Coluna do blog


Fátima (Portugal) 12 graus – 13 de maio
São dezenas, centenas de milhares de cristãos, católicos, religiosos que desde ontem se juntam aqui, buscando na data, as bênçãos, ou agradecendo a generosidade de Nossa Senhora de Fátima no atendimento às preces a Ela elevadas. Dia da primeira das aparições da Virgem de Fátima, marcada pela Igreja como a data máxima de se glorificar a Santa que apareceu aos pastorinhos, o 13 de maio, hoje com 102 anos, teve marcado, dois anos passados, a beatificação das crianças que tiveram as visões e receberam nas aparições, mensagens que mais tarde seriam passadas à humanidade religiosa. Estar em Fátima é bênção. Partilhar as celebrações é glorificar seu nome. Agradecer, um ato de contrição e coragem, de pedido de perdão e congraçamento. Estar em Fátima, como ouço ao conversar com gente do mundo inteiro, nas mais diversas línguas, é ser humilde para reconhecer a graça recebida, a prece ouvida, a gratidão exercitada. Se a política ferve na Europa, aqui a paz impera e a religiosidade aflora.

A frase:"A 13 de maio na Cova da Iria,no céu aparece a Virgem Maria". Reverência à Senhora de Fátima.



O pior cego é o que arranca fora o próprio olho. (Nota da foto)
Um dos instrumentos de trabalho mais importantes para quem toca a economia nacional são os dados a respeito da população. Aliás, estes dados são fundamentais para todas as áreas que pensam o país. Ao cortar as verbas para a realização do Censo 2020, o governo mostra que prefere viver no seu mundo virtual do que se alimentar da realidade. A falta de dados em 2020 condena o país a andar caolho por décadas.

Zé Sarto no Narcélio
Presidente da Assembléia do Estado do Ceará,falando no programa  Narcélio Limaverde, enfatizou a defesa do BNB e órgãos de desenvolvimento regionais: “Lutar pelo fortalecimento desses órgãos é de grande importância, pois é a partir deles que poderemos viabilizar uma redução das desigualdades regionais”.

Birinaite
A hipocrisia religiosa, aquela que leva o fiel Maria-vai-com-as-outras a seguir cegamente o “pastor” nas suas perorações, perdeu feio a disputa pela legitimidade ou não de bebidinhas nas praças esportivas do Ceará. Perdeu feio, mas não perdeu a pose nem o ódio programado.

Destruição
A população de Caucaia não anda em estado de graça com a Prefeitura do município. A buraqueira nas estrada, as rampas de lixo acumuladas, a falta de clareza nos gastos da casa e o que chamam de abandono levaram ao caos, assim o diz o povo na televisão.

Perdeu play boy
“Eles vão perder, mas o problema está no dano que já estão causando”. Este é o comentário do jornalista Wiliam Wack, aquele que a Globo dispensou por racismo, ou coisa parecida, apostando que os radicais de direita do Governo, perderão para a outra direita, a militar.

O bondinho do Juazeiro
O Prefeito Zé Arnon e o Governador Camilo Santana assinaram pauta de compromisso para o início das obras de construção do teleférico de Juazeiro do Norte. Uma obra importante para o desenvolvimento do turismo regional.

Fuxicada de Brasilia
Anastasia, senador, Tasso, senador. Os dois estariam em pé de guerra contra a turma tucana que meteu a mão na jaca e esculhambou o que chamam de honorabilidade do PSDB. Os dois poderiam deixar a tucanagem a qualquer pulo novo na Lava Jato.

Merchan
Zé Ailton, o Prefeito do Crato, faz merchan da ExpoCrato, evento programado para julho no Cratinho de açúcar. Convida todo mundo pra ir pra terra dele. Diz que vai ser a maior e mais rica ExpoCrato de todos os tempos.

