, que deveria ter sido encaminhada à Casa em fevereiro.

“O governo joga para a plateia a ideia de que o PIB do estado cresce mais que o PIB nacional, mas não tem dinheiro para dar o reajuste dos servidores, não é nem o aumento. O governo descumpre a lei, que determina a data base para janeiro, e frustra o servidor público”, lamentou Heitor.

Bancada do livro X Bancada da Bala

Precisamos de mais livros e menos armas”, 

defende Acrísio Sena

Utilizando matérias publicadas na imprensa local e evocando a tragédia de Suzano, o deputado estadual Acrísio Sena (PT) novamente criticou a proposta de flexibilização do porte de armas do presidente Bolsonaro. “O Brasil está na contramão da história. Países de todo mundo – como Reino Unido, EUA e Nova Zelândia, que também foram atingidas por massacres – estão revisando ou rediscutindo sua legislação sobre armas”, alertou o parlamentar.
Acrísio Sena lembrou de projetos de sua autoria, apresentados na Câmara Municipal de Fortaleza, tais como a Área de Segurança Escolar – para fiscalizar o entorno da escola – e o Programa de Assistência Social nas escolas, tornando obrigatória a presença de psicólogos e assistentes sociais nestes ambientes.
“Precisamos flexibilizar o porte de livros e não porte de armas, de mais verbas para educação e monitorar a saúde mental de nossas crianças e adolescentes. Por isso, encaminhei ofícios para a Secretaria e para o Conselho Estadual de Educação sugerindo a discussão de questões de gênero, racismo, homofobia, intolerância religiosa e outros temas polêmicos. A escola deve ser o principal locus deste debate”, finalizou.

Projeto Cactus


AUDIC DESTACA PREPARAÇÃO DE ALUNOS

Uma jornada de aprendizado suplementar, com 350 alunos do sistema público, tem início, neste mês de março, nos municípios de Tauá, Jijoca de Jericoacoara, Capistrano, Cruz e Acaraú.

Este é o objetivo do Projeto Cactus, idealizado pelo jovem tauaense Davi Araújo, estudante do Instituto Tecnológico de Aeronática (ITA).

A iniciativa, que prepara alunos para olimpíadas científicas e a conquista de bolsas de estudo nas melhores escolas privadas do país, foi alvo de homenagem prestada pelo deputado Audic Mota (PSB).

Em pronunciamento, realizado na sessão plenária desta quarta-feira, 20, o parlamentar destacou a missão do projeto ao promover capacidades de superação e quebra do ciclo social por meio da Educação.

“Um verdadeiro gesto de retribuição desse jovem tauaense pelas oportunidades recebidas. Ele dedica sua vida ao estudo e devolve em forma de incentivo ao estudo. Algo que serve de exemplo para o Brasil”, destacou Audic Mota.

Sem fins lucrativos, o Projeto Cactus é sustentado com o trabalho voluntário de professores, a parceria de empresas e prefeituras, doações e dedicação da equipe de coordenadores.

O projeto seleciona alunos por meio da Olímpiada Cactus de Ciência (OCC), com aulas voltadas, majoritariamente, às disciplinas de ciências exatas.