Bom dia

Artigo do LE MONDE que retrata muito bem o atual governo brasileiro,vale muito a pena ler até o final...*

O principal representante do lumpesinato nas esferas do poder é o próprio presidente da República. *Expulso do Exército por indisciplina, Jair Bolsonaro* buscou a carreira parlamentar como meio de vida. Em 28 anos de Congresso, teve atuação apagada e agregou-se ao chamado baixo clero da instituição. 

Bolsonaro nunca representou um setor social específico, mas surfou em ondas de insatisfação difusas do eleitorado pobre do Rio de Janeiro e no corporativismo da massa militar. Seu mentor, Olavo de Carvalho, sujeito sem ocupação definida, é um lúmpen da intelectualidade, misto de astrólogo e guru de vasta legião conservadora. Damares fez sua carreira nas igrejas pentecostais e não se sabe de seus vínculos claros com o mundo formal do trabalho. O mesmo se dá com outro ativista pentecostal, Marcelo Álvaro Antônio, chefe da pasta do Turismo. Vélez Rodríguez, por sua vez, é um obscuro professor universitário, sem publicações relevantes e desconhecido em seu meio. Araújo expressa uma ínfima minoria no Itamaraty.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, é um economista marginal, tanto na academia quanto no mercado. Pérsio Arida, um dos criadores do plano Cruzado (1986) e ex-presidente do BNDES e do Banco Central no governo FHC, tem opiniões arrasadoras sobre ele. Em setembro de 2018, Arida declarou ao jornal O Estado de S. Paulo que “Paulo Guedes é um mitômano (…). Nunca escreveu um artigo acadêmico de relevo e tornou-se um pregador liberal. (…) Ele nunca dedicou um minuto à vida pública, não tem noção das dificuldades. Partiu para uma campanha de difamação que é de um grau de incivilidade que não se vê em outro assessor econômico”.  Envolvido em acusações de fraudes em fundos de pensão, Guedes pode ser classificado sem erro como um lumpenfinancista.

Entre os militares, o astronauta Marcos Pontes foi para a reserva após seu voo orbital em 2006. Tornou-se palestrante de autoajuda, vendedor de travesseiros e guia turístico na Flórida. Ou seja, passou a viver de expedientes que não deram muito certo até ser recolhido por Bolsonaro.

O PSL, partido do presidente, por sua vez, é quase todo composto por aquilo que Marx classificou como lumpesinato no Dezoito brumário: “Rufiões decadentes, com meios de subsistência duvidosos (…), rebentos arruinados e aventurescos da burguesia (…) vagabundos, soldados exonerados (…), trapaceiros, (…) donos de bordel, (…) em suma, toda essa massa indefinida, desestruturada e jogada de um lado para outro, que os franceses denominam la bohème [a boemia]”.

Qual o problema de um governo ser dirigido pelo lumpesinato de diversas classes? 

O lumpesinato, por característica inata, é avesso a qualquer projeto coletivo de longo prazo. Não é classe, não é coletivo, não forma grupos. Não há previsibilidade ou rotina possível em um conjunto de indivíduos para os quais vigoram as saídas individuais e a disputa de cada um contra todos.

Pode-se afirmar que o lumpesinato vive no Estado de Natureza conceituado por Thomas Hobbes, em Leviatã (1651). Trata-se de uma situação anterior à criação do Estado, sem regras ou normas, em que “todo homem é inimigo de todo homem”. 

Nas palavras de Hobbes: “Numa tal situação não há lugar para a indústria, pois seu fruto é incerto; consequentemente não há cultivo da terra, nem navegação, nem uso das mercadorias que podem ser importadas pelo mar; não há construções confortáveis, nem instrumentos para mover e remover as coisas que precisam de grande força; não há conhecimento da face da Terra, nem cômputo do tempo, nem artes, nem letras; não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um constante temor e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”.

Não há descrição mais apropriada para um mundo traçado por Jair Bolsonaro em discurso proferido para uma plateia de extrema direita em Washington, em março último: “O Brasil não é um terreno aberto onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa. Desfazer muita coisa”.

Não se trata de deslize de um improviso mal feito. Hamilton Mourão já havia declarado ao jornal Valor Econômico em fins de 2018 que o governo faria “um desmanche do Estado”.

São frases-síntese de um governo lúmpen que se move por pequenos e grandes negócios de ocasião. Em geral, eles se dão por fora da política institucional e de suas regras e, não raro, apelando para situações de força. Uma administração de todos contra todos.

 

¨O lumpesinato no poder - Bolsonaro,100 dias¨. Especial da edição digital de Le Monde Diplomatique Brasil
*Gilberto Maringoni e Artur Araujo

Bom dia


Não façamos nada hoje, a não ser reverenciar as mães que estão aqui, as mães que nunca nos deixaram ou deixarão. Salve o Dia das Mães, salve o mundo de cada mãe.

Eleição na ACI

Chapa única "Cidadania, Ética e Liberdade" inscrita para as eleições da Associação Cearense de Imprensa
A chapa "Cidadania, Ética e Liberdade" está registrada como a única concorrente às eleições para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da Associação Cearense de Imprensa (ACI), que serão realizadas no dia 7 de junho próximo, na sede da instituição (rua Floriano Peixoto, 735 - Centro), das 8 horas às 18 horas. A chapa, que tem como candidato à reeleição o presidente da ACI Salomão de Castro, tem em sua composição diretores que concorrerão a um novo mandato e sócios que disputam pela primeira vez. As eleições serão realizadas para a definição dos dirigentes da Associação no período 2019/2022.
O edital com a divulgação do registro da chapa foi divulgado na última quinta-feira (09/05) nos jornais Diário do Nordeste, O Povo e O Estado. O pedido de registro foi encaminhado pelo representante da chapa "Cidadania, Ética e Liberdade", Gutemberg Figueredo, ao presidente da Comissão Eleitoral da ACI Raimundo Nonato de Carvalho.
Confira a composição da chapa “Cidadania, Ética e Liberdade” - Diretoria Executiva: Presidente: Salomão de Castro; Vice-presidente: Gutemberg Figueredo; 1º secretário: Paulo Paiva; 2º secretário: Ademir Costa; 1º tesoureiro: Antonio Galdino; 2º tesoureiro: Antonio Edísio; Diretora de Comunicação Social: Márcia Catunda; Diretor de Patrimônio: Flávio Vasconcelos; Diretor de Biblioteca e Hemeroteca: Nilton Melo Almeida; Diretor de Atividades Sociais e Culturais: Helly Ellery; Suplentes: Emília Augusta Bedê e Wagner Paiva; Conselho Fiscal - Titulares: Mara Cristina, Rita Silveira e Vicente Alencar; Suplentes: Antonio Lima Júnior, Sylvia Helena Braun e Telma Costa.
Também foram registradas cinco candidaturas à Comissão de Ética da ACI, cuja eleição se dará de forma nominal, também no dia 7 de junho: Adísia Sá, Antonio Reinaldo Oliveira, Arleni Portelada, Gilson Moreira e Wilame Moura.

Professor de Sobral integra publicação internacional sobre doença dos nervos da face



O Prof. Paulo Roberto Lacerda Leal, do Curso de Medicina do Campus da Universidade Federal do Ceará em Sobral, foi o único pesquisador brasileiro selecionado para integrar a publicação European Academy of Neurology Guideline on Trigeminal Neuralgia. O trabalho, que contou com a participação de 14 especialistas internacionais em neuralgia do trigêmeo, aborda um novo consenso europeu sobre a doença incapacitante que afeta os nervos da face.

O artigo será publicado em junho, no European Journal of Neurology, principal comunicação científica europeia na área de neurologia. O texto traz recentes evidências sobre a importância da imagem na investigação diagnóstica da doença, bem como resultados sobre os principais tratamentos clínicos e cirúrgicos.

O convite ao Prof. Paulo Roberto Leal é fruto de seus mais de 15 anos de pesquisas sobre a enfermidade, que resultaram em publicações em jornais de relevância internacional, capítulos de livro e prêmios em congressos.

O artigo pode ser encontrado on-line gratuitamente, na íntegra, no site do European Journal of Neurology (http://bit.ly/2VrepLh).

NEURALGIA DO TRIGÊMEO – Conhecida como tique doloroso, a enfermidade é caracterizada por uma dor intensa e súbita em um lado do rosto. Descrita como equivalente a um choque, essa dor pode ser desencadeada por mastigação, fala ou escovação dos dentes, entre outros fatores. É uma doença incapacitante, e, segundo evidências, a maioria dos casos ocorre devido à compressão do nervo trigêmeo, que fica na face, por um vaso sanguíneo.

Boa tarde

Sábado chegando tarde parece que houve bundalelê na sexta. Não houve. Resolvi fazer a experiencia de um voo da querida Air France pro meu 13 de maio. Fortaleza-Paris-Lisboa=Fatima. Na saida, fora o vizinho de cadeira, com ar de doido, conversando sozinho e jogando paciencia na tela da cadeira, tudo normal. depois do jantrzinho de classe econmica, como todo mundo conhece, o vinho sem marca e a manteiga do pão vigor, foi um susto. No traves de Cabo Verde, por onde a caminho da Europa quem sai de Fortaleza, deixa à direita, vi no datashow que Cabo Verde estava à esquerda. Acompanhei ateh o pouso em Dakar, na Africa, totalmente fora da rota. Foi quando vi uma ambulancia ao pe da escada do 340A e entendi. Subiram paramedicos. Desceram um mulher e um homem.O homem apoiado. O comandante saiu da cabine conversou com médicos, esperou abastecmento e decolamos quase tres horas depois. Comunicação com brasileiro, zero.Se voce não falar frances ou ingles, não vai saber o que está ocorrendo a bordo ou no voo. Atrasados na chegada a Paris, o suplicio foi conseguiu chegar a tempo para conexões. Quem conseguiu, pra POrtugal, por exemplo, ficou sem a mala e com a roupa do corpo. As 11 horas prometidas para chegar a POrtugl viraram 20, bem menos que as 7 horas de voo direto da velha TAP, o dobro do preço da passagem mas ligeirinha danada.

E o COAF, hein?

Comissão aprova transferência do Coaf para o Ministério da Economia

Por 14 votos a 11, a comissão especial mista que analisa a Medida Provisória da Reforma Administrativa (MP 870/19) decidiu tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e transferi-lo para o Ministério da Economia.
A permanência do Coaf na pasta comandada por Sergio Moro era defendida pelo ministro. A mudança teve o apoio dos partidos do chamado centrão (DEM, PP, PSD, PR, PTB, PRB, Pros, Podemos e Solidariedade) e da oposição.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Criado em 1998, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Coaf é uma órgão de inteligência financeira do governo federal que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro.
Demarcação
A comissão também aprovou, por 15 votos a 9, emenda para que a demarcação de terras deixe de ser uma atribuição do Ministério da Agricultura (Mapa). Os parlamentares decidiram suprimir do texto da MP o trecho que transferia essa responsabilidade ao Mapa. O retorno da Fundação Nacional do Índio (Funai) ao Ministério da Justiça já estava previsto no relatório do líder de governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), apresentado na última terça-feira (7). Com a nova emenda, a demarcação de terras voltará a ser responsabilidade da Funai.
Tramitação
A votação desta quinta-feira foi apenas a primeira etapa da MP que trata da reforma administrativa. As mudanças aprovadas hoje ainda precisam ser também aprovadas pelo plenário da Câmara e depois pelo do Senado. Para não expirar, o texto de conversão da medida provisória precisa ser ter a votação concluída nas duas Casas até o dia 3 de junho